8- VALERIA

1104 Words

CAPÍTULO 8 VALÉRIA NARRANDO O tempo dentro daquela cela parecia não passar. Eu já tinha perdido a noção se era segunda, terça ou quinta-feira. A luz que entrava pelas grades lá em cima m*l iluminava o chão. E o frio… o frio batia nos ossos, ainda mais quando a madrugada batia forte. Eu encolhida num canto, com a roupa suja, o corpo doendo e a alma sangrando. Mas naquela manhã… teve algo diferente. Escutei o barulho do cadeado girando. As correntes arrastando devagar. Meu corpo enrijeceu na hora. Cada vez que aquele barulho vinha, podia ser qualquer coisa: grito, ameaça, mais humilhação. Mas não. Dessa vez, um dos carcereiros apareceu com uma bandeja. Tinha um pão vom mortadela, duas banana, mas também tinha uma garrafinha de água mineral. Água mineral. Parei. Olhei praquilo como se

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