CAPÍTULO 121 VULCÃO NARRANDO: Cheguei na boca e já senti o cheiro do bagulho no ar. O corre tava rodando liso, molecada na atividade, vapores espalhados na frente, cada um na sua responsa. Assim que desci do carro, geral virou o pescoço, e logo os moleque vieram no meu rumo. — Salve, patrão! — gritou um dos vapores, todo animado. — Tá melhor, chefe? — E aí, Vulcão, firmeza? — outro já meteu a pergunta, estendendo a mão. — A quebrada tava até estranha sem tu aqui na frente. Cumprimentei cada um, aquele aperto de mão firme, olho no olho. — Tô me recuperando, truta. O bagulho foi f**a, mas tu sabe que eu não caio fácil não. Aqui é Vulcão, p***a. Os moleque deram risada, alguns até soltaram aquele assobio de respeito. Eu percebia nos olhos deles a importância de eu aparecer ali, de mos

