62- VULCÃO

1000 Words

CAPÍTULO 62 VULCÃO NARRANDO: Mano, quando a Renata soltou aquilo, foi tipo uma facada atravessando meu peito. — Cê fala isso hoje, amanhã pode ser diferente. Eu não confio fácil, Vulcão. Já apanhei muito da vida pra acreditar em papo bonito. Fiquei parado, encarando ela, sem reação por uns segundos. Eu, que sempre tive resposta na ponta da língua, me senti travado. Respirei fundo, tentei não deixar a voz falhar: — Eu não tô de caô, não, Renata… tu acha mesmo que eu sou desses? c*****o, eu nunca precisei fazer média pra ninguém, tá ligado? Se eu tô falando é porque é de verdade. Ela largou a vassoura de novo, suspirou e virou de lado, sem me encarar. — Não precisa se explicar não, Vulcão. Eu sou só a faxineira aqui. Não é meu papel querer entender tua vida, nem acreditar ou não no qu

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD