CAPÍTULO 48 VULCÃO NARRANDO: Eu não entendi muito bem o que aconteceu dentro de mim naquele instante. O vapor voltou, inclinou a cabeça pro meu lado e soltou, quase sem emoção: — Patrão… ela falou que não vai subir, não. Eu só fiquei olhando pra cara dele, segurando o copo. As palavras demoraram uns segundos pra encaixar no meu cérebro, e quando bateram, veio aquela raiva seca, silenciosa, que eu não tava esperando sentir. Quem ela pensa que é pra me recusar? Eu não sou qualquer um nesse baile. Eu sou o Vulcão. O sub desse morro, o cara que faz os outros se curvarem com um olhar. E mesmo assim… Renata disse “não”. Minha mandíbula travou, e eu virei o copo de whisky com energético de uma vez só, sentindo a garganta queimar. O gelo bateu no fundo, fazendo aquele barulho seco, e eu sent

