66- MORTE

1204 Words

CAPÍTULO 66 MORTE NARRANDO Tava na contenção da boca, conferindo a contagem do movimento da madrugada, quando vi de longe um menor passando apressado. Nada demais se ele não tivesse com aquela corrente grossa balançando no peito. E não era qualquer corrente não… era a do Macaco. Aquela mesma que ele usava colada na alma, que ninguém botava a mão, nem pra limpar. Franzi a testa. — Ei, menor! — gritei. O moleque congelou. Voltou os olhos pra mim com aquela cara de quem sabia que tava carregando problema no pescoço. Me aproximei devagar, como quem não quer nada. — Essa corrente aí… onde tu arrumou? Ele engoliu seco, travado. Depois de uns segundos tentando inventar uma desculpa, soltou de uma vez: — A patroa que deu, Morte… juro. Ela botou tudo pra fora lá da casa. Disse que podia peg

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