Capítulo 3 – Terror

1230 Words
Aquela garota é atrevida, uma coelhinha que trabalha vendendo a p***a do corpo e que tenta me provocar recusando sexo, mas isso não vai ficar assim, aquela p***a de cheiro, os olhos dela, a boquinha sexy me deixaram maluco, não que eu queira colocar na p***a do meu nome, eu não quero isso, não pretendo ter uma mulher, mas ousadia dela merece uma guerra particular, para saber que não se dar para desafiar o Terror. Ao sair daquele lugar, eu me sentei no bar, observei todas as mulheres dançando ali, ela não estava mais, mas eu estava e sabia o que queria. — Alguma coisa para beber, gatinho? — a Tigresa parou do meu lado. — Seu chefe, quero falar com ele agora — vociferei. Ela se afastou e quando voltou foi com um homem ao seu lado, ele era alto, aparentava ter uns 35 anos, cabelos preto e usava um sobretudo. — No que posso te ajudar, senhor? — ele questionou. — Seu escritório, vamos tratar lá, em seguida vou para casa — expliquei. Ele caminhou comigo pelo corredor, surpreso pela minha presença, mesmo sem eu me identificar, ele sabia que eu era um dos linhas de frente do Comando, que fazia parte do conselho e que dominava o CPX, era um dos homens na cúpula que comando o trafico no Rio. Quando a porta se fechou atrás das minhas costas, não perdi tempo, queria ser franco e jogar limpo para que ele entendesse que para mim só existia aquele acordo. — A garota que dançou para mim hoje, eu vou pagar muito caro e quero exclusividade, ela dança para mim todas as noites e se for possível, quero o programa também — ordenei. — A gata? — ele perguntou. — Não, a Coelha — disse frio. Ele ficou surpreso, parecia não entender o que estava acontecendo ali. — Eu ordenei a gata, ela trabalha fixo aqui e sabe como funcionam as coisas. A coelha é freelance e não faz programa… — Não interessa, trate de resolver a p***a do assunto, pois eu voltarei aqui amanhã e se ela não estiver, você pagara por isso — ameacei me levantando. Tinha sido muito claro com ele, esse era o meu jeito de agir e aquela garota insolente não tinha escolha, ela iria provar do veneno destilado por mim, iria ver o que acontece com a pessoa que diz não para mim, que n**a aos meus desejos. […] Após sair daquele lugar, eu seguir para o bailão, VP e Coringa estavam no camarote curtindo a noite, tava tudo muito bem quando peguei um copo de vodka, eles se aproximaram sorrindo. — Qual é? Você saiu para se divertir com uma p**a e volta com essa cara? Pelo visto não comeu bem — Coringa procurou graça. — Se f***r, já foi? — indaguei frio. — Eu já dei uma rapidinha no banheiro da quadra, agora você… pelo visto não conseguiu nem um boquete — declarou. — Tem horas que a minha vontade é meter uma bala na sua cabeça, sabia! Se tivesse uma irmã, ela iria me satisfazer bem gostoso — devolvi a afronta. — Assim como a sua me satisfaz? — ele brincou testando minha paciência e eu me levantei o empurrando com força. — Ta me tirando? Não se atreva a brincar com coisa sagrada, p***a! — vociferei. — Perdão, não ta mais aqui quem falou, nós dois somos amigos, não precisa ficar nervoso — ele disse se afastando. Eu estava puto mesmo, me sentei e fiquei observando o movimento, passaram alguns minutos e o Esquerdo apareceu, ele era novo no nosso bonde, estava atualmente tomando conta dos vapores, mas to ligado na dele. — Dia de bailão o morro fica frenético para c*****o, os playba tudo subindo a favela para comprar droga e participar do bailão, esta tudo bem encaminhado e o lucro entrando — ele disse irônico. Não conseguia dar confiança aquele cara, tinha algo de errado nele e isso estava nítido para mim, fiquei de canto observando o Coringa e o VP conversando com ele enquanto bebia. —Tem algo errado, patrão? — ele se referiu a mim. — Quem disse que tem o direito de falar comigo? Para mim é apenas um vapor como todos os outros e não te dou essa i********e. Você responde para o VP, meu contato é com ele e o Coringa. Se liga na caminhada que eu estou na sua cola — bradei para ele que recuou. Não tinha que força simpatia, eu era a p***a do patrão e homem nenhum nesse c*****o tinha mais poder do que eu nesse morro! Me levantei afastando-me deles, mas antes de sair ouvir o VP falando. — Ele ta atacado, acho que tem haver com b****a, não leva a serio… Fingir não ouvir, aquele baile não era meu lugar naquela noite, não era o que eu queria. Estava cansado e com raiva e quem atravessasse a p***a do meu caminho iria pagar com a vida. Meu Desejo era encontrar ela de novo, olhar nos olhos e dizer que ela vai pagar por tentar ser esperta demais comigo. Ela vai ser minha, nem que seja para t*****r e humilhar depois. Seguir caminhando para fora do bailão, quando a Marcinha atravessou meu caminho com um short curto, croped e cabelo longo. Ela morde os lábios e se aproxima. — Ta tenso, quer que eu te faça relaxar? — ela tocou meu peitoral. — Sabe como você vai conseguir me fazer relaxar. Marcia? — ela meneou a cabeça em negativo. — Se sumir agora da p***a da minha frente — vociferei e ela correu. Sabia o quanto eu era sanguinário e quanto eu poderia fazer merda se continuasse me desafiando. Eu queria ir para a p***a da minha casa, tomar um banho, fumar um baseado e dormir para esquecer daquela coelha desgraçada que ousou me negar. Mas Lilica era curiosa, quando passei pela porta de casa ela me surpreendeu com questionamentos que eu não queria responder. — Sua cara, hoje voltou mais irritado, esta piorando, mais irritado que o normal e isso me deixa muito preocupada — ela tocou meu rosto. — Estou bem Lili, não se preocupe com isso, apenas se preocupe com você e o seu bem estar — afirmei beijando sua testa. Por mais nervoso que seja, com ela eu sou calmo, não gosto de gritar com a Lili, mesmo sabendo que as vezes ela passa do limite, tem curiosidade, gosta de ir participar dos bailes, me deixa nervoso, mesmo assim eu a amava e protegeria a única pessoa que importa para mim nesse mundo a minha irmã. — Tudo bem, você vai dormir? — questionou. — Sim, eu tenho muita coisa para resolver amanhã, portanto, vou descansar a cabeça e você deveria fazer a mesma coisa — aconselhei dando um beijo na sua testa antes de subir as escadas. Eu queria mesmo dormir, mas seria impossível, eu estava inquieto, aquela dança, o olhar de medo, o jeito inocente me intrigava e me fazia querer entender o que estava acontecendo, por que alguém como ela estaria ali? Ela não faz programa, mas é uma p**a pois vende a p***a do corpo para aqueles velhos, ela é cheirosa, eu quero uma noite com ela e vou fazer de tudo para isso acontecer, nem que eu precise virar a vida dela toda de ponta a cabeça.
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