CAPÍTULO 1

1727 Words
WILLIAM Ellen tinha uma sala na Star, havia duas cadeiras diante a mesa de madeira com um tampão de vidro e embaixo desse tampão havia vários papéis e números que eu não fazia ideia para que serviam, como uma foto dela com Rick e Nathan sorrindo, a sala dela tinha as paredes cinzas, na janela havia uma cortina branca e sobre a mesa não havia muito, havia o notebook dela cheio de adesivos e um telefone e um pote cheio de lápis, havia um armário e um quadro na parede e havia um calendário pregado na porta com a imagem de plantas floridas. Era fofa. Eu estava ali parado, na cadeira dela, encostado e relaxado. Mas sobre o meu colo tinha a revista impressa e tinha marcado na minha parte. Três folhas falando tudo, na verdade quase tudo, mas era algo fodido de bom e a maneira como ela colocou. p***a, era fodida a matéria. Eu precisava agradecer. Da minha forma. Eu havia me livrado do processo mentiroso e agora tinha uma retratação f**a na minha cara. Nunca fui ingrato com ninguém que me ajudou. Na verdade depois da confusão no prédio dela as coisas haviam me agitado, mas do que o normal. E aquilo me fez agir e agora eu estava ali. A porta se abre eu abro um sorriso, ainda mais quando a vejo entrar grudada em um celular segurando um copo de café e sincronizando para segurar as pastas em sua mão, quando ela me vê ela para na hora. E como se ela tivesse visto uma assombração, ela se aproxima da mesa e deixa as coisas, ergue a mão e pede um segundo, eu me inclino e pego o café e abro, bebendo calmamente vendo ela andar de um lado para o outro, com o velho usual estilo Ellen, com a calça jeans justa, a blusa e cabelo solto, usando o óculos que eu tanto fantasiei. Tanto fantasiei não. Fantasio. Quando ela desliga ela se vira e me encara. - Era o meu café – Dou um sorriso. - O que faz aqui? Vejo que se recuperou rápido - Ergo a revistas. - Obrigada – Falou e deixo a revista. - Posso perguntar algo? - Ela parece pensar se vai deixar,mas balança a cabeça em afirmativa. - Por que acha que eu sou, em suas palavras, uma figura clara do problemático com princípios morais e imorais?– Ela dá um sorriso debochado. - Que p***a é essa Ellen? Ficou indecente a frase. O que vão pensar de mim? - Eu não minto em matéria, William você tem moral, mas também e imoral. - No caminho para cá eu percebi uma coisa. - O que? - E normal as mulheres se jogarem na frente de algum carro por mim? Porque você sabe que eu vou ficar ainda mais popular depois dessa matéria. - Seu ego me assusta – Bebo mais um pouco do café e me inclino, deslizando o copo até ela, que pega e se senta na cadeira na minha frente. - Você esta melhor? - Sim, mas eu fiquei dolorido, não qualquer dolorido, se é que você me entende, é difícil comer alguém com a costela fodida. - Devo imaginar – Ironiza. - E você, como está? - pergunto e ela fica parada me olhando. - Nathan? - Bem, estamos bem. - Vai me contar quem são aqueles homens e porque estavam lá para falar com você? - Ela insiste em balançar a cabeça em negativa. - Sabe que eu não desisti de você, não sabe? - Ela solta um suspiro. - Eu já criei muitas teorias sobre quem eram os homens, um deles na noite anterior aquela me disse que tinha falado com o deputado, então eu descartei ele na hora. Mas ele me disse para ficar longe de você, então isso indica que é alguém que me quer longe de você. Alguém que eu não faço a minima ideia e você é fodida em não querer me falar. - William – Ela faz uma pausa. - Eu não preciso falar nada para você, não temos nada e você não tem que entrar no meio da minha vida, terminou, olha para a revista na sua mão, era isso que te fez se aproximar de mim,não minha vida, não procure resposta onde você não vai achar. Quem procura acha. - Me tirando de novo – Eu me levanto e vou até a janela. - Você tem um filho e não pode deixar ameaças chegar no garoto, entende? - Sim, mas eu sei me cuidar e daria minha vida por ele. - Eu não disse que não sabe se cuidar, o que eu quero dizer é que você tem que ser sincera, aqueles dois homens estavam vigiando você , você parece nem ligar para isso, como se fosse normal – Minha voz sai seca e quando ela se vira ela está... normal. - Sua reação me diz que você conhece a pessoa que está por trás disso muito bem, mas como você não tem medo, f**a-se, não é mesmo? - Não, eu não tenho medo e e por esse motivo que você não deve se preocupar William – Eu me viro e me aproximo dela, me abaixando e olhando para o rosto dela que me olha. - O que foi? - Eu tentei saber sobre você – Minha voz sai baixa. - Seu sobrenome não o Colin. - Que, do que está falando? Como – Ela para de falar. - Eu disse que iria saber sobre você, mas é difícil quando não existe nenhuma Ellen Collin na cidade, até tem, mas é uma senhora de 80 anos e uma menina de 12 – Ela solta uma risada abafada e vejo ela ficar nervosa, eu a pego pelo nervosismo e o modo como ela desvia o olhar do meu. - Vai para o inferno, William. - Agora estamos falando a mesma língua, Ellen. Você mentiu para mim de novo, desde o primeiro dia você mente para mim, até do teu nome você mentiu agora. - Eu não preciso me justificar, você não precisa... - Saber absolutamente nada sobre mim – Imito a voz dela. - Como saber de uma pessoa que eu só sei o primeiro nome? E nem sei se o seu nome e Ellen! - Não faz isso, não complica as coisas. - Eu não estou complicando, mas depois de brigar com aqueles homens eu me pergunto o motivo de tudo, eu não vou ficar no escuro, ainda mais sabendo que você pode prejudicar o Nathan, era por isso que o mantinha em um colégio? Pelas suas mentiras? Me diz Ellen, seja sincera como eu sempre fui com você – Eu me aproximo dela novamente e ela tenta se afastar de mim, segurou seu rosto e apertou entre as minhas mãos. - Você soube quem eu era, eu sou isso aqui, quero o que você já sabe e eu não quero fazer m*l nenhum para você ou o garoto, me vê como uma amigo p***a, eu não estou pedindo muito, mas eu quero entender você e o que é você. - Você é um pé no saco, William! - Já me falaram isso, agora me fala, me diz quem é você? - Não vou falar nada – Eu me aproximo do rosto dela e me inclino, toco a ponta do nariz dela com o meu e encaro os olhos dela, desço minha mão e deslizou pelo pescoço dela. - Você não tem o direito de saber nada sobre mim. - E, realmente, eu não tenho direito a nada – Eu aproximo a minha boca da dela e abro minha boca capturando os lábios dela com os meus e depois me afastando. - Eu nunca conheci ninguém como você, nunca em todos os meus anos de vida, Ellen. - Isso te instiga, William? Te faz querer estar no controle, mas a única pessoa que fica no controle da minha vida sou eu mesma – Eu vejo ela destemida, ela se aproxima, fazendo o mesmo que eu fiz com ela, só que ela pega meu lábio inferior e o morde. - Você pensou que iria me levar para cama e não levou, quem está no controle, princeso? Quer ir para cama comigo? Eu levo você. - O que quer dizer com isso? - Uma noite, eu não vou ser sua, você vai ser meu – Solto uma risada e ela ergue a mão tocando minha barba e passando o polegar sobre a minha boca. - O que você me diz? - Acha que vou ficar de joelhos para você agora Ellen, nessa altura do campeonato? – Eu ergo meu rosto e aproximei minha boca do ouvido dela. - Sabe Ellen, eu tenho um dilema, suponhamos que você está em uma cama comigo e fala que vai c****r meu p*u, se eu falar que você não vai c****r meu p*u, você não vai c****r. - Isso é um não para minha oferta? - Eu volto a encarar o rosto dela e ela não parece brincar e nem nada, eu fico assimilando aquilo. - Você quer me levar para cama, mas não me deixa fazer a mesma coisa, que p***a de proposta e essa? Eu não vi aqui negociar s**o com você, eu vi saber quem é você. - Isso não está no seu alcance. - Quer desviar minha atenção com s**o? Tudo bem – Eu falo e mordo o lábio inferior com força. - Mas já que quer minha atenção nisso vai precisar bem mais que seu corpo para me segurar em uma cama. Se você não conseguir me segurar em uma cama Ellen, se prepare, porque eu vou conseguir segurar você, da minha forma, da minha maneira e do jeito que eu quiser. Eu me afasto dela. - Eu falo o dia e onde. - Ótimo. - Quero uma coisa em troca, William. - Além de querer me pegar ainda quer mais alguma coisa? O que você quer, Ellen? c*******a florescente? - Que você parar de querer saber sobre a minha vida, já sabe o que precisa – Eu dou um sorriso irônico. - Prometo pensar nisso – Falando isso eu abro a porta da sala. - Não precisa me acompanhar, eu me lembro da saída – Eu realmente sabia. Minha cabeça gira quando me afasto dela de uma vez. Certo. Vai ser divertido.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD