— Boa noite! — respondeu quando me encostei do outro lado da cerca, ficando de frente para ela. — Acredito que te devo um pedido de desculpas. — Pelo quê? — perguntou aturdida. — Pelo que aconteceu essa manhã. — Seus olhos revelaram a confusão em seu entendimento. — Pelo jeito que o meu pai te tratou. — Esclareci e ela voltou a sorrir. — Ah! Isso, não se preocupe. Já havia me alertado que o seu pai tem um temperamento difícil — disse com naturalidade. — É, ele tem, mas não acho certo que haja assim com as pessoas. — Está tudo bem. — A olhei em silêncio por alguns instantes. Foi poucos segundos, mas o suficiente para absorver cada detalhe do seu rosto de menina. Então como se alguém tivesse estralando os dedos diante dos meus olhos, desperto e me afasto, soltan

