Capítulo 2

1549 Words
-Adiar pra um momento próximo chamado nunca? - pergunto rindo - Entendi! - Não quero discutir, não quero brigar! - ela diz me fazendo um biquinho. Beijo ela. - Não precisamos brigar.. eu amo você mais que o livro, mas eu quero que você pense que é o meu trabalho e que é importante pra mim! Se mesmo assim me disser não, eu vou ficar chateada, é claro, mas eu vou entender, porque meu amor por você é mais importante! - Prometo pensar! - ela diz me puxando e me abraçando de novo. Depois de algum tempo ainda abraçada a mim ela sussurra perto da minha orelha. - A gente nunca fez na rede, né? - ela ri. - Não começa de história sua tarada! - digo rindo e me afastando dela - Nem tomamos café ainda e você já quer t*****r à luz do dia, numa rede fora da casa! Tento levantar, mas ela me puxa para a rede de novo e me abraça mais uma vez. - Você ainda não escapou dos meus desejos, mocinha! - ela diz e beija meu pescoço - Você me prometeu que a próxima vez seria aqui fora! - Promessas feitas depois de um orgasmo não deveriam ser contabilizadas! – argumento. - Talvez não devessem, mas são e eu vou cobrar, hein! - ela ri enquanto me levanto. - Posso tomar um café primeiro? - pergunto me virando pra ela. - Claro que pode! - ela diz também levantando - Realmente você vai precisar estar bem alimentada pra brincar comigo! - ela passa a língua pelos lábios. - Como eu posso ter uma namorada tão safada?! - digo puxando ela pra um abraço. Comemos rindo de coisas aleatórias e depois nos deitamos juntas na mesma rede de antes. - Que horas a gente vai voltar pra casa? - pergunto mexendo no cabelo dela. - Temos que sair daqui umas 3 horas pra chegar a tempo de pegar as malas e ir viajar - ela diz se virando pra mim. - Eu preciso ir pra minha casa! - digo forçando um sorriso. - Não pode ser na semana que vem que não tem show na segunda e eu poderia ir junto? - ela me pede com aqueles olhos brilhantes. - É realmente necessário! - digo tocando o rosto dela. Não gosto de dizer não pra ela. Por mim faria todas as vontades dela só pra ver aquele sorriso maravilhoso. - Tudo bem! - ela baixa os olhos. - Você dispensou mesmo todos os funcionários daqui? - pergunto. - Deixei só os seguranças na entrada, mas por que tá mudando de assunto? - ela pergunta sem entender. - É que se vou ficar nua na varanda à luz do dia, quero ter certeza que só você vai estar vendo! - digo com um sorriso provocativo. - Bom, isso de ficar nua só pra mim me interessa muito! - ela diz se ajeitando em cima de mim. - Depois diz que é reservada, mas na primeira oportunidade quer ficar sem roupa fora da casa! - digo rindo. Ela se deita sobre mim e vem sussurrar na minha orelha. - É só o começo! Eu quero você em cada lugarzinho dessa fazenda! Subo a mão pelas coxas dela e enfio dentro da blusa que ela não permanece usando por muito tempo. Jogo a blusa dela no chão, enquanto ela me beija e tenta tirar a minha blusa. Me sento, fazendo com que ela se sente também. Assim fica mais fácil de ela tirar. Desço meus beijos pelo pescoço dela e pelos s***s enquanto ela dá leves gemidos e puxa meu cabelo. Estarmos na rede dificultava um pouco os movimentos. Ela me empurra, fazendo com que eu me deite novamente. Beija todo o trajeto da minha boca até a botão do meu short jeans. Abre com calma, enquanto me olha e passa a língua pelos lábios. Quando me vê vestida apenas com um sutiã branco, ela para, me encara e sorri. - Eu sou a pessoa mais sortuda do mundo por ter você aqui! - ela diz. Puxo ela e lhe dou um beijo caloroso, enquanto ela abre meu sutiã com mãos habilidosas. Suas mãos descem por minha barriga e apalpam minha coxa. Gemo, fazendo ela rir. Daquele jeito que só ela sabe fazer, chego ao ápice do prazer. Ela se deita ao meu lado e eu me viro sobre ela. - Não acredito que a gente tá fazendo essa loucura! - digo ofegante perto da orelha dela. Ela enfia mão entre meus cabelos. Dou uma mordidinha em sua orelha, beijo seu pescoço e desço beijando todo o corpo dela. Ela geme e se contrai. Me livro do restante da roupa dela e lhe faço gemer mais a tocando com a boca. Deito do lado dela e ela se ajeita com a cabeça em meu ombro. - A gente tem que fazer isso mais vezes! - ela diz ainda ofegante. - Sempre que você quiser, mas de preferência em lugar fechado porque eu não me sinto à vontade aqui! - digo rindo. - E se sentiria à vontade com as pessoas lendo as coisas que a gente faz juntas entre quatro paredes? - ela diz me olhando. - Tudo pela arte! - exclamo rindo - Agora posso me vestir? - Tudo pela arte! - Ela repete rindo e se levantando. Nos vestimos e vamos pro quarto. Deitamos e vemos um filme juntas. Durmo no meio do filme e acordo horas depois com ela me beijando. - Hora de acordar, moça bonita! - ela diz ainda distribuindo beijos pelo meu rosto. Sorrio ainda de olhos fechados e ela se deita do meu lado. - Que horas são? - pergunto passando a mão pelo rosto. - 2:40 - ela responde - Já arrumei tudo pra gente pegar a estrada, só falta você levantar e comer alguma coisa pra gente sair. - 2:40? - pergunto assustada - Por que me deixou dormir tanto? -É que você tava dormindo tão linda que eu não tive coragem de te acordar! - ela diz se virando pra mim e me dando um beijo. Me levanto, tomamos um café da tarde e viajamos de volta pra casa dela. Quando chego na casa, vou direto pro quarto dela, que já considero nosso pelo tanto de tempo que passo ali. Pego algumas coisas minhas, coloco em uma mala e me preparo pra sair. Ela entra no quarto. - Vou sentir saudade! - ela diz vindo me abraçar. - Vão ser dois dias apenas! - digo apertando ela nos braços. - Mesmo que fossem apenas 5 minutos, eu sentiria sua falta do mesmo jeito! - ela diz sem me soltar. - Exagerada! - digo rindo, fazendo ela rir também. A Helena bate na porta e entra. - Vocês duas não cansam de ficar se amassando? - ela pergunta rindo. - Ela vai voltar pra casa e me deixar viajar sozinha! - Heloisa responde se virando para a Helena. - São só por dois dias! - digo abraçando ela por trás. - Para de drama, Heloisa! - Helena começa a rir. As duas me acompanham até o táxi, abraço a Helena e dou um beijo demorado na Heloisa. Quando a porta do carro se fecha e o veículo entra em movimento, sinto que meu coração ficou pra trás com ela. Obviamente não era a primeira vez que eu deixava ela viajar sozinha ou que ia pra minha casa depois que comecei a namorar com ela. Todas as vezes que era necessário nos afastar, era sempre o mesmo drama. Meu celular toca. Atendo. - Eu tô com saudade! - Heloisa diz com voz dengosa do outro lado da linha. - Deve fazer uns 5 minutos que eu saí daí sua exagerada! - respondo rindo. - Eu disse que 5 minutos era tempo suficiente pra morrer de saudade! - Eu te amo, sabia? -Eu sei! - ela ri - Eu também te amo! Agora vou desligar porque a Helena tá me acelerando aqui pra terminar de arrumar as coisas. Ela desliga e eu fico olhando pro celular e rindo com cara de b***a. Nunca pensei que fosse capaz de amar tanto alguém como eu amo ela. Chego em casa perto das 10 da noite. O Matheus me recebe na porta com o bebê no colo. - Que saudade de você, sua vaquinha! - ele diz me abraçando - Ainda bem que você lembrou que tem casa! - Nem faz tanto tempo que passei aqui! - digo rindo. - Mona, faz no mínimo uns três meses que não vejo sua cara! Entro, deixo as malas perto da porta e me jogo no sofá. - Chegou uma coisa pra você! - Matheus diz se aproximando com uma carta na mão. - É o que? - pergunto curiosa. - Acho que você vai gostar bastante! - ele diz sem me entregar a carta. - Abre logo esse negócio que eu tô curiosa! Ele abre a carta sem pressa e começa a ler: - Cara senhorita Sarah, Nós da Universidade de Salamanca temos o prazer de informar que a senhorita foi aceita no programa de mestrado de nossa Universidade... Levanto incrédula e muito feliz, abraço o Matheus chorando e sorrindo ao mesmo tempo. Há anos tentava uma vaga nessa Universidade e, finalmente, havia conseguido.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD