Capitulo 8

1513 Words
ITÁLIA ***Salvatore Pagano*** - Droga! Onde está esse irresponsável? Já era pra ele ter voltado. Não sei mais o que fazer, nossa organização está indo pelo ralo e Pietro só quer saber de festa, precisamos de um verdadeiro milagre pra salvar nossa família. Minha esperança são os Orlov, eles tem que aceitar esse acordo ou estaremos perdidos Salvatore havia assumindo a organização a quase um ano depois do falecimento do seu pai em uma emboscada que sofreram por um ataque do casa nostra, ele nunca levou muito jeito pra comandar qualquer coisa, quem dirá uma organização desse porte, mas gosta do poder e do dinheiro que a máfia, trás e por isso jamais abriria mão do cargo, mesmo com todas essas implicações. Salvatore era a única opção pra ocupar o cargo de Don, eles são em quatro irmãos, ele com 39 anos que nunca fez muita coisa que prestasse e vivia as custas do pai ajudando em uma coisa e outra sem muita importância, seu irmão Luigi de 30 anos é CEO de uma das maiores empresas de tecnologia da Itália e nunca se interessou pela máfia e sempre foi enfático em dizer que o irmão não poderia contar com ele para ajudar com a organização, Pietro de 22 anos, um playboy que foi obrigado pelo pai a estudar contabilidade por que queria que ele ajudasse a cuidar dos negócios da máfia com os irmãos. Muito a contra gosto ele se formou, porém vive fugindo do irmão por não querer se envolver com os negócios, e acaba por viver na farra deixando Salvatore quase louc@. Por fim, Elisa a caçula de 19 anos, que é uma garota doce e ingênua que vivia a pressão de ser filha do Don e ser preparada desde a infância para ser submissa de um homem, pois esse sempre foi o destino de todas as mulheres que nascem nesse mundo. -Fabrizio, liga pra esse moleque e diz que se não estiver aqui em dez minutos eu vou dar um tir@ nele - Salvatore fala gritando, vermelho como um pimentão de tanta raiva. Eles sabiam que ele não faria nada, é um frouxo e não se incomoda em ser um, na verdade isso já salvou sua pele algumas vezes, mas claro, desde que as pessoas de fora não saibam. - Cheguei irmãozinho, estava com saudades? - chega Pietro dando risada e debochando do irmão que sabia estar possesso com ele, como sempre. - Até que enfim apareceu o stronzo do meu querido irmãozinho! (i****a) Onde você estava, sei que voltou ontem de viagem, no mínimo estava enfiado no meio das pernas de alguma vagabund@ -Um homem precisa relaxar vez ou outra, você me entende melhor que ninguém, faz isso sempre, ou acha que eu não sei? - Isso com certeza não é da sua conta, e já te disse que ainda vai acabar se metendo em encrencas por isso seu idiot@! - Relaxa maninho, já estou aqui não estou? - Que seja! Precisamos fazer alguma coisa urgente, o mundo está caindo nas nossas cabeças e estamos prestes a perder tudo o que temos para o casa nostra, não sei até quando vou conseguir segurar isso. Já não posso contar com Luigi, preciso que você assuma o seu posto pra nos mantermos em pé. - Já cansei de falar que isso não é vida pra mim irmão, eu ajudo como posso mas não quero fazer parte. - Pois acho bom que queira, você também é um Pagano e bem que gosta de ostentar o dinheiro que vem dos negócios. - Você sabe bem por que faço isso, e sabe que se tivesse tido chance estaria bem longe fazendo o que gosto de verdade - fala Pietro com um certo tom de melancolia na voz, mas que o irmão não percebe ou finge que não. - Você querendo ou não vai ajudar e ponto, não e como se tivesse escolha. - E o que vamos fazer então? - Por enquanto estou aguardando o retorno dos Orlov, pedi uma reunião com o Don deles pra fazer um acordo, estou esperando a resposta, se tudo der certo estamos salvos. Em todos os sentidos. - No que você está pensando? - Na hora certa você saberá - diz Salvatore com um sorriso discreto - Por que será que tenho um m*l pressentimento relação a esse acordo? - Não me interessa seus pressentimentos, vá tomar um banho que você está com cara de amanhecido na putari@, e depois vá fazer alguma coisa de útil. ***Pietro Pagano*** Eu sou Pietro, tenho somente 22 anos e todo mundo me chama de playboy metido, confesso que sou realmente, gosto de aproveitar as coisas boas que a vida e o dinheiro podem me proporcionar. Uma boa bebida, uma festa e uma (ou mais de uma rsrsrsrss) mulher gostosa, é disso que gosto. Mas não sou só isso, gosto da vida que levo, mas no fundo eu queria mesmo ser um pianista de renome, tocar nos maiores teatros do mundo e ser ovacionado de pé pelo meu trabalho. Mas, infelizmente eu nasci na máfia, e isso já é motivo suficiente pra eu ter que deixar meu sonho enterrado. Eu amo tocar desde criança, aprendi com a minha mãe, ela não era a melhor mãe do mundo, mas com certeza no piano era a melhor, ela fez o que pode por nós mas ainda assim não foi o suficiente para nós livrar de traumas bem desagradáveis. Não a culpo, a vida dela não foi fácil, meu pai era possessivo e morria de ciúmes, chegava a ser agressivo muitas vezes, se casaram por um acordo e ela não tinha muito o que fazer pra fugir dessa vida que levava. Hoje só toco em alguns eventos de família e em casa pra mim, isso me relaxa e me leva pra um mundo só meu, me sinto livre. Como não posso seguir meu sonho, me recuso a entrar de cabeça nos assuntos da organização. Até porque, tenho certeza que não tem muito o que fazer pra ajudar meu irmão, ele não leva jeito pra isso, e não aceita muito a opinião de qualquer um que não diga o que ele quiser ouvir. Ajudo em algumas coisas, afinal eu amo minha família,e faria tudo por eles, e amo mais ainda minha irmã, ela é meu mundo e faria qualquer coisa pra protegê-la. Sinceramente tenho medo por ela, sei que é questão de tempo pra meu irmão arranjar um casamento dentro da máfia. Sei que infelizmente esse é o destino das mulheres que nascem nesse meio, nenhuma tem opção de escolha. Mas enquanto puder livrar ela, vou fazer o que puder. Eu mesmo já estou de sac@ cheio de Salvatore me pressionar pra arranjar um casamento pra mim, na minha idade ele já tinha as gêmeas com dois anos. Bom, eu não sou ele, e longe de mim querer ser igual aquele paspalho. Não é que não queira me casar sabe? Mas não tenho pressa, ainda tenho muitas b@cetas pra enterrar meu p@u e não tenho intenção de me amarrar tão cedo. Quero aproveitar minha vida, experimentar quantas mulheres eu puder. Opções não faltam. E se acaso aparecer alguém no meu caminho que me faça ter vontade de me aquietar, por que não? Não que acredite que isso possa acontecer um dia, já peguei todo tipo de mulher, só falta ter fila delas querendo sair comigo, mas nenhuma até hoje me fez ter vontade de levar pra cama uma segunda vez. Enfim. Se um dia aparecer eu vejo o que eu faço, não sou completamente machista, mas também não posso dizer que tenho a mentalidade tão aberta, se um dia me casar quero uma mulher bem quietinha, dessas submissas ao extremo, que chegam a pedir permissão pra respirar sabe? Por que se não for assim me recuso, Deus me livre ter que ficar dando satisfação pra mulher, mas sinceramente? Não acredito que vá conseguir ficar com uma única mulher o resto da vida, não que seja obrigado. Aqui é muito comum os homens da máfia terem várias amantes. Já pensou? Ter que dormir todo dia e acordar ao lado da mesma pessoa? Argh! Isso não é pra mim, acho que teria que amar alguém pra me sujeitar a isso, e realmente não sei se acredito que exista realmente esse negócio de amor. O que conheci do que diziam ser amor, só machuca e destrói, eu vi o que fez com os meus pais e não quero isso pra mim. Mas enfim, seja o que tiver de ser, vou deixar pra me preocupar com isso quando for necessário. Depois de passar uns trinta minutos jogado na cama com as mãos apoiadas na nuca e olhando pro teto, pensando nisso tudo, resolvo tomar um banho e tirar esse cheiro de put@ barata de mim. Eu pretendo ir dar uma corrida e treinar um pouco, afinal eu preciso manter esse corpinho gostos@, depois eu vou descansar da viagem e da noite passada. Vou deixar pra pensar nos problemas da organização amanhã. Hoje meu irmão que lute pra me encontrar.
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