Amir se afasta e sai da cama. E eu fico ali deitada e simplesmente não consigo entender o que está acontecendo. Minhas pernas estão tensas e ainda sinto uma leve pulsação entre elas. Eu nem me movo. Tudo é tão... estranho. O mundo não entrou em colapso. O céu não caiu sobre a minha cabeça. E, em geral, ainda estou viva e, ao que parece, ainda sou o que era antes. O homem se esconde no banheiro por alguns minutos e depois sai do quarto. Ouço pelos seus passos que ele está descendo para o primeiro andar. Só agora é possível me recompor lentamente. Relaxo um pouco, ainda na cama. Não consigo entender o fato de que Amir me tocou. Lá. E, principalmente, o fato de ter gostado. A minha boc*eta está inchada e ainda molhada. Então decido tomar um banho. Lavar a vergonha, se é que tal coisa

