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SUA REFÉM

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Blurb

— Se você decidir fugir, eu mato a garota. Então, se você não quer que isso aconteça, é bom fazer o que eu mando.

Meu irmão olha para mim com pesar e seu olhar me despedaça.

— Não, por favor...Eu imploro, sentindo meu corpo tremendo de pânico. — Me solte!

— Esqueça sua vida passada, baby. O bandido me puxa para si, me puxando para o seu corpo poderoso. — Agora eu sou seu presente e futuro.

Eu olho nos olhos frios com horror. Eles são implacáveis.

Agora eu entendo perfeitamente que estou condenada.

O monstro me levará junto e não há nada que possamos fazer a respeito.

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Episódio 1
Lara Um forte impacto lateral... O nosso carro dá meia-volta na estrada. O meu coração afunda e parece que vai parar nos meus calcanhares. Eu estou gritando. Tudo acontece exatamente em câmera lenta. O mundo gira lentamente ao nosso redor, o meu irmão tenta controlar o carro e eu continuo gritando, cobrindo os ouvidos com as palmas das mãos. Ouve-se um barulho ensurdecedor de freios e o nosso carro congela. Parece que já passou. Agora há apenas um silêncio opressivo e uma batida selvagem do coração nos meus ouvidos. Olho em volta nervosamente para entender o que aconteceu, mas não consigo ver nada na estrada escura! Lanternas fracas não conseguem iluminar a rua à noite. — ... bloqueie as portas! Ouço a voz do meu irmão Artur como se fosse um sussurro e eu não pudesse ouvir direito, embora eu saiba que ele está gritando. — O que? — Quando eu sair, bloqueie as portas e vá embora! O meu irmão grita, mas ainda não consigo entender nada. Onde? Onde ir? Para que? O que ele está fazendo? Não posso deixá-lo aqui! Eu grito quando de repente uma enorme figura masculina se apoia no capô. A visão dele me arrepia profundamente. M*aldito medo tamborila nos meus ossos. Então é assim que o Di*abo se parece! — Saia, Sobolev! Rosna o estranho, e eu me aperto na cadeira como se fosse um colete salva-vidas. — É hora de pagar as suas dívidas. — Saia, entendeu?! O meu irmão me diz novamente. — Agora mesmo, quando eu sair! O grandalhão, aparentemente, não vai esperar mais. Apesar do tamanho, ele anda quase silenciosamente pelo carro. Ele abre a porta e literalmente arrasta Artur para a rua. Ele faz isso com tanta facilidade que me tira o fôlego de medo. O meu irmão na suas mãos é como um gatinho travesso. — Não... Não… Murmuro baixinho. As nossas vidas realmente terminarão assim? Um grandalhão arrasta o meu irmão e o joga como um saco no asfalto em frente ao capô, em local perfeitamente iluminado pelos faróis. Não sei quem é esse homem, mas ele é enorme e perigoso, como um urso faminto. Quase ninguém sobrevive a uma briga com essas pessoas. Um golpe de pata pode rasgá-lo imediatamente em dois. Só essas mãos grandes já dizem isso! Eu literalmente me sinto paralisada de horror quando imagino o que acontecerá se o grandalhão acertar o meu irmão com pelo menos metade da força dele. O medo se espalha pela espinha como agulhas espinhosas. — Amir, eu não sabia! Eu não sabia de nada! Ouço a voz do Artur. O meu irmão rasteja de volta até encostar as costas no capô do carro. Os meus nervos estão esticados como cordas apertadas. Não consigo nem me mover. Era como se uma imagem de um filme de terror tivesse ganhado vida na minha frente, só que comigo e o meu irmão no papel principal. E esse homem... Ele é um verdadeiro bandido! Fera! Não existe lei para isso! Ele mesmo instala e os seus métodos são claramente impuros. A cicatriz feia no seu rosto não deixa dúvidas sobre isso. — Eu não dou a mínima se você sabia ou não. A sua voz é comedida e calma, mas ainda inspira pânico. Parece me agarrar pela garganta, com tanta força que me faz encolher. Eles precisam ser capazes de falar assim para que ninguém ouse desobedecer pessoas como eles. Para que tenham medo até de respirar na hora errada. E parece que não estou respirando. A muito tempo. Os meus olhos ficam escuros por falta de oxigênio. — Gena armou para mim! Foi ela quem empurrou as mercadorias por dinheiro! Artur está tentando alcançar o bandido. A sua voz é confiante, mas ainda está misturada com pânico, pelo que ouço. O meu irmão entende que o grandalhão vai manchá-lo no asfalto em questão de segundos. Um movimento ou palavra errada e estará tudo acabado. — E onde está a sua Gena agora? Parece que ela está alimentando os peixes do lago?! O monstro sorri, revelando dentes brancos e perfeitos. Esse sorriso parece o de um animal e, no crepúsculo da rua noturna, parece ainda mais assustador. Tocando profundamente. Cacos de gelo penetrando sob a pele. — Alguém precisa me devolver meu dinheiro, e não me importa quem seja. Eu me sinto como um inseto insignificante. O desamparo dança nos ossos da minha vida e do meu irmão. Eu simplesmente não sei o que fazer! É insuportável ficar à margem, mas também não tenho coragem de sair. — Mas eu… Artur tenta objetar novamente. — Chega de conversa! O bandido avança repentinamente sobre ele. Parece-me que vejo um objeto de metal brilhando nas mãos do bandido. Oh meu Deus! Não sei que tipo de força está me fazendo pular do banco do carro, mas eu, contrariando o bom senso e a ordem do meu irmão de ir embora, pulo do carro, como se as minhas travessuras pudessem influenciar alguma coisa. Corro em direção ao perigo. Eu protejo Artur comigo mesmo. Eu me sinto energizada. A adrenalina provavelmente correu para o meu sangue em doses consideráveis. — Por favor, deixe-nos ir! Eu grito. — Leve o carro. Tenho algum dinheiro. Para ser convincente, vasculho a minha bolsa em busca da minha carteira. — Quem é essa? O monstro me examina cuidadosamente. Pela primeira vez esta noite, lamento estar usando um vestido curto e brilhante que m*al cobre as minhas nádegas. Marta e eu estávamos nos preparando para uma festa quando um Artur em pânico irrompeu no apartamento. O olhar da fera dá origem ao meu desejo de encolher. Parece que não tenho nem esse pedacinho de tecido comigo. É como se eu estivesse nua na frente dele. Eu não quero que ele não me olhe. Eu não quero ver o rosto dele. Agora posso dar uma boa olhada no rosto do bandido e isso não inspira nada além de uma sensação de perigo. O medo que entrelaça todos os órgãos internos. A longa cicatriz é ainda maior do que eu pensava. Atravessa quase todo o rosto. E os olhos... assustadores. Tão escuro que você nem consegue ver as pupilas nas suas profundezas. Uma escuridão completa. Deprimente. Assustadora. Enviando ondas de arrepios pelo corpo. — Você não conseguiu encontrar uma garota normal, então decidiu fugir com uma prost*ituta? O bandido claramente percebeu m*al minha aparência. Sim, o vestido é um pouco curto, e o “olho esfumado” nos meus olhos não é o meu look habitual, mas é perfeito para o clube. E tal comparação é um insulto. — Mas eu não… Por algum motivo decido me defender, mas a voz do meu irmão me confunde. — Sim, apenas uma prost*ituta! Artur responde antes que eu posso concluir. — Contratei para passar a noite e não tive tempo de jogá-lo fora. Deixe-a ir, ela não vale nada. Estou explodindo de indignação. Entendo que o meu irmão só quer me manter segura, mas suas palavras ainda atingem o coração. Este é um jogo perigoso. E as regras podem mudar drasticamente. E se Artur cometeu um erro e o grandalhão, ao contrário, quiser se aproveitar de mim? Certamente, porque apenas essas garotas passam tempo com ele. Nem uma única garota normal vai ter interesse por um homem como esse. Quando penso nisso, o meu corpo se enche de um calor selvagem. Literalmente queima por dentro. Um vestido indecente gruda nas minhas costas úmidas. O homem faz uma pausa antes de responder. O tempo para, transformando-se em eternidade. — Eu odeio mentiras. Ele finalmente diz, olhando-me diretamente nos olhos. — Mas a tentativa foi válida. Os pé*itos dela também. O que foi dito é absolutamente perturbador. Sou literalmente tão burra quanto um peixe. Parece que o meu maior medo está começando a tomar forma. — Não toque nela! Artur reza. — Tenha piedade! Você pode fazer o que quiser comigo, mas deixe a minha irmã ir. Ela não tem nada a ver com isso. — Amanhã te envio o endereço do novo apartamento. Não volte para o antigo, eles vão acabar com você rapidamente, assim como fizeram com a sua amiga. A mensagem conterá uma tarefa: onde, o que e quando fazer. Você trabalhará para mim até coletar todo o dinheiro. — Sim, sim, eu entendi tudo! Tudo bem! Vamos nos esconder até amanhã. Apenas deixe a ir. O bandido sorri. — Nós? Um caroço doloroso se forma na minha garganta. A pergunta desse bandido contém as respostas para todas as perguntas que eu estava cuidadosamente revirando na minha cabeça. — Não! Não... Eu recuo. — Se você decidir fugir, eu mato a garota. Portanto, sua irmã será uma excelente garantia do seu bom comportamento. Nós nos entendemos, certo? O meu irmão me olha com pesar: — Por que, Lara? Ele pergunta, sua voz embargada de dor. — Por que você não foi embora? Eu disse para você ir embora! Eu não sei o que responder. Eu não poderia deixá-lo nas garras do monstro. Estava além das minhas forças e princípios morais. Lágrimas se acumulam nos seus olhos e a rua se transforma numa mancha escura contínua. — Por que?! Artur está gritando tão descontroladamente que estou me despedaçando. Agora eu entendo perfeitamente que estou condenada. O monstro vai me levar com ele e não há nada que possamos fazer a respeito. ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌ ‌​​​‌‌​​‌‌​‌​‌​ ​​

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