Acordei com meu despertador tocando, quando olhei para o lado e Guilherme não estava mais lá. Eu tinha quase certeza que ele tinha ido embora cedo de mais, pois era apenas oito e meia de um sábado. Ele foi embora no meio da madrugada? Não tinha nada o que eu podia fazer, além de levantar e me arrumar para o trabalho. E foi o que fiz. — Bom dia. — cumprimentei Lise, que já estava na porta da floricultura com a cara mais radiante do mundo, e acreditem não era por ter feito sexo. — Bom dia. — ela falou cheia de insinuações na voz. — Tem alguma coisa que você queira me contar? — Não, mas se você perguntar eu respondo. — Vocês transaram? — eu a encarei fingindo espanto. — Você disse que ia responder o que eu perguntasse. — ela reclamou me fazendo rir com seu bico. — Sim, nós transamos.

