Capitulo X — Quer alguma coisa para beber? — perguntei quando abri a porta dando passagem para ele. Durante toda a viagem eu deixei que meus pensamentos viajassem em direção ao que aconteceria quando chegássemos aqui. Perdi a conta de quantas vezes apertei minhas pernas, uma contra a outra, na tentativa de conter o fogo entre elas. Ele sacudiu a cabeça negando minha oferta e me olhando como um predador encara sua presa antes de dar o bote. Guilherme semicerrou os olhos e se aproximou, com passos lentos, até estar diante de mim, então envolveu meu rosto segurando-o com as duas mãos. Ele se abaixou até que seus lábios estivessem no mesmo nível que os meus, sua respiração quente batia contra a minha e eu cheguei a pensar que ele me manteria ali presa em sua áurea de sedução, até que devag

