Apolo — Série Homens Poderosos Livro Dois

Capítulo Três — Brenda

A minha noite foi perfeita, o Apolo é um homem maravilhoso, não posso dizer que é perfeito, até porque não existem homens assim, só em contos de fadas e eu sei que isso só existem nas histórias, vou descobrir isso com a nossa convivência.

É ilusão de uma mulher, colocar a mão no fogo por um homem, ou sair por aí dizendo que ele é um santo, por favor não é amigas, não vamos ser hipócritas.

— Como você não me ligou, eu não aguentei de curiosidade, quero saber agora como foi o seu jantar com o Apolo. Realmente não pretendida ligar para a Elisa agora, até porque gosto de conversar com calma e sinceramente estou exausta.

— Na verdade, eu só pretendia ligar para você amanhã, até porque quero conversar com calma e hoje eu estou exausta. A mesma diz que não vai aguentar até amanhã para saber o que aconteceu, portanto eu posso ir logo abrindo a boca, porque ela não vai desistir tão cedo.

— Ah! Não, eu fiquei acordada este tempo inteiro, esperando você chegar, para me contar como foi, então pode me dando todos os detalhes por favor. Começo a lhe contar desde do princípio, porque eu não vou conversar com a minha melhor amiga pisando em ovos, até porque não tem graça, ter uma amiga, irmã que nasceu na barriga de outra mãe e não dividir as confidenciais com ela? Qual é a graça disso?

— Saímos para jantar isso você já sabe, lá eu ele abrimos o jogo um com o outro e demos início a um relacionamento e antes que você comece a gritar, estamos apenas começando, eu diria tentando, porque já percebi que o mesmo foi machucado no passado, então temos que ir devagar, em terrenos assim.

Não vou sair cobrando que ele me diga um eu te amo amanhã, até porque eu sei que temos um longo caminho para trilhar, as coisas não será de acordo com a minha vontade, um relacionamento é a dois, então não adianta eu como namorada, querer exigir de mais, muito menos ele ficar cobrando de mais, os dois devem fazer as coisas juntos, decisões que comprometam a nossa relação como casal, devem ser tomadas por nós dois.

— Você tem razão, eu não sei o que aconteceu, mas foi algo sério, não quis perguntar ao Thomás, porque ele pode pensar que estou se aproveitando do nosso casamento para descobrir informações do amigo dele para você.

Sim! Minha amiga casou, eu que sou maluca e as vezes saio dizendo que os dois ainda namoram, mas na verdade, na minha cabeça eles vivem como namorados, até porque ainda não moram juntos, eu descifio que eles nem decidiram ainda aonde vão morar.

— Jamais quero que você discuta com o seu marido por minha causa, não precisa perguntar nada, nós dois vamos indo com calma e aos poucos, um vai confiando no outro, ao ponto de contar as suas feridas.

Como ele falou, a gente tinha uma i********e por trás das telas dos nossos celulares, agora vamos nos conhecer melhor a cada dia de convivência, claro todo início é difícil, até porque moramos distantes um do outro, mas nada que os finais de semanas não possam resolver, além do mais eu sei dirigir, tenho certeza que a minha amiga, não se incomoda de me emprestar o carro dela, para que eu possa ficar reversando os finais de semana, um ele vem e outro eu vou, algo simples e prático.

— O Thomás brigar comigo? É mas fácil eu iniciar a briga, desde que nós casamos, é difícil ter uma briga.

Quer dizer é impossível, já que os dois ainda não estão debaixo do mesmo teto, deixa só eles irem morar na mesma casa, convivendo 24 horas por dia, não estou desejando que eles briguem, estou apenas ressaltando que por enquanto eles estão casados, porém não convivendo um com o outro ainda como um casal na mesma casa, quando isso começar a acontecer, a realidade vai ser bem diferente.

— Mas vocês dois tem que aproveitar está fase inicial,.porque ainda não estão morando no mesmo teto, não tem que suportar a mania e os defeitos todos os dias, então aproveitem bastante. A mesma sorri, dizendo que eu estou dizendo algo correto, até porque os finais de semana que ele vem, só dorme a noite do sábado com ela, passa o dia fora curtindo com o meu afilhado, que aliás vou pedir a mesma para vir dormir comigo amanhã.

— Você está certa Brenda, ainda não estamos convivendo no mesmo teto, por isso não brigamos tanto Explico para a mesma que quero passar o dia com o Tarcísio, faz unas semanas, que está madrinha relaxada, que dou eu, não pego o meu próprio afilhado, para passear, nem da atenção.

— Escuta! Você libera o Tarcísio para vir dormir aqui amanhã, já faz unas semanas que eu não estou dando a devida atenção ao meu afilhado, então eu queria pegar ele depois que terminar o meu plantão amanhã, porque vou trabalhar de dia, ela diz que por ela, o mesmo pode ir até agora de noite, mas como eu estou casada não tenho pique de ir buscar ele agora.

— Você não precisa, nem me perguntar Brenda, é seu afilhado, sem contar que eu confio em você, então pode levar é todo seu. Depois que o pai dele apareceu, a Elisa ficou mas tranquila em relação as saídas do filho, tudo bem que ele não sai para todo o lugar, porque ainda é de menor, mas na nossa casa ele pode vir a hora que quiser.

— Preciso sim, não é porque sou madrinha, que vou sair carregando o seu rapaz, a hora que eu bem entender. Sei que somos amigas, porém não posso estrapolar, tudo tem limites e eu reconheço quando eu preciso parar e respirar um pouco, porque se não eu saio invadido o espaço dela e claro a Elisa como ela é muito tranquila não sabe me dizer um não.

— Ok! Mas ele está liberado, inclusive amanhã de manhã antes de sair para o meu estágio, já mando ele deixar as coisas arrumadas, afinal ele já vai fazer 12 anos, precisa começar a ser mais independente. O Tarcísio é muito esperto, ele já é independente, a minha amiga que muitas vezes fica em cima dele, querendo que ele seja criança na base do apulso, já chamei atenção dela para isso várias vezes.

— Isso mesmo, estou adorando ver você deixando o Tarcísio crescer. A mesma diz que depois de tanto levar puxão de orelha meu, está aprendendo.

— Eu tinha que aprender não é? Você só faltou arrancar a minha orelha, para que eu prestasse atenção, então eu tinha que começar a me policiar. Eu tive que falar sério com a Elisa e mostrar para ela que o Tarcísio já é um rapaz, não precisa que ela faça tudo para ele mais, vamos dá um pouquinho de responsabilidade, ele precisa ir aprendendo, porque o mundo lá fora, ele não vai ensinar ninguém com carinho não, pelo contrário as pessoas vão ensinar ele a base dos gritos, então é melhor que ele já chegue sabendo como as coisas são, para não está sofrendo no futuro.

— Fico tão feliz Elisa, que você não tenha ficado com raiva de mim, mas tenha aprendido que eu estava dando um conselho para o bem do nosso garoto. Porque eu sei que existem mães, que não aceitam, escutar um terço de crítica se quer, que já está achando r**m, então eu pisei em um terreno perigoso, sabendo que se a minha amiga não gostasse eu poderia ter arranhado a nossa amizade.

— Você me deu um conselho para o bem do meu filho, já verdade eu estava sufocando ele com a minha super proteção, e você me alertou para isso, não ia ficar com raiva de um alerta, para algo que estava errado, pois como você falou, o mundo não vai ter paciência para ensinar nada a ninguém, então eu como mãe que tive que aprender a me policiar e entender que o meu filho não iria ficar criança para sempre, eu só tenho a te agradecer por isso. Me emociono com suas palavras, pois nossa amizade é antiga, tem momentos que passamos juntas que só eu e ela sabemos, ninguém mais, porém ela estava ali o tempo inteiro me dando forças.

— Ainda bem, que você entendeu o que eu estava falando, agora amiga eu vou desligar, porque para quem não queria falar, porque estava cansada, eu já conversei até de mais, te adoro, até amanhã. Encerro a ligação já bocejando, o dia hoje foi repleto de emoções, então melhor ir descansar, porque amanhã eu vou pegar de 7 horas, então preciso ter cochilado pelo o menos um pouco, se não vou está ferrada.

Quando penso que finalmente eu vou me deitar, o meu telefone toca, deve ser a Elisa novamente, ela deve ter esquecido de me dizer alguma coisa.

— Desculpas está ligando a está hora, mas eu precisava ouvir a sua voz e te dá boa noite. Por um momento fiquei parada no tempo, somente prestando atenção no tom da sua voz, que homem é esse? Na cama ele deve ser uma loucura, mas não posso me atirar assim, se não o mesmo vai pensar que eu não sou uma mulher de respeito, mas confesso que se surgir uma oportunidade, por mínima que seja, eu vou aproveitar em todos os sentidos da palavra.

— Não precisa se desculpar, adorei escutar a sua voz, antes de ir dormir, tenha uma excelente noite e sonhe comigo. O mesmo sorri, dizendo que a muito tempo, eu já faço parte dos seus sonhos, desde a primeira vez que ele me viu já casa da Elisa, lembro deste dia como se fosse hoje, graças ao traste do meu ex namorado, que também é irmão da Elisa, o mesmo não quis me passar informações, então eu acabei entrando no espaço que a minha amiga estava conversando com o atual esposo, então nos vimos, pela primeira vez.

— Amanhã eu estou indo embora, na verdade nem se preocupe porque você não vai se livrar de mim, apenas preciso voltar a trabalhar, na segunda temos uma causa importante e eu sou o principal advogado, sou eu que vou fazer a defesa diante do juiz, então não posso chegar lá atrasado, mas o próximo fim de semana, estarei aqui com toda certeza. Desejo boa sorte ao mesmo e que tudo dê certo, mas na verdade estou pensando em ir ao seu encontro próximo final de semana, mas para fazer isso, preciso ver com as minhas parceiras, uma troca de plantão, que é para eu ficar o sábado e o domingo em casa, porque assim da para eu viajar e curtir o meu namorado tranquila, até porque eu vou ter que pegar a estrada.