Capítulo 2

1287 Words
OSWALD — Estamos quase chegando lá, Oswald.— Giles avisa enquanto viramos a esquina perto do beco em que sempre estacionamos. Eu arrumo meu paletó e coloco meu casaco preto Gucci. — Você pode me ouvir, Oswald? Está na escuta? — meu pai pergunta através do fone de ouvido escondido que eu tenho. — Alto e claro, pai. Você pode ouvir Giles?— olho pra frente. — Sim, perfeitamente. Tente fazê-los falar mais sobre seus arredores esta noite filho, se puder. Mas, por favor, só faça isso se for seguro. — Eu vou, papai. Mamãe já chegou no meu apartamento, ela está pronta para quando voltarmos? — Sim, ela e as meninas estão lá para cuidar dela e fazê-la se sentir-se o melhor possível diante da atual circunstância. — Ok. Eu tenho que ir agora. Papai, se cuida por favor. — Você também, meu caro Oswald.— Ele desliga a comunicação e pressiona para que a gravação ocorra. Eu gostaria de não ter que continuar fazendo isso. Quer dizer, eu não tenho que fazer nada disso. Mas quero acabar com o negócio de escravas sexuais de Seattle. Quero me sentir bem em ajudar as mulheres que salvei até agora. Só gostaria que tivéssemos provas suficientes para prender esses bastardos. Talvez esta noite seja a noite para acabar com tudo. Eu dou a Giles um aceno tranquilizador; ele sabe que se o inferno começar, ele tem que me deixar. Não vou arriscar a evidência que temos agora por ele invadir e me salvar. — Boa noite Sr. Banbury— o primeiro guarda-costas diz enquanto me revista, certificando-se de que não tenho nenhuma arma. Quando passo pelo detector de metais, não soa, porque o fone de ouvido é feito totalmente de plástico. A tecnologia evolui que é uma delícia. O dono dessa m***a, Zachary Miller, sabe que eu só quero acesso às mulheres que chegaram recentemente, então sou a primeira escolha. É o mínimo que posso fazer para salvar essas mulheres de serem estupradas ou assassinadas. Eu bato e entro no quarto escuro e a luz do holofote está brilhando em Zachary, que está de pé na frente da garota. — Ah, Sr. Banbury bem-vindo de volta. Aqui está a nossa mais nova delícia, é bonita e tímida o que é ótimo — Zachary diz presunçosamente enquanto se afasta para que eu possa vê-la. Quando eu faço isso, meu coração para por um minuto, uma emoção nova. Ela tem cabelos cor de mel, ele cai pela lingerie vermelha, a pele é impecável e parece feita de nácar, o corpo é magro porém tem belas curvas acentuadas, mesmo que eu possa ver suas costelas, e olhos cor de verde água. Deus, ela é linda, eu penso comigo mesmo. Ela é pequena e m*l nutrida e ainda assim um escândalo de mulher, então não é de admirar que a tenham sequestrado. — Qual é o nome dela?— Eu pergunto enquanto continuo a olhar em seus lindos olhos. Ela parece estar acuada, os olhos fogem do contato. — Bem, o documento em sua bolsa diz que seu nome é Tracy Jasmine Bracher e por lá, ela tem 22 anos, de Montesino, mas olhando ela é muito jovem mesmo, está um pouco envelhecida porque era uma sem-teto, mas eu aposto que ela ainda será uma boa f**a, pois ou é pura, ou sabe virar do avesso pra ter drogas.— Deus, eu odeio aquele homem. Dou um passo para a luz e a vejo corar enquanto ela me olha melhor. Zachary é um cuzão e a humilha é quando me encara, eu revido com um sorriso falso. Mas ela não tira os olhos de mim enquanto eu continuo tentando entender o que ela me causa. Ele estende a mão e a dá um t**a forte. Estou tomando toda a minha contenção para não correr até ele e estrangulá-lo, mas isso acabaria com meu disfarce. Desde que entrei para este — clube— secreto, tive que ter muito cuidado com minhas ações. Acalmo os ânimos diante daquela cena, eu digo friamente que gosto dela calada. Ela congela e as lágrimas caem por seu rosto e atingem o chão abaixo dela. Deus, eu odeio vê-la chateada, mas ao mesmo tempo ela me vê como uma ameaça e um potencial e********r ou assassino, então não estou surpreso com a reação dela. Eu pago 3 milhões por ela e aperto a mão da bola de lodo Zachary. — Bem, foi um prazer fazer negócios com você mais uma vez Sr. Banbury. — Você também Zachary.— Ele se aproxima e desfaz suas amarras. — Seja bom com seu novo mestre e talvez ele pegue leve com você.— Ela começa a esfregar os pulsos e eu sei que eles estarão machucados amanhã. — Eu vou pegar as coisas que ela tinha quando a pegamos.— Ele sai da sala, deixando-nos sozinhos. Eu tiro meu casaco e vou até ela. Ela se encolhe e cobre a cabeça para se proteger. Eu só quero tomá-la em meus braços e dizer a ela que tudo ficará bem a partir daqui e eu vou protegê-la agora. Mas esses sentimentos nunca aconteceram antes com as outras garotas que salvei, coloco meu casaco sobre seu corpo minúsculo e ela olha para mim com seus olhos enormes novamente. Ela está abaixo do peso, posso ver claramente. Eu me pergunto há quanto tempo ela está sem-teto e o que a levou a se tornar sem-teto. Zachary entra na sala e me entrega sua bolsa, mas eu sei que ela Vou me sentir um pouco melhor segurá-lo, então entrego para ela. Ela o aperta contra o peito enquanto eu a acompanho até o carro. Giles lhe dá um sorriso tranquilizador, mas assim que ela está no carro, ela tenta a maçaneta da porta para tentar escapar apenas para descobrir que está trancada. Ela se encolhe em um canto longe de mim, e novamente eu não a culpo por suas ações. — Bracher, eu sei que isso vai ser muito difícil para você acreditar em mim quando eu disser isso, mas por favor, faça. Meu nome é Oswald Banbury e eu comprei você para salvá-la.— Ela me olha com olhos questionadores. — Este é meu guarda-costas Giles Devon. Entrarei em mais detalhes mais tarde, mas em termos de lamento, comprei você em um mercado de escravas sexuais. Onde estamos indo agora é meu apartamento. Lá você conhecerá minha mãe Clare, que é uma médica, minha irmã Gisele, minha cunhada Bethy e Ashley, esposa de Giles e minha governanta. Ela olha para o reflexo de Giles no espelho. — Isso mesmo senhora, nós só vamos ajudá-la. Nós nunca vamos deixar você se machucar novamente.— Giles acrescenta e eu sei que ele está tentando acalmá-la também. — Tracy— ela murmura baixinho para mim. — Você prefere ser chamada de Tracy?— Ela acena. Eu sorrio para ela e ela olha direto nos meus olhos mais uma vez. — Então é Tracy. Eu prefiro ser chamado de Oswald ao invés de Sr. Banbury.— Ela lentamente puxa a mão para longe de seu corpo e a estende para eu apertar. — Prazer em conhecê-lo Oswald. — Você também Tracy.— Pego a mão dela e sinto cada uma onda de calor, é como se meu corpo reconhecesse algo. Seus olhos se arregalam e ela rapidamente puxa a mão para trás. Pego meu fone de ouvido e mando uma mensagem para meu pai dizendo que o desliguei enquanto estacionamos na garagem do . Nós a levamos até o elevador e subimos, dando a ela todo o espaço que ela precisa. Quando as portas se abrem, saímos para a cozinha e vemos as quatro mulheres esperando por nós.
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