TRACY
Olho em volta para a grande cozinha com aparelhos elegantes e bancadas de ardósia. Volto minha atenção para as quatro mulheres de pé na cozinha quando quase sou derrubado para trás: uma das mulheres é a mulher que conheci mais cedo no parque.
— Oh minha querida, eu estava me perguntando o que seria de você.— Ela diz enquanto dá um passo em minha direção. Eu saio do lado de Oswald e me fico estática diante de seus braços estendidos.
Se ela trabalha junto com Oswald, então ele tem que ser legal, certo? Ou ele não é legal?
— Eles pegaram você depois que eu saí, não pegaram?— Concordo com a cabeça e noto que as lágrimas se acumulam nos lados de seus olhos. — Eu sinto muito que você teve que passar por isso. Se eu soubesse...— ela tenta continuar, mas suas lágrimas começam a cair pelo seu rosto. Eu coloco minha mão suavemente contra suas bochechas para limpá-las. Ela rapidamente me agarra em um abraço e eu a abraço de volta, aproveitando o contato mais humano que tive em um ano.
— Você conhece já conhecia Tracy, Ashley— Oswald pergunta claramente confuso com aquele imbróglio.
— Eu estava a caminho de casa e passei por uma delicatessen para pegar um sanduíche para Giles, mas eu a vi sentada em um banco do parque e dei a ela o sanduíche. Eu queria trazê-la aqui, mas eu não sabia o que fazer, além do mais estamos incógnitos.
— Temos mais provas sobre aqueles bastardos Ashley, um passo mais perto de prendê-los— afirma enquanto olha para mim com olhos suaves.
— Obrigado por sua gentileza, e por esse sanduíche— eu digo a ela baixinho. Ela sorri para mim e eu enxugo outra lágrima de seu rosto.
— Bem, já que você já conheceu a Ashley Tracy, conheça as outras mulheres na nossa operação familiar, são todas as mulheres eu tenho na minha vida.— Oswald coloca a mão de volta nas minhas costas e eu sinto a mesma sensação que tivemos no carro novamente. — Esta é minha mãe, Dra. Clare Collins Banbury.— Eu estendo minha mão, mas ela me abraça também e eu mais uma vez amo a sensação do contato humano. Ela tem cabelos castanhos claros com um pouco de loiro e tem olhos castanhos. — Esta é Bethy Banbury.— Ela tem cabelos loiros e olhos verdes brilhantes e ela rapidamente me abraça também. A próxima mulher parece um pouco mais jovem do que eu e tem cabelos pretos e olhos azuis brilhantes. — Esta é minha irmã Gisele.— Ela me abraça perto também.
— Bem-vindo ao nosso mundo seguro — ela sussurra em meu ouvido. Eu me afasto e olho para essas mulheres maravilhosas que conheci.
— Tracy, eu preciso avaliar você agora. Tudo bem se Gisele e Bethy me ajudarem?— Clare pergunta. Concordo com a cabeça e deixo as três mulheres me guiarem para uma sala. Antes de fechar a porta, olho mais uma vez para Oswald, que parece preocupado.
Olho ao redor do quarto bege e listrado de branco e vejo que tem duas mesas de cabeceira de madeira escura e um armário. A cama é enorme!
— Tracy,— Clare gentilmente me dá um tapinha no ombro. Eu ainda recuo no hábito, mas olho em seus olhos amorosos. — Você poderia, por favor, me seguir até o banheiro para que eu possa examiná-la?— Eu aceno e vou até a porta que ela abriu para mim. Eu ando no piso laminado frio e instantaneamente vejo uma grande banheira, bem, jacuzzi realmente. Ele também tem um chuveiro e uma pia com espelho com tampo de mármore. — Agora eu sei que isso não vai ser a coisa mais confortável do mundo, mas deve levar apenas um minuto ou dois, ok?
— Ok.— Ela então examina minhas mãos e braços, seguido por meus pés e pernas. Ela sente minhas costelas e ossos do quadril. Eu me inclino e ela traça os dedos ao longo da minha coluna.
— Oswald me disse que eles geralmente drogam suas vítimas. Eles drogaram você antes de capturar você?— Eu aceno tristemente. Ela também olha para o chão triste e caminha até a porta. — Gisele, vamos precisar.— Precisa de quê?— Você pode colocar seu sutiã de volta, mas por favor, deixe sua calcinha.— Confusa, faço o que pedi e a vejo me dar um lençol. — Você pode enrolar isso em torno de sua metade inferior, querida.— Sua voz é gentil e carinhosa, mas seus olhos parecem tristes. Saio do banheiro com Clare e vejo que as meninas estão de pé perto do pé da cama. Um tapete de papel branco está deitado no edredom.
— Tracy, eu preciso fazer um exame pélvico em você a seguir. Por favor, sente-se na lona.— Ainda não tenho ideia do que está acontecendo até vê-la pegar um pequeno kit embrulhado em plástico e vê-la produzir um tubo de plástico transparente com uma alça. Agora eu estou assustada.
— Isso é chamado de espéculo. Vou inseri-lo em sua v****a para verificar se há sinais de estupro.— Meu peito fica apertado e eu balanço minha cabeça implorando pelo ‘não’ loucamente.
— Por favor Tracy, eu não Também não quero fazer isso com você, mas precisamos saber se fizeram algo com você enquanto você estava inconsciente. Eles podem até ter colocado analgésicos na bebida para que você não sinta os efeitos do trauma até amanhã, então pode ser tarde demais para fazer qualquer coisa. Vai demorar apenas alguns minutos e eu só vou vê-lo. Você pode sentir um pouco de dor, mas passará rapidamente. Por favor.
— Eu respiro profundamente e finalmente aceno. Eu me deito e coloco minha b***a no bloco. O lençol é colocado sobre a minha metade inferior para que as meninas não tenham que ver.
— Levante seus joelhos um pouco mais, Tracy. Gisele, segure o joelho dela, por favor.
— Você é ou era virgem, Tracy?
— Sim — sinto meus olhos rasos de lágrimas.
— Eu sei que é uma m***a Tracy, mas mamãe vai cuidar de você. Eu prometo.— Ela me dá um sorriso reconfortante quando Bethy vem e se senta perto da minha cabeça e segura minha mão.
— Nós poderíamos ir às compras no sábado, você gostaria disso? Nós vamos conseguir roupas casuais e chiques uma vez que você possa usar quando estiver fora com Oswald.— Eu sinto algo molhado e frio esticando minha v****a dolorosamente e eu empurro minha cabeça para trás e sinto as lágrimas deslizarem pelo meu rosto. Agarro a mão de Bethy e tento não deixar o suspiro escapar dos meus lábios, mas logo se transforma em outro soluço silencioso.
— Você está fazendo um trabalho maravilhoso, Tracy. Um bom banho quente depois disso vai ajudar em tudo.— Bethy me acalma. Logo a dor passa e Clare puxa aquela h******l engenhoca de plástico de mim.
— Você fez tão bem Tracy, estou muito orgulhosa de você— diz Clare como se estivesse à beira das lágrimas. Eu me sento e olho para ela preocupada.
— Você, graças a Deus, não estuprada. Você só vai sentir um pouco de dor quando você se sentar pelo resto da noite. Você pode ir desfrutar de um bom mergulho na banheira agora.— Eu me levanto e envolvo meus braços ao redor da cintura de Clare, esperançosamente transmitindo que eu sabia que ela tinha que fazer isso para garantir meu bem-estar.
— Obrigada.— Ela passa a mão suavemente no meu rosto para livrar minhas lágrimas.
— De nada, meu bem. Vou falar com Oswald agora. Aproveite seu banho.
— Eu vou pegar algumas roupas de Oswald que você pode usar para a noite.— Gisele gorjeia enquanto ela sai do quarto com sua mãe.
— Eu ajudo você a entrar na banheira.— Bethy diz enquanto coloca as mãos em meus ombros e vamos para o banheiro.