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2979 Words
POV VICTORIA Porque eu quero te tocar, amor E quero te sentir também Eu quero ver o Sol nascer Sobre seus pecados, só eu e você Quando eu desperto, tudo ao redor do quarto está banhado pela luz do sol. Olho o relógio, são 8:43 da manhã de sábado. Mesmo com meu corpo pedindo por mais dez, ou quinze, minutos de sono, levanto. Rumo ao closet em busca do vestido mais confortável que eu possa encontrar. Acabo optando por uma peça ousada, um vestido preto e justo, não muito curto. Minha deusa interior aplaude. É um vestido simples, eu gosto pelo fato de deixar minhas pernas aparentemente mais torneadas. Sinto-me passável. Volto ao quarto e calço uma sapatilha. Meu cabelo não está r**m, então apenas algumas pinceladas com a escova já o deixa apresentável. Saio do quarto após me arrumar e faço meu caminho para a cozinha, onde avisto a Sra. Homes. Ela está ocupada com o café da manhã e não nota minha presença. - bom dia - tento uma abordagem leve para não a assustar. - Bom dia, Vic - Sra.Homes diz com um sorriso iluminado. - Onde está o Christopher? - Pergunto. Eu não vi ele desde a madrugada de hoje. Pode ter sido apenas o sono ou resquícios do pesadelo que tive na noite passada, mas ele me pareceu estranho, alheio até. - Sr. Blanc está no escritório desde cedo. Posso lhe servir um chá? - Ela pede com a voz expectante, mas não o suficiente para esconder sua vontade de mudar de assunto. Concordo com a cabeça e me sento no banco em frente à bancada. Observo displicente enquanto Gina preenche a xícara com água quente. Eu como tudo que ela põe sobre o prato, não por estar com fome, mas por não querer uma briga com meu marido. Além do mais, eu quero ele falante para perguntar algumas coisas sobre a madrugada. Taiga, o segurança, surge na cozinha e dirige um olhar formal para mim. - Sra. Blanc - ele cumprimenta.    - Oi, Taiga - eu lhe dou um sorriso. Gina e Taiga iniciam uma conversa profissional, em tom baixo e medido. Finjo indiferença para ambos e continuo comendo as amêndoas. Levo meu último gole de suco de laranja a boca e, através do vidro do copo, vejo dois homens bem vestidos entrarem na cozinha. Eles são altos, com a postura de um armário. Pelo poste, vestimenta e pela modo como entraram no local, certamente são seguranças. Reviro os olhos. Não é como se essa casa precisasse de toda esta segurança. Isso é inconcebível para qualquer cidadão comum. - Onde você estava? - Ouço a voz de Christopher silvar atrás de mim e quase engasgo. Viro o rosto a tempo de captar seu olhar duro aos homens. Eufemismo é dizer que a imagem desses dois armários se escolhendo sobre o tom acusatório de Christopher não é engraçada. - Nós a encontramos, senhor - Taiga toma a palavra dos homens, de forma grosseira até. Christopher o encara com compreensão e lhe dá um aceno de cabeça. Em partes, ele não quer dividir esse assunto comigo ou Gina. Porém, sua voz está elevada à ira em alguns níveis.  - Ótimo - Christopher murmura. Gina se retira e decido fazer o mesmo. Não há situação pior do que o desconforto em sua própria casa. Levanto e caminho em direção ao quarto. Não me parece um bom momento para uma conversa com Christopher, e ele nem direcionou os olhos à mim! - Welch descobriu a origem dos rastreadores - ouço um dos homens dizer assim que tomo uma certa distância. Esse assunto não te diz respeito! Meu subconsciente retruca. - Aparentemente foi a Sra. Conty - o mesmo homem diz. Sinto o sangue ser drenado do meu rosto. Ellen... Conty Paro em meu caminho, estou estática. Então o “assunto misterioso” é sobre Ellen v***a Conty! Volto para a cozinha no mesmo instante. Meus passos são tão rápidos quanto minha anatomia permite. Certamente não me envolve, mas essa mulher não é meu tópico favorito em discussões. Quero saber quando e porque ela é mencionada e principalmente quando querem me abster do conhecimento, afinal, é uma das ex’s malucas que Chris tem. Adentro novamente no recinto e vejo um dos homens entregar uma caixa pequena ao Christopher. - Sra. Conty? Ellen? - Pergunto. Nesse momento, ganho a atenção de todos, principalmente de Christopher, que me encara como se a pergunta não o agradasse. Cruzo os braços abaixo dos s***s, esperando... - Estou esperando uma resposta - digo. Descontente! Olho inutilmente para Taiga em busca de uma resposta. Como eu pensei, inutilmente, ele jamais diria. Os homens apelidados carinhosamente como armários saem da cozinha após um olhar significativo da parte de Taiga, que se retira também. - Isso não lhe diz respeito - Christopher diz como forma de explicação. - Diversas coisas na minha vida não lhe dizem respeito e mesmo assim você está à par de tudo - murmuro. Ele suspira antecipadamente antes de atirar suas palavras em mim. - Vic... - Christopher tenta - eu quero te proteger - sua voz é mais suave do que qualquer um de nós dois supomos. - Eu não sou de vidro. Se sou sua esposa, é para estar do seu lado tanto quanto você está do meu - falo de maneira calma. Não o quero irritado comigo, e não quero estar irritada também. Meus objetivos são o fazer falar e tentar apaziguar seu humor. Bem, me acalmar também seria bom. Caminho até ele, fechando a distância entre nós. Quando chego perto o suficiente para ouvir a palpitação do seu coração, emolduro os braços ao redor de seu pescoço e o puxo para mim, da forma que posso, para um abraço. Christopher envolve-me em um abraço e enterra seu nariz no meu cabelo. - Eu não quero que se preocupe, está bem? - Ele pergunta em um sussurro. Concordo com a cabeça em um gesto pacífico. Ouço as batidas do seu coração mais constantes, e mesmo que ele seja um vulcão coberto pelo iceberg, sua respiração não n**a a preocupação. Christopher ergue meu queixo, desta maneira posso olhar em seus olhos. Ele inclina os lábios e sela-me com um beijo rápido. Christopher morde meu lábio inferior e eu solto um gemido quase involuntário. Sua hábil língua desliza pelos meus lábios em um beijo calmo e molhado. Como em um tango sensual, nossas línguas se encontram em cada toque. Meus lábios incham com o desejo se reprimindo entre minhas pernas. Christopher desce a mão que estava em meu queixo até meu seio e aperta levemente. - Ah - gemo baixinho. Agarro o cabelo de Christopher e o trago mais para mim, tornando o beijo que começou suave em um alto mais carnal. Ele me conduz para trás com passos cautelosos, até que meu traseiro encontre o balcão logo atrás de nós. - Hum - resmungo contra sua boca. Reúno todas as forças do meu âmago e empurro o peito do Christopher com as duas mãos. Ele não se move, mas afasta-se minimamente. Bem, é o suficiente para que eu possa cobrar a saciedade da minha curiosidade. - Está me enrolando, Blanc - digo ofegante.  - Façamos um trato - ele sugere. - Não imagino qual - pisco os cílios inocentemente. Christopher sorri ao perceber a carga s****l distribuída pela minha voz. - Eu conto depois. Agora... - antes que meu cérebro possa raciocinar sua fala, Christopher agarra minha cintura e me ergue em uma posição sentada sobre o balcão. - Ah - grito em surpresa.  - Quero te dar umas palmadas - ele completa. O sorriso brincalhão que preenchia meu rosto é substituído pelo cativeiro dos meus dentes, que prendem meu lábio inferior dolorosamente. - Eu ainda não... - antes mesmo de completar a frase, Christopher puxa minha cintura para si e automaticamente nossos corpos estão juntos. Ele cobre meus lábios com os seus e força a entrada da língua pela minha boca. É inegável que não resisto, retribuo seu beijo na mesma intensidade. Cruzo as pernas em seu torso e seu m****o e******o roça meu sexo. Sou puxada para a beira do balcão. É quase um teste de confiança em que meu corpo se apoia no dele. Sentir seu m****o tocar a parte mais sensível de mim é como se fossemos um. Você me deixaria te guiar mesmo quando for cego? No escuro, no meio da noite No silêncio, quando não há ninguém ao seu lado Ele se encaixa perfeitamente entre minhas pernas. Christopher corre seus dedos até a parte de trás do meu vestido e começa a abrir os botões de baixo para cima. Mesmo abrindo o vestido cautelosamente, seus dedos tocam a pele desnuda das costas, causando arrepios que começam na nuca e terminam em meu ventre. Eu giro os quadris em seu p*u coberto pela calça, para causar fricção em ambos. Christopher geme contra meus lábios, um gemido gutural e profundo que alimenta meu libido. Sua boca desvia seus ataques deliciosos e ruma ao meu pescoço, deixando uma trilha de beijos por toda a extensão até o colo dos s***s. - Christopher - chamo puxando seu cabelo. Eu o quero dentro de mim, sua boca passeando pela minha pele, sentir ele se libertar em mim, ouvir seus gemidos. Eu quero qualquer coisa que eu possa ter deste homem. Quando os botões do vestido são abertos, Christopher desliza as alças pelos meus ombros, revelando meus s***s desprovidos de sutiã. Ele sorri ao ver as aréolas arrepiadas dos m*****s e meu peito subindo e descendo rapidamente. Eu o quero mais do que possa dizer em palavras. Sem preâmbulos, ele captura meu seio esquerdo em sua boca. Seus lábios apertam meu mamilo com a pressão necessária para me fazer convulsionar. Arqueio as costas para empurrar o peito em sua boca. Christopher mordisca meu mamilo e eu grito em surpresa. Um tênue linha entre o prazer e a dor. Ele sobe meu vestido embolando-o na silhueta. Ele segura minha perna direita, que está cruzada em seu torso, e a põe sobre o balcão. Ele repete o processo com a perna esquerda. Eu não poderia estar mais... aberta. Minha calcinha molhada pela excitação pesa com a ministração dele em meu seio. Fecho os olhos, para então ouvir o barulho da braguilha de sua calça sendo aberta. Ele roça seu p*u em meu sexo repetidas vezes, mesmo estando com a barreira que é a calcinha. - Por... por favor - imploro ofegante. - Eu quero você frustrada - Christopher murmura sério contra a pele sensível que meus s***s se tornaram. Abro os olhos e inclino a cabeça para encontrar seu rosto contradizendo suas palavras, ele parece tão necessitado de mim quanto um sedento por água. - Por que? – Pergunto, m*l controlando o desejo de sentir ele deslizando pelo meu sexo até atingirmos o limite. - Porque eu posso - é sua resposta. Christopher segura os lados da minha calcinha e rasga a mesma em farrapos. Deus! Estou tão enfeitiçada que não noto o absurdo que estamos fazendo na cozinha! Ele embola o que sobrou da calcinha em sua mão e enfia em seu bolso. - Mãos para trás - Christopher ordena. Apoio as mãos atrás do corpo e me inclino. Agora o termo “aberta” parece mais coerente. Ele retira ambas minhas sapatilhas e as coloca ao meu lado sobre o balcão. Uma de suas mãos viaja até minha perna e a outra conduz seu m****o para minha entrada. Prendo uma respiração com o calor agradável emanando de seu corpo. Ele se posiciona na minha entrada e deslizar todo seu comprimento para dentro de mim. - Ah - arfo.  - isso. Me sinta - ouço sua voz como um ecoado distante. Sinto seu pênis pulsar dentro do meu corpo, e todas minhas células pulsam em sincronia. Abraço sua cintura com as pernas, cravando o calcanhar na musculatura da sua b***a. Christopher se retira de mim, mas somente para me estocar com mais rapidez, arrancando um gemido alto dos meus lábios. Ele segura minhas coxas e conduz meu corpo. Seu p*u vai e vem, deslizando pelo meu sexo enquanto sua mão puxa e empurra minhas pernas. Ele geme. Jogo a cabeça para trás e o deixo fazer sua mágica com meu corpo. Elevando o prazer a clímax, a imensidade. Eu serei sua por milhares de vidas  Estou livre como um pássaro  Quando voo para sua gaiola  Nos perdemos um no outro, no sentimento de união que fazer amor nos traz. Quando estamos literalmente ligados é que temos a afirmação de vida, mais que afirmação, a confirmação de que nos amamos. Christopher deixa de me estocar e descansa seu m****o imóvel dentro de mim. Eu o aperto como incentivo para o fazer continuar, mas o bastardo está me provocando. A sombra de um sorriso brincalhão cruza seu rosto. Faço um beicinho exagerando. - Devo lhe fazer gozar? - Ele pergunta descaradamente divertido. Quase engasgo com suas palavras, mas faço meu melhor para somente lhe lançar um olhar desafiador. - Se for capaz - murmuro. Ele se debruça sobre meu corpo, desta maneira, meus s***s tocam seu peitoral. - Você é uma diaba - ele sussurra antes de voltar a se mover. Seus movimentos são lentos, diferente do início, agora pacífico e amoroso. Meus músculos internos se apertam ao redor do seu m****o. Christopher acelera seu ritmo e me penetra com mais rapidez, determinado a me proporcionar um orgasmo. Cravo as unhas da mão no mármore quando perco as forças nas pernas, que amolecem como gelatina. - Eu te amo - Seu tom me inspira necessidade. Ao som da sua voz, me líbero ao redor do seu m****o. O líquido quente do Christopher também é sentido por mim logo após ele gozar. - Eu também. Eu também te amo – digo, repetindo seu ato - Chloe virá me visitar hoje, tudo bem? - Pergunto enquanto ele ainda está dentro de mim. Ele sela meus lábios e puxa seu p*u para fora do meu corpo. Cristo, você não poderia ser mais inconveniente, Victoria! - O assunto é indevido para a situação, mas tudo bem - ele murmura divertido. É bom saber que ele está mais bem humorado e não estragar isso, porém, o assunto que ele falava com os seguranças me pareceu ser inadiável e eu quero estar a par. - Eu tenho algum trabalho agora, depois podemos tomar um banho juntos - Ele pede, mais como uma sugestão. Certo! É agora ou nunca. Ele tem que se abrir comigo. - Eu poderia aceitar sua oferta, Sr. Blanc. Mas tínhamos um acordo e ele ainda não foi cumprido por sua parte - eu tento não parecer divertida, mas o sexo me fez melhorar o humor em vários níveis. - Fez seu ponto, Sra. Blanc - ele murmura. Christopher encara o teto branco e solta uma respiração presa. - Welch, meu chefe de segurança, descobriu que seu celular estava sendo rastreado por Ellen - ele murmura. Permaneço estática o olhando. Ellen! Logo ela! - Por que? - É a primeira pergunta coerente que me vem à cabeça. Ele fecha sua braguilha e arruma a gravata do seu termo quase perfeitamente alinhado. Tomando uma postura mais respeitosa, eu visto as alças do vestido e desço o tecido para cobrir a nudez da minha i********e. Deixo semente os botões do vestido para serem abotoados depois desta conversa.  - Eu não sei ao certo, mas seu celular já está livre do rastreamento - Christopher diz, para me tranquilizar.  Então, Ellen queria a minha localização. Talvez para uma emboscada, não sei! p***a, é difícil pensar nisso. - Isso não é tudo - digo certa do que estou falando. Christopher franze as sobrancelhas para mim. Sei bem quando algo o incomoda, e se o problema já estivesse resolvido, ele não estaria preocupado mais cedo e nem teria aumentado a segurança.  - Não, não é tudo - Ele confessa. Eu busco sua gravata vermelha e enrolo ao redor do pulso. Puxo sua gravata, trazendo seu corpo e atenção para mim. - Confie em mim para dizer - peço. Seu rosto bem esculpido e olhos cinza estão concentrados em mim, possivelmente buscando inspiração para falar. - Também descobri que... bem, Jason Hyde namorou Ellen há alguns anos. O que? O que isso significa? Ele está junto dela para me atacar? O que diabos eles tem contra mim? Merda! - p**a merda - silvo. Solto a gravata de Christopher, mas ele continua próximo à mim. Vendo meu desespero, sim, desespero, e eu não vejo palavra melhor, Christopher fecha meu corpo com um abraço. - Eu vou proteger você. Nada. Nada. Nada. Nada vai acontecer, foi apenas um alarme em falso - ele sussurra. Não é como se mudasse algo, mas estar no meio dos seus braços me traz a paz que nenhum outro lugar traria. - Eu vou cuidar do bem mais precioso da minha vida - Christopher fala. Eu apoio a cabeça em seu peito e deixo suas palavras surtirem efeito em mim. Vai ficar tudo bem... - Jason está com Ellen? - Pergunto minha maior preocupação. - Eu não sei, mas não vou arriscar. Não com você – Christopher beija minha testa - poderia ficar alguns dias em casa? Eu preciso garantir cem por cento da sua segurança. Eu odeio ficar em casa como uma esposa troféu, e ele sabe disso. Mas é melhor prevenir do que remediar. Certo, alguns dias não irão me matar. - Alguns dias - murmuro. Christopher sorri. - Eu irei trabalhar agora - ele comunica. Christopher segura meus ombros e sorri de maneira tranquilizante para mim.  - Vai ficar bem? - Ele pergunta. - Sim, eu vou - respondo sorrindo, para o convencer. Christopher põe uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. - Neste caso, estou ansioso para o nosso banho mais tarde. Estamos, Sr. Blanc!
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