prólogo
⭐nayla Miller⭐
Dizem que com doze anos, está na flor da infância, a sensação tão boa de ainda não ter que pensar nos conflitos e desafios que iremos passar já quando nos transformamos em menina mulher, ou menino homem.
Para todos os doze anos foram momentos de alegria... mais não pra mim.
Bom, era até certo momento!
Eu sou a terceira de quatro irmãs, tailane é a mais velha, lira é a segunda, a terceira que sou eu e a quarta que é laysa.
Tenho minha mãe, a safira e meu pai, Peter. Minha infância até os onze foram excelentes, as coisas começaram quando completei meus doze.
Doze anos atrás!
Já estava andando a meia hora, minhas irmãs, meus pais e eu. Era meu aniversário de doze anos, meu pai disse que iria me levar com nossa família para o alto se um penhasco, iria ter uma pela chuva de constelações e ele queria que eu fizesse um pedido.
Moravamos no campo, dentro do reino jade, o maior reino de todos. Os campos ficavam um pouco afastados dos vilarejos.
Meu pai era encarregado de fazer entregas para o Palácio, que eu e minhas irmãs nunca vimos de perto, Já que todas as festas eram para o nobres e plebeus, componeses eram completamente excluídos dessaa festas.
- já estamos chegando? Meus pés estão doendo!- reclama laysa erguendo um pouco seu simples vestido de campo, para ter uma visão de seus pés.
- falta pouco, estamos quase chegando!- fala nosso pai sem tirar um sorriso do rosto.
Vemos a ponta do penhasco, em poucos passos logo chegamos.
Minha mãe colocou um pano no chão e se sentou com minhas irmãs.
- nayra, venha cá minha filha!- chama meu pai.
Ando até ele e pego em sua mão, ele me leva para outro ponto do penhasco, colocou um pano no chão e nos deitamos lado a lado.
Já estava noite e o seu estava estrelado.
Existia uma tradição real que diz que quando o céu estava estrelado, era porquê ele estava prestando homenagem ao protagonista do dia.
- sabe o que vai pedir as estrelas?- perguntou meu pai.
Aceno rapidamente com a cabeça, no mesmo entusiasmo dele.
- eu vou..!- sou interrompida quando ele coloca a mão sobre minha boca.
- não pode me contar, ou não vai acontecer!- fala ele.
Solto uma risada e deito minha cabeça em seu ombro, olho para o céu.
Logo vejo algo rápido passar pelos meus olhos, me sento para prestar mais atenção, mais uma, mais uma, mais uma, o céu logo se entre de estrelas cadentes.
- faça seu pedido!- fala meu pai.
Fecho os olhos e penso com esperança no meu pedido, dou um sorriso e olho para meu pai.
Ficamos por um tempo vendo até a chuva parar, nos levantamos para partimos.
- vamos meus amores!- fala meu pai quando avistamos minha mãe e minhas irmãs.
Dou um sorriso para elas. Piso em falso e acabo escorregando, meu pai me segura, me jogando para o lado, mas o mesmo perde o equilíbrio e despenca do penhasco.
- PAPAAAAI!- grito esticando minha mão na sua direção.
Minhas irmãs me puxam para longe da beira do penhasco.
- viu o que você fez? Sua ingênua!- fala minha mãe.
- senhora mãe, ela não teve culpa, foi um acidente!- fala tailane com seus olhos cheios de lágrimas.
- não importa. Nayra, você é uma desonra!- fala e sai andando com lira e laysa.
Corro na direção de casa sem ligar para tailane me gritando, entro no estábulo e vou até meu cavalo.
Tinha ganhado do meu pai no mesmo dia, um cavalo preto com detalhes brancos.
Abraço o cavalo e começo a chorar. A culpa foi minha, eu matei meu pai... eu matei meu pai.