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1265 Words
Acordei totalmente destruída e com uma perna em cima de mim. Ual que noite! Levantei de vagar e me vesti, sai recolhendo as minhas coisas que estão espalhadas por toda a casa, fui ao banheiro e lavei o meu rosto pra tirar o resto da maquiagem que já está toda borrada, lavei a boca e logo depois arrumei meu cabelo em um coque frouxo e desci pra pegar meus sapatos e minha bolsa que está perto da porta. Assim que coloquei a cara na rua notei que já é tarde pois o sol está escaldante, a rua está deserta mais assim que entrei em um beco comecei a ver o grande movimento de fim de semana, carros e motos pra lá e pra cá os bares com música alta e pessoas conversando. Procurei meu celular na bolsa e vi que tem chamadas perdidas da Jess, retornei na hora. Jess - Gata, cadê você? - Tô perdida na favela né p***a, tu me abandonou ontem e agora tô largada aqui. Jess - Tô te procurando de carro sua doida, pergunta pra alguém aí em qual rua você está. Tem uma mulher na porta da sua casa fui até ela e perguntei, passei o nome da rua pra Jess que disse que já vem me encontrar. - p***a tu sumiu e nem falou nada. (falei assim que entrei no ar condicionado do carro) Jess - Quando eu voltei já não te achei mais. (disse rindo) - Estava aonde? Onde passou a noite? - Com um cara aí. Jess - Que cara? Qual o nome? - Meu amor quando eu olhei pra cara dele não quis nem saber do nome, só queria agir. Jess - Finalizei com o Luan, ele é meu casinho antigo, então sempre que dá estamos juntos. - Ele é um moleque. Ah! Lucas, o carinha chamou ele de Lucas. (acabei lembrando o nome) Jess - Lucas? Ele não tem nenhum apelido não? - Não sei, o menino só chamou ele de Lucas. Jess - Não pode ser o meu, ele se quer estava aí ontem. - Eu hein, tu aí toda apaixonadinha por um boy, e dando pra outro. Jess - Quem disse que eu estou apaixonada? Só que ali o patrocínio é forte e pelo oque eu sei é por um longo período. - Você é louca Jess. E só pra constar eu não vou pro baile hoje, só essa noite já valeu pra mim, vou pegar as minhas coisas e vou pra casa. Jess - Sério que vai me abandonar? - Foi m*l mais você fez isso ontem e de verdade estou sem pique. Quando chegamos no apartamento dela, juntei minhas coisas chamei um 99 e fui direto pra casa. Já cheguei virada na Marinete abri todas as janelas e liguei o som já naquela sofrência básica. Limpei meu quarto e troquei a roupa de cama, logo depois fui pro banheiro por último ficaram a sala, a cozinha e a área de serviço. Estou exausta, terminei minha pequena faxina e fui tomar um banho relaxante, agora aqui estou eu 23:00hs em frente ao notebook analisando alguns casos que meu chefe pediu para a próxima terça. Hoje acordei com disposição zero pra fazer almoço, então fui na feira comer pastel. Não queria falar nada mais sonhei com aquele homem e que homem, não posso ficar pensando muito se não vou atrás e isso eu não quero. Mais uma semana se iniciou, acordei cedo e fui pra casa que eu faço faxina, esse trabalho é muito cansativo eu só continuo aqui pela consideração que ambos tem por mim, porque já estou a anos com eles e mesmo eles tendo uma empregada na casa eles não me dispensaram pra me apoiar e ajudar com a minha faculdade. Não me envergonho até porque foi onde eu encontrei novas oportunidades e é disse que eu sempre quero me lembrar. . . DUAS SEMANAS DEPOIS Estou eu em minha saia midi vinho combinando com uma blusa preta e um salto também preto, o cabelo amarrado em um coque trabalhado e uma maquiagem leve. Gosto do resultado quando me olho no espelho, estou aparecendo seria e de algum poder aquisitivo apesar do rostinho bonito. Pego a minha bolsa, minha pasta que está os papéis que vou precisar hoje e o notebook. E claro minha mochila porque mais tarde tenho aula. Peguei um ônibus segui pro escritório. Assim que me formar vou trabalhar pra comprar um carro essa vai ser a minha próxima meta e conquista. Cumprimentei a recepcionista do prédio é um prédio tão lindo, poderoso, eu amo esse lugar em qualquer canto que você olhe ele emana poder e é isso o que eu busco. - Boa tarde Débora. (cumprimentei minha colega de sala, ela também é estagiária) Débora - Boa tarde o Doutor Henrique pediu pra você ir até a sala dele. - Ok, obrigada. Fui até a sala dele e dei duas batidas na porta e entrei. - Bom dia Doutor. Henrique - Bom dia Doutora, estarei em reunião com alguns advogados hoje e receberemos um cliente valioso pro escritório e muito sigiloso. Queremos a sua presença. - Ok, estarei disponível. É sobre os relatórios que o senhor me enviou? Henrique - Sim. As 10hs. Apenas acenei com a cabeça e sai. O cara é líder de uma facção e está com o pai preso que no caso é o chefe, gastam fortunas com advogados e vira até aqui hoje como se fosse um empresário qualquer. Bom são com esses tipos de pessoas que vou passar a me relacionar profissionalmente a partir de agora, então preciso me acostumar. Fui até a minha sala e me preparei mais um pouco, não quero ser incompetente. Fiquei no meu canto analisando o processo enquanto a Débora corre de um lado para ou outro imprimindo folhas e arrumando pastas. No início quem fazia isso era eu, ela é uma boa pessoa só que nesse meio tem que aprender a ser tubarão. Nunca precisei me deixar com nenhum associado pra garantir o meu respeito aqui, minhas notas na faculdade e meu caráter me fez conquista-lo, e posso dizer que são todos lobos procurando uma presa fácil para devorar, ou como um trator te esperando pra passar por cima. Enfim chegou a hora esperei que todos se acomodassem e procurei um lugar vago, o cliente ainda não chegou. Há 5 advogados na sala, de todos eu admiro mais o Senhor Caetano, ele é respeitado em todo o escritório, causas perdidas em suas mãos são raras e além do mais ele é irmão do meu professor. Houve uma batida na porta e todos se colocaram de pé, eu fiz o mesmo. A porta abriu e entraram duas pessoas, o primeiro é o moreno que acompanhou a Lívia e o segundo fez meu coração errar umas 6 batidas. Aqui está ele lindo, dentro de uma camisa social que parece que vai explodir em seu braço, uma corrente fina de ouro nada muito exagerado, calça jeans preta e sapato preto, com uma certa discrição dei uma conferida em seu material e ali está o objeto que me faz ter sonhos quentes por noites seguidas. Henrique - Lucas Reis, como vai? Lucas - Eu vou nem doutor, e o senhor? Funcionária nova? (disse me olhando descaradamente) Henrique - Nossa estagiária, já está conosco a um tempo e agora vai nos auxiliar no caso e não subestime essa carinha de boa moça. Lucas - Claro que não. Ele veio e puxou uma cadeira ao lado da minha. Lucas - Olá, doutora. (disse baixinho só pra eu escutar)
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