Lorena Narrando
Levanto com preguiça mais levanto por que tô com fome.
— bom dia Papi — falo assim que entro na cozinha e vejo o mesmo com um jornal na mão tomando café, até parece que somos pessoas normais.
Thiago: bom dia filha — falou sorrindo sem tirar os olhos do jornal
— nossa pai, tá ficando velho mesmo — ele riu
Joana: e por que? — minha mãe broto do nada se sentando na mesa
— por que ele tá lendo jornal, isso é coisa de velho, quer dizer era né por que hoje em dia até um velho de 90 anos tem um iPhone — me sentei na frente de minha mãe, eles riram. Lucas e Guilherme desceram
Gui: bom dia — falou um pouco irritado
Thiago: que foi? — perguntou fechando o jornal.
Gui: a p**a da Paula que enche o saco
Joana: mata — falou brincando
— olha, mamãe de negócios — ela sorriu
Thiago: e tu Lucas? Que foi? — o mesmo tava emburrado — vamo treina hoje os tiro?
Lucas: leva a Lorena pai, isso não é pra mim — saiu da mesa bravo
— esse aí tá possuído pelo demônio — Guilherme riu
Joana: ele não tá pronto amor
Gui: na idade dele eu já tinha um livro de quantas pessoas matei
— não se orgulhe disso não — falei pro mesmo
Gui: cala boca e troca de roupa, daqui a pouco o Eric tá aí — revirei os olhos
Loh: você não é meu pai — falei pro Guilherme
Thiago: troca de roupa — falou meu pai
— você não é minha mãe — falei pro meu pai
Joana: troca de roupa — falou minha mãe
— p***a mãe, deixa eu criar moral também
Joana: coloca um short menos curto e para de falar palavrão que tu cria moral — revirei os olhos
— tá, tanto faz, posso ir na casa da tia Melissa? — minha mãe assentiu
Thiago: pra que? — olhei pra ele
— preciso mandar um recado pra ela
Joana: é da .. I? — minha mãe fala a inicial da Isa quando quer passar código tadinha KKK
— é mãe posso ir?
Gui/Thiago/Joana: troca de roupa — falaram em quanto eu subia as escadas
— AFEEE — escutei eles rindo.
Entrei no meu quarto e fui pro banheiro fazer minhas necessidades, tomei banho também. Sai e coloquei a seguinte roupa.

É curta eu sei mais f**a-se, sou filha do dono não vão fazer nada. Termino de me arrumar e desço as escadas indo pra rua, meus pais nem notaram.
Vini: onde vai? — Vini faz a ronda na minha casa de dia
— casa da mel — ele não entendeu — da Melissa, bye
...
— boom diia família — falei entrando, eles tavam tomando café
Melissa: Oi meu amor — me recebeu com um beijo — já tomou café? — neguei — então vem
Fui até a cozinha e me sentei a mesa, Gabriel tava lá que vergonha.
Victor: bom dia — se sentou a mesa também — aí droga esqueci da minha arma
Melissa: amor não precisa
Victor: precisa — subiu as escadas
— tia preciso falar com você — falei pra mesma, Gabriel me olhava safado, que perfeição de homem. Fui até o lado dela e falei em seu ouvido. — Isabella mandou um beijo e disse que tá com saudades — voltei pro meu lugar
Melissa: sério? — assenti sorrindo, ela ficou muito feliz. Tia Melissa não tem o número da Isa por segurança dela.
Tomamos café conversando sobre antigamente mais logo Victor mudou de assunto acho que por que estavamos falando da Isa.
Melissa me chamou pra ir lá pra cima com ela, os meninos foram pra boca.
Entrei em seu quarto e ela fechou a porta.
Melissa: me conta meu amor — nos sentamos na cama — ela tá com saudades? — seus olhos se encheram de lágrimas, deve ser horrível ficar longe dos filhos.
— calma tia, ela tá com saudades sim.. — me interrompeu
Melissa: e ela vem pro seu aniversário? — neguei triste
— ela não quer arriscar mais vou domingo na casa dela, quer ir? — ela pensou quase negou mais assentiu
Melissa: vou sim — assenti sorrindo.
Conversamos mais um pouco e eu fui embora. No meio do caminho encontrei Lucas
— onde vai irmãozinho? — falei toda simpática e ele..
Lucas: asfalto — falou seco e grosso e continuou andando
— meu deus você precisa comer alguém. c*****o.
Acho que ele não ouviu mais f**a-se também. Cheguei em casa e não tinha ninguém, me sentei no sofá e algum celular tocou, era o do meu pai, peguei o mesmo e era número desconhecido.
Ligação on
— alô?
..— você não me conhece, mais algo de r**m vai acontecer
— que? Cala boca, vai passar trote pra tua mãe
..— Lorena né?
— sim por que?
..— cuida do seu irmãozinho
Logo escutei o "tutututu" e desliguei, tinha voz de homem sei lá quem era.
Ligação off
— eu em. — meu pai desceu as escadas procurando seu celular, preferi não falar oque tinha acontecido até por que poderia ter sido só um trote de mau gosto. — toma pai — entreguei pro mesmo e subi correndo pro meu quarto.
Gabriel Narrando
Sai do meu quarto e aurora varria o corredor. (Aurora é nossa empregada).
— por que esse quarto tá sempre trancado? — parei e olhei ela
Aurora: não tenho permissão pra limpar — continuou varrendo.
Desci as escadas e encontrei minha mãe, minha mãe de criação Melissa.
— bom dia mãe — falei dando um beijo em seu rosto
Melissa: bom dia meu filho — foi indo lá pra cima, subi junto com ela.
— mãe! — a mesma me olhou assim que entrou no quarto — por que esse quarto não fica aberto?, Faz um quarto de hóspedes sei lá — quero deixar ela melhor
Melissa: já temos muitos — ela falou e começou a dobrar algumas blusas, tínhamos empregada mais era ela que dobrava as roupas
— olha mãe, eu sei que dói.. — ela me interrompeu
Melissa: filho senta aqui — me sentei do seu lado — Isabella faz muita falta, muita mesmo, ela já saiu daqui pra se proteger.. — a interrompi
— ela é criminosa? — perguntei
Melissa: tu tava na Europa quando ela tinha 8 anos, desde dessa época ela já era treinada, ela já sabia atirar, tava treinada. Com 10 anos matou dois homens que tavam tentando roubar a boca, com 12 anos ela matou 6 homens, ela tava na sacada do meu quarto bem ali — apontou pra mesma — da pra ver o morro todo e bem ali ela se abaixou, pegou a arma, colocou silenciador que ela sempre usava quando matava e atirou em 6 homens do morro rival. Com 13 anos ela matou um homem no quarto dela, depois mais dois e assim foi, ela matava por diversão mais também sabia que era errado, e a causa dela ter ido embora foi pra se proteger e também por outra coisa que eu não sei oque, só sei que ela queria ser médica..
— e ela é? — perguntei um pouco curioso
Melissa: sim mais não abre o bico pro seu pai ouviu? — assenti — não quero abrir aquela porta e ter que chorar tá bom meu amor?
— tá bom mãe, te amo — ela sorriu e me abraçou
Melissa: você pode não ser de sangue mais parece que nasceu daqui — passou a mão na barriga, sorri
— eu queria muito ter nascido daí — ela sorriu
Melissa: não fala isso pra sua mãe — neguei sorrindo, ela se levantou e foi até o espelho — agora fala a verdade, eu ainda tô gostosa? — assenti
— pra uma mulher de 39 anos você ainda tá gata mãe — realmente eu tenho a mãe mais gostosa
Melissa: espero que seu pai também ache isso — logo meu pai entra no quarto
Victor: achar oque?
Melissa: nada!
— a mãe gostosa — ele sorriu olhando pra ela
Victor: é a mais gostosa — falou indo até ela dando um beijo na mesma
— bom, tô sobrando aqui né — falei saindo do quarto
Melissa: te amo Biel
— também — gritei pra mesma.
[...]
Lorena tomou café aqui e ficou de segredinho com minha mãe, ela é mó gostosa meo mais eu não posso comer ela. Fui pra boca com meu pai e ela ficou lá conversando com a minha mãe.
Cheguei lá e Guilherme já tava conversando com Dudu.
— eai — fiz toc com eles.
Gui: eai — falou
Dudu: o carregamento chega sábado — falou pra mim
— arma ou droga?
Gui: droga — assenti
Ficamos na boca revendo uns bagulho e Guilherme falou que ia pra casa da Paula uma p*****a dele aí.
— vou pra casa pai — falei na porta de seu escritório e o mesmo assentiu. Ia saindo e o mesmo me chama
Victor: filho vem cá! — me chamou
— eu — olhei o mesmo
Victor: avisa sua mãe que vou chegar mais tarde tá bom? — assenti saindo dali e indo pra casa. Meu pai é suspeito de sair e ir pra casa de alguma p**a mas ele tem medo da minha mãe por que ela já matou várias putas que davam em cima dele, não duvido que mate meu pai kk.
...
— mãe? — chamo assim que abro a porta
Melissa: Oi meu amor, cadê seu pai? — perguntou
— o pai.. Foi no asfalto cobrar uns moleque — eu não sabia oque falar, ela assentiu desconfiando mais logo mudou a postura
Melissa: bom ok então, vai lá tomar um banho que daqui a pouco a janta tá pronta — assinto e dou beijo em seu rosto.
Victor Narrando
Pedi pro Biel avisar a mãe que vou chegar mais tarde, eu preciso ver minha filha, quero saber se ela tá bem, eu nunca falei com ela por telefone, nunca mais ouvi o seu boa noite, não sei como é seu abraço, isso tá me corroendo por dentro. Já são 20:15 essa é uma boa hora pra sair do morro.
Todos esses anos que se passaram sem minha filha eu sabia que elas estava bem, tenho informantes que ficam de vigia, o carro que eu dei pra ela tem GPS e eu fico 24 horas por perto, sei onde ela tá e nesse exato momento ela tá em casa. Eu preciso vê-la.
Saio da boca indo pegar meu carro, entro no mesmo e vou pro pé do morro.
— vou cobrar uns moleque já volto, Dudu e Eric fiquem na boca — os mesmos assentiram. Fui pro apartamento da Isa que era perto do meu morro porém complicado de chegar por que tinha muitos pontos comerciais e a polícia normalmente tá por aqui.
[...]
Paro em frente ao seu apartamento, o porteiro é conhecido meu isso facilita.
— fala ae seu Fábio — comprimento o mesmo com um sorriso.
Fábio: eai seu Vitor — eu sempre falo que meu nome é Victor e insiste em Vitor.
— posso subir? — ele me olha com uma cara de pensativo e logo n**a
Fábio: dona Isabella só aceita visita da mãe e da Lorena — assenti, peguei um saquinho de cocaína e dei pra ele o mesmo já deixou eu subir na hora. Fui até o apartamento 342 que é o dela. Respiro fundo antes de bater na porta.
— é só sua filha relaxa — bato na porta três vezes.
Logo escuto passos vindo e latidos de cachorro. A porta é aberta e quem eu mais queria ver me encara.
Isa: pai? — fez uma cara de espanto, sorri.