3° capítulo

2818 Words
Continuação... Isa: pai? — fez cara de espanto, sorri. — eu tava morrendo de saudades falei, ela tava em choque Isa: paiii — pulou em mim me abraçando fortemente, comecei a chorar, pensei que nunca mais sentiria essa sensação. — eu tava com muita saudades sua meu amor — ela me soltou sorrindo Isa: entra — abriu espaço para que eu entrasse, não deixei de notar sua bela casa, grande, aconchegante e principalmente.. — cores neutras — falei alto olhando tudo ao redor Isa: o senhor lembra — a olhei sorrindo — claro que eu lembro, você ama cinza, ama branco, preto — falei sorrindo Fomos até a sala e nos sentamos no sofá. Isa: mais me conta, oque tá fazendo aqui? Não é arriscado? — falou curiosa e preocupada. — você faz falta, sua mãe passa pelo seu quarto todos os dias pronta pra abri-lo e não consegue, com medo das emoções eu acho — ela sorriu triste, seus olhos só sabiam sair lágrimas — e não se preocupa que tá tudo bem, ninguém me seguiu.. e você tem que conhecer seu irmão, é um bom garoto mas não é como você — falei em tom de brincadeira Isa: como assim? — perguntou sorrindo — ele é duro com tudo, é bravo, é forte mas nada comparado a você, se tiver que fazer você faz, se eu falar pra ele fazer ele sempre fica com um pé atrás — riu do comentário — mais acho que aí tem um dedinho da sua mãe que mima muito ele Isa: a mamãe tá bem? Quer dizer Lorena fala de vocês quando me liga, mais tipo.. parou de matar as putas? — dei um sorrisinho. — sua mãe só vai matar alguém quando eu voltar a olhar a b***a delas — rimos Isa: a mãe é fogo — assenti com toda certeza — por que não volta filha?, você pode trabalhar no hospital de lá, não precisa voltar a ser quem você era, só se quiser claro — peguei em sua mão mais logo ela tirou e se levantou colocando a mão na cintura Isa: pai eu fui ameaçada de morte, alguém me ligou dois dias antes de eu ir embora, falaram que se eu tiver metida com o seu morro eles me matariam, matariam a mamãe e até você — eu não sabia disso fiquei confuso — por que nunca me falou isso? Você matou muitas pessoas alguém pode ta querendo vingança, você tem ideia de quem seja? — negou Isa: eu tava com medo pai, eu tinha medo de te perder, você quase morreu uma vez eu não iria arriscar tudo de novo, e se alguém quer vingança por que nunca veio atrás de mim? — colocou a mão sobre o rosto, abracei ela e alisei seus cabelos — calma, calma — abracei ela — você vai tá segura comigo filha, se alguém tentar algo vamos tá preparado, seu tio tem um morro ele.. — ela me interrompeu saindo do abraço Isa: não, meu tio não! — falou nervosa, não entendi o por que — aqui não é seguro, e o que tem seu tio? — seu olhar já dizia tudo mais eu não consegui decifrar a mensagem Isa: pai! — me olhou seria — aquela vida passou, não sou mais uma assassina.. — sei que não é mais, só que eu preciso de você, você pode pelo menos ir me ver, ver sua mãe? — falei um pouco autoritário - sua mãe ama o Gabriel, mas às vezes eu percebo como ela abraça ele, fala que ama ele e realmente ela ama mais ela usa ele pra te esquecer, cuida dele do jeito que cuidava de você e você sabe que se ela sair do morro vão achar que ela tá metida com o tráfico ou com o dono, você não quer isso né? — ela negou me olhando Isa: eu vou ver vocês, prometo. Só deixa tudo ficar bem, por favor — passou a mão no rosto, assenti. [...] Matei a saudade dela e fui pra casa, Isabella parece mudada mais sei que não tá, ela ainda continua a mesma só tem algo barrando ela. Chego em casa. ... — Oi amor — falei assim que entrei em casa e vi Melissa descendo as escadas Melissa: oi meu amor — me beijou — onde tava? — não vou mentir pra você, mais depois a gente conversa — fui saindo mais ela me puxou pelo braço Melissa: não não, agora — como eu amo essa mulher sorri um pouco malicioso — para de me olhar assim — disse tímida — é que eu te amo muito meu amor — dei um selinho nela Melissa: felizinho de mais — falou apertando os olhos desconfiada, sorri e beijei sua bochecha. — eu vi a Isa — falei, ela segurou em meus braços apertando eles Melissa: que? Ela tá bem? Ela tá comendo direito? Tá lavando os cabelos? Ela tá bem meu amor? — falou rápido, só saiu coisas aleatórias da sua boca — calma amor, ela tá bem sim, melhor que nunca, só que não quer vir pra cá — falei em quanto colocava seus cabelos atrás da orelha, a mesma me olha triste. Melissa: desculpa meu amor mais eu não aguento mais isso — me abraçou e começou a chorar — eu sei — alisei seus cabelos — olha pra mim — a mesma me olha — ela tá bem, logo logo ela volta não se preocupa. Fomos direto pro quarto já tava tarde não queria jantar tava ansioso, fique fazendo carinho na mel até ela dormir. Guilherme Narrando Desço do carro indo direto pra dentro da casa da Paula minha p**a, hoje tem. Paula: Oi meu amor — eu não gosto quando elas me chamam de "meu" mais eu gosto delas sentando então né, então eu deixo. — cala boca e tira a roupa! — mandei e ela imediatamente começou a tirar seu shortinho e seu sutiã que era a única coisa que ela usava, ela só ficou de calcinha. Tirei minha roupa ficando nu e fomos pro quarto dela. Deitei Paula na cama e tirei sua calcinha, comecei a chupar a mesma com vontade e a apertar seus s***s, ela gemia alto. Logo parei de chupa-la e me sentei na cama querendo ser chupado também e ela veio e assim fez. Começou batendo uma pra mim e foi chupando na mesma velocidade, ela fazia garganta profunda e dava leves suspiros, aquilo me deixava louco. Levantei a mesma colocando ela de quatro na cama e meti nela, não era tão apertada que nem as outras mais era mulher e eu amo uma b****a. Fodi muito aquela p**a e me deitei com ela até que a mesma dormiu, me vesti e voltei pra casa, minha mãe odeia quando durmo na casa das putas do morro, sei lá por que. Thiago: onde tava? — falou assim que entrei em casa, ele tava olhando tv — na Paula por que? — perguntei, tenho que tá dando satisfação agora? Thiago: aah é você — falou — quem mais séria a essa hora? — fui até o sofá e me sentei ao seu lado Thiago: Lucas sumiu — falou normal — ué pra onde ele foi? — perguntei confuso Thiago: da última vez que isso aconteceu ele tava na praia — deu um gole no seu wisky e me ofereceu, neguei — quer que eu vá atrás dele? — negou Thiago: não, vamos deixar ele se virar sozinho e gastar toda a grana que sua mãe deu pra ele! — falou como se fosse nada. Subo por meu quarto deixando ele e o orgulho dele lá em baixo. Passei na frente do quarto da Lorena e de frente pra porta tem uma janela e do lado da janela a cama enorme da Lorena, ou seja, ela tava deitada de bruços com as pernas levantadas em um mini short e Lorena tem um bundão, se alguém entrar aqui e ver isso eu dou um tiro. Um tiro nela e na pessoa. — p***a Lorena que roupa curta — ela tava lendo um livro Loh: eu tô no meu quarto, lendo um livro bom pra c*****o e ta calor — falou calmamente se levantando — da pra me deixar em paz?, f**a-se a minha roupa, pode matar quem você quiser por me olhar, tô nem aí — gritou e fechou a porta na minha cara. Joana: bem feito, vê se deixa ela em paz — passou atrás de mim entrando no meu quarto e largando algumas blusas em cima da cama. — pô mãe, ela usa roupa muito curta — parei na porta, ela negou rindo Joana: relaxa filho, ela tem 21 não vai acontecer nada e além do mais ela é filha do dono do morro — falou enquanto dobrava as roupas — eu sei, só tô cuidando do que é meu — ela levantou uma sobrancelha mais logo mudou a pose Joana: tá, vai ficar cuidando do que é seu debaixo do chuveiro por que tu ta com aquele cheiro — sei lá que cheiro — tá tô indo, e o Lucas? — perguntei mesmo sabendo que ele não estava Joana: saiu irritado daqui, teu pai pega muito no pé dele — meu pai quer treinar ele mais ele não nasceu pra ser bandido, afinal quem nasceu? — não se preocupa que daqui a pouco ele tá aí. Agora vai — me deu uma toalha apontando pro meu banheiro. — tá tô indo — sorriu e saiu do meu quarto fechando a porta. Fui pro banheiro, me despi e entrei no box ligando o chuveiro. Toda aquela água quente caindo sob minhas costas me deixava aliviado e também me dava vontade de acender um cigarro. Sai do banho com uma toalha em volta da cintura e fui até a minha gaveta, peguei uma samba canção e uma meia branca com uns desenhos da folha da maconha que vai até o meio da minha canela, terminei de me vestir e decidi fumar um cigarro, só um. Entro no meu closet e vou até o cofre secreto onde guardo meu dinheiro, armas, drogas e etc. Pego um saquinho de cocaína mesmo, minha mãe vai sentir o cheiro da maconha já que minha sacada é quase do lado da dela, então vou na coca mesmo. Faço três carreirinhas com a cocaína em cima do meu criado mudo e pego uma nota de 50 reais que tava na gaveta do mesmo. Cheiro as três e coloco o que sobrou na gengiva só pra sentir mais o sabor. Me senti leve porém pesado demais, limpo mais sei que aquilo era sujeira, sonolento mais tava animadão, triste mais cheirei pra ficar feliz. Já tava completamente chapado, só lembro de me atirar na cama e dormir. Isabella Narrando Acordo 06:00 com aquela luz do sol queimando minhas pernas, pego só as 08:00 no trabalho mais eu nem dormi direito, só de pensar que vi meu pai meu coração fica acelerado, pode nem ser grande coisa mais eu tava ansiosa pra rever meu pai e ouvi sua voz outra vez. Me levanto e vou pro banheiro, tomo um banho quente. Toda aquela água caindo no meu rosto e descendo até os meus pés é muito confortante, era muito necessário isso, me sinto tão leve mais sempre falta alguma coisa, algum ser aqui. Saio do banho com a toalha em volta do corpo, vou até meu closet pegar uma roupa. Escolho a seguinte.  — só de pensar que se tivessem invadindo o morro agora, eu estaria indo pra Nárnia — falo pra mim mesma e fecho os olhos rindo enquanto lembro dos velhos tempos. No meu quarto tem um pequeno esconderijo também, já que esse closet é muito grande então eu adaptei ele pra um esconderijo mas nada se compara com o meu verdadeiro que ficava no quarto dos meus pais. Enfim, me visto. Faço uma make básica por que to indo trabalhar. Não falei esse detalhe, eu tenho uma cachorrinha a mel, ela não tem nada a ver com minha mãe mas ambas tem o mesmo nome. Hoje a mel não tá em casa ela fica com uma amiga minha aqui do prédio que tem dois filhos, eles adoram ela e cuidam bem dela, e eu muitas vezes trabalho até mais tarde e deixar a mel sozinha é uma das coisas que ela menos gosta. Pego minha bolsa, coloco minha arma dentro, posso ter saído dessa vida de assassina e fora da lei mais fui ameaçada, qualquer carro atrás do meu é suspeito. Coloco coisas aleatórias de mulher na bolsa, meu celular, e uma das coisas que eu nunca, nunquinha tirei da minha bolsa o "radinho", desde quando eu tinha 8 anos meu pai sempre falava "nunca saia de casa sem o seu radinho", apesar de muitas vezes eu deixar ele na boca ou perdido dentro de casa, mas mesmo assim tava sempre comigo. Ele nunca voltou a tocar mas não significa que a guerra ainda não acabou, (palavras do Dudu). Saio de casa trancando a porta, caminho até o elevador e aperto o botão do térrio. O elevador se abre e eu entro. Logo saio do mesmo e vou em direção a garagem pegar meu carro. Fábio: bom dia dona Isa — falou assim que entrei na garagem, ele estava saindo dali, Fábio é porteiro aqui do prédio, quando ele não está no seu turno está cuidando de outras coisas do prédio. — bom dia seu Fábio — o mesmo sorriu Fábio: suas correspondências chegaram agora — ele tava com cartas na mão, normalmente a essa hora ele da as cartas para dois vizinhos que saem cedo e não tem tempo de pegar por que trabalharam o dia todo — ahh muito obrigada — pego duas cartas de sua mão Fábio: você está bem?, Tá indo trabalhar? — sempre que alguém fica tão preocupadinho assim comigo é por que meu pai que deve ter pedido. — meu pai né? Quanto ele te deu? — ele me olhou envergonhado Fábio: você tá longe dele, ele é pai tem direito de tá preocupado — revirei os olhos odeio isso, odeio quando alguém tenta cuidar de mim como se eu fosse uma criança e tipo, essa não foi a primeira vez — você tá trocando informações minha por cocaína Fábio? Por dinheiro?, Meu pai ameaçou a sua família? Ele não vai fazer nada relaxa — fui saindo mais ele me parou e negou. Fábio: n-não claro que não — assinto sem importância — tá bom obrigada — continuo andando até meu carro. Meu pai sempre fez isso, sempre tem alguém pra me vigiar agora sei por que toda vez ele pergunta se estou bem de um modo muito preocupativo. Entro no meu carro dando partida pro hospital. São 07:45, da minha casa até o hospital é vinte minutos, eu tava meio atrasada. [...] Chego no hospital e tava cheio, tinha várias ambulâncias chegando uma atrás da outra. — bom dia Lia! — Lia é ginecologista Lia: bom dia Isa — falou com um sorriso indo pra sua sala, fui pra minha. Largo minhas coisas e vou até os pacientes. Cíntia: me cobre rapidinho que meu filho tá me ligando? — Cíntia é colega e minha amiga, seu filho tem 14 anos e apronta muito. Ela tava atendendo um menino de mais ou menos 18/19 anos, ele estava sentado na maca com a cara bem séria. — Oi tudo bem? — ele assentiu de m*l humor. Pego a fixa dele e só tava escrito que ele tava com dor no estômago. — já medicaram você? — pergunto pro mesmo olhando a fixa mais não tava escrito nada sobre remédio. ..— não!. — curto e grosso ele me responde — olha só pra eu te ajudar você precisa me ajudar! — falei sem paciência Lucas: meu nome é Lucas, tô com muita dor no estômago, meu braço dói e eu só vim aqui por que não aguento mais meus pais — falou rápido e debochado. — ok! Oque comeu nos últimos três dias? — falei anotando oque ele tinha falado antes Lucas: comida normal, só que eu comi bem pouco — murmurei e assenti — ta! E a dor no braço? — pego meu estetoscópio e coloco no seu peito Lucas: meu braço tá cortado... Me machuquei esses dias ai — olhei pro mesmo sem intender, ele usava um casaco preto e tava calor. — posso ver? — ele n**a Lucas: você vai chamar meus pais ou vai me mandar pra psiquiatria — neguei — não! Eu quero te ajudar, se você estiver passando por problemas eu preciso te ajudar — falei sincera Lucas: qual seu nome? — perguntou — Isabella — ele assentiu e olhou prós lados, tinha muita gente Lucas: podemos ir pra outro lugar? — olhei confusa pro mesmo..
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