1° capítulo

2544 Words
Isabella Narrando 10 anos atrás... — pai?. — pergunto assim que escuto passos lentos no corredor do meu quarto, provavelmente não seria meu pai ele não me daria um susto sabendo que ando com uma arma na mão. Pego minha arma de baixo do travesseiro e vou pra trás da porta, a mesma não estava trancada e a qualquer momento poderia ser aberta. Logo a maçaneta da porta é girada lentamente, carrego a arma pronta pra atirar no filho da mãe. ..— Isabellaaaa..— falou em tom de cantoria, era um homem. O mesmo entra e vai andando até minha cama que era no canto do quarto, sem perceber minha presença ali ele pega a parte de baixo do meu pijama que eu tinha tirado a pouco tempo e faz uma coisa nojenta, ele cheira, eca que filho da p**a. — que nojinho — falo saindo de trás da porta com a arma apontada pro mesmo ..— Oi princesa — sorriu. Aquilo foi suficiente pra mim ficar com nojo e dar dois tiro na cabeça dele, sujei todo meu rosto que nojo. — que horror tio, que nojo — faço cara de nojo e saio do quarto com a arma ainda carregada. — pai? — tava muito silencioso, minha arma tava com o silenciador então ninguém ouviu mais provavelmente se tem um, tem outros. Logo ouvi uma série de tiros aumentando a cada degrau que eu descia. — droga tão invadindo e meu pai nem me avisa. — subo correndo pro quarto do meu pai, entro no closet dele e abro a passagem secreta que era uma pequena porta que ficava atrás de uns casacos enormes que meu pai nunca usaria, era a passagem secreta que eu chamava de "Nárnia". Entro ali, não pra me esconder mais sim pra pegar munições. Ali tem muitas armas, dinheiro, drogas, bebidas e comidas e eu só vim pra pegar munição mesmo. — merdaaa!. — falo pra mim mesma assim que escuto passos, coloco os casacos do mesmo jeito que tava e fecho a porta de Nárnia ficando ali dentro, c*****o mano meu pai me paga. Alguém entra no closet, respiro fundo pegando a arma do meu pai prateada que ficava numa caixa de vidro, f**a-se eu preciso dessa já que não posso pegar as da coleção da minha mãe por que é intocável. Dudu: mano cadê essa pirralha p***a — falou sem paciência. Ufaa era Dudu meu melhor amigo e vapor de confiança do meu pai. Abro a porta de Nárnia e saio dali com as duas armas e um cinto atravessado no meu ombro cheio de balas pra arma. — por que me deixaram aqui? — ele só me puxa pelo braço indo pro meu quarto, no meu quarto também tem um passagem secreta mais é bem menor e não tem comida e não é Nárnia. — afee Dudu cadê meu pai? Dudu: morro rival não temos tempo entra.. por que tu matou ele aqui? — se referiu ao moço tratado. Abriu meu closet e entrou comigo fechando o mesmo mais não trancando, dei de ombros. — tua mãe me passou o radinho e falou que é pra nois ficar esperto que vão vim atrás de você — ele falava e em quanto isso pegava minhas armas e minhas munições. — mais quem? Dudu: não interessa quem agora, só faz oque eu falar ok? — assenti. Ele me deu as minhas duas armas já carregadas — o plano é o seguinte, assim que dois caras entrarem...— interrompi ele — dois? E se for mais? — ele negou Dudu: Cauã já aviso ontem que iam invadir sua casa — Cauã é um dos informantes nosso que tá no morro do chapéu e que anda também pela Rocinha de vez em quando. — é o morro do chapéu que ... — assentiu Dudu: sim, sim, sim. Agora escuta, assim que dois caras entrarem você se rende por que eles querem você pra atingir seu pai — assenti — coloca a arma nas costas — coloquei uma arma na cintura e a outra ficou com Dudu — assim que eles verem que você tá sem nada você puxa a arma e atira em um deles, eu vou sair daqui logo depois do tiro e vou atirar no outro ok? — assenti — faz o seu papel de garotinha safada — revirei os olhos mais entendi — lá vem eles. Ouvimos as portas dos quartos serem abertas acho que eles não sabem onde é meu quarto. Dudu: pronta? — sussurrou pra mim quando um deles adentrou meu quarto, respirei fundo e assenti. ..— sei que você tá aí princesa, pode sair não vamos fazer nada — veio de vagar até o closet, Dudu se escondeu — tá bom eu tô aqui — sai com cara de assustada e fechei a porta do closet ..— ela tá aqui! — gritou pro outro cara que apareceu na porta — você que matou ele? — apontou pro cara no chão, neguei assustada — nossa você é uma belezinha — tipo.. super aleatório ...— vamo usar? — falou pro cara como se eu fosse um brinquedinho — vocês me querem? — apertei meus s***s médio, eles abaixaram a arma, sem querer eu olhei pro p*u de um e tava mais que duro ecaaa, como conseguem sentir t***o comigo? Um bebê ainda. Foi tempo suficiente pra pegar minha arma e atirar duas vezes em cada um que caíram durinho no chão. Dudu saiu do closet. Dudu: afee Isabella não deixou nenhum pra mim — reclamou e olhou eles, logo depois pegou as armas do mesmo. — desculpa mais eu odeio ser comparada com um brinquedo — falei putassa olhando pra eles. Dudu: não temos tempo, anda — me deu a minha arma e falou com alguém no radinho — chefe tudo ok? ... Alguém? — ninguém respondeu. Descemos as escadas. — Dudu cadê minha mãe? Dudu: na boca, junto com a Flávia — Flávia é uma p**a que da em cima do meu pai a anos. — tá loco minha mãe vai matar uma p**a e eu tô aqui com você — reclamei surpresa indo pra cozinha com Dudu Dudu: nossa Isabella — negou e começou a procurar algo nas gavetas — os tiros tão diminuindo — falei olhando pela janela Dudu: mais não significa que acabou — grosso — Diogo e Eric tão vindo Dudu — falei vendo os vapor mais lindos entrando no meu portão com as enormes armas nos ombros e nas mãos. Fui até a porta abrir a mesma. Diogo: fala ae pivetinha — fez toc comigo Eric: eai, matou quantos? — ele sim fala minha língua — 3 — fechei a porta e ele me deu parabéns Dudu: não deixou nenhum pra eu né — fomos pra cozinha e eles se sentaram — eu odeio quando eles invadem o morro e acham que eu sou um brinquedinho, olha quantas putas peitudas tem no morro e eles vem logo em mim, logo em mim que ainda tenho caroço nos p****s — falei p**a da cara e eles riram Diogo: eles gostam de novinhas Isa — pegou uma latinha de serveja, revirei os olhos me sentando no balcão da pia ficando de frente pra eles — e agora? Ficamos sentados aqui enquanto minha mãe mata a p**a da Flávia? Eric: mentira que ela vai matar a Flávia? Baah meu mina mó gostosa — fiz cara de nojo — fala isso na frente da minha mãe pra você ver — rimos Dudu: não dá corda pra Isa que ela quer ver — assenti animada Diogo: sua mãe não vai matar ela, só vai dá um toque pra ela ficar esperta — neguei — não, aquela ali já passou dos limites com a minha mãe Dudu: verdade, dúvido que ela vai deixar a p**a viva, ela até deve ter colocado a p**a no meio dos tiros — rimos menos Eric Eric: só comi ela uma vez velho — choramingou — e nunca mais vai comer — rimos Diogo: boa, boa — fez toc comigo Do nada a porta é aberta brutalmente, nos levantamos e apontamos a arma na direção da porta da cozinha Victor: calma sou eu — levantou as mãos brincando — corri até ele abraçando o mesmo — por que me deixou aqui sozinha? Victor: desculpa filha eu ia te passar um radinho pra você ir pra Nárnia mais você não respondia ai eu mandei o Dudu vim — meu radinho tá na boca — lembro da mamãe — vamo pra boca agora — sai mais meu pai me puxou Victor: pra que? Não podemos sair agora Dudu: Melissa vai matar a Flávia — falou cortando meu barato, agora sim eu não vou poder ir lá Victor: que? Por que? — parece que você andou pulando a cerca — Diogo, Eric e Dudu riram baixinho, ri também Victor: nunca faria isso filha — assenti e logo neguei por que meu pai tem outro filho então ele pulou a cerca pra comer minha mãe e logo eu nasci, oiii — passa as coordenadas Dudu já que era tu que tava aqui Dudu: bom chefe quando eu cheguei já tinha um morto no quarto da Isa ai eu comecei a procurar ela e ela tava em Nárnia.. — interrompi o mesmo — não literalmente em Nárnia — ele riu Dudu: sim, literalmente em Nárnia por que eu não te achava — ri — mais ela tava no esconderijo aí eu e ela fizemos o plano que a patroa passou — meu pai assentiu Victor: o primeiro te machucou filha? — neguei — não mais ele cheirou minha bermuda eca que desgraçado — meu pai arregalou os olhos Dudu: não me falou isso Isa — neguei — até tinha esquecido Victor: quero Eric 24h na minha porta quando ela tiver em casa — Eric assentiu — Dudu também né? — ele negou — por que não? Victor: é capaz de vocês dois subirem e não saírem mais do vídeo game, nem pensar — revirei os olhos Dudu: qual é Isa, eu to lá no pé do morro, pertinho — fiz cara de tipo "aaah sim" — aham pertinho, até eu chegar lá eu vou tá com 14 anos — meu pai riu Victor: vai demorar um ano? — assenti e rimos. Logo minha mãe entrou em casa segurando os cabelos da Flávia — pensei que não ia ver você matando ela — falei animada Melissa: eu não deixaria você perder isso e nem seu pai — olhou p**a pro meu pai Flávia: Victor me ajuda! — minha mãe deu um tapão na cara dela Melissa: cala boca vagabunda — Eric abaixou a cabeça — Eric não chora, ela não vale nada, você ia comer a mais rodada do morro — Eric riu Flávia: cala boca sua pirralha — minha mãe tava com um cigarro de maconha na boca e colocou na cara dela queimando todo seu rosto Victor: amor deixa ela — segurou o braço da minha mãe Melissa: deixar? Pra ela te mandar uma cesta de café da manhã com uma calcinha dentro? Que nem ano retrasado, anos passado, ontem, amanhã? — falou extremamente puta Flávia: prometo que nunca mais vou fazer isso eu juro — minha mãe negou Melissa: uma vez p*****a, sempre p*****a. Filha pega a tesoura — fui até a gaveta da cozinha e peguei a tesoura dando pra minha mãe — cabelo tão lindo Flávia — falei a verdade era muito lindo Melissa: é mega hear filha — cabelo tão feio Flávia — falei a verdade era muito feio Os meninos riram. Minha mãe levou ela até os fundos onde tinha a piscina. Melissa: desculpa filha mais vou ter que matar ela aqui — sem problemas mãe, eu tomo banho outro dia na piscina — talvez eu iria tomar hoje por que tá calor. Minha mãe não demorou muito e deu dois tiros na cabeça dela, a mesma caiu no chão e logo já tinha uma poça enorme de sangue na sua volta. Voltamos pra dentro e meu pai tava puto. Victor: não precisava.. — minha mãe interrompeu Melissa: não né? Até um dia eu entrar no nosso quarto e ver ela pelada te chupando — Diogo imediatamente tapou meu ouvido. — que nojo maeee — o mesmo me puxou e saímos dali indo pra cozinha. 10 anos depois... Como é bom lembrar do passado e dar risada sem chorar. Hoje tenho 23 anos, moro perto do alemão sozinha, não quero mais aquela vida. Minha mãe tá lá vivendo como patroa ainda, meu pai tá lá, dono do morro ainda mais agora com Thiago, seu amigo de infância, os dois são donos. Thiago tem três filhos, conheço só a Lorena, minha melhor amiga. O irmão mais velho dela é subdono junto com o filho do meu pai de outra mãe o tal do Gabriel e o outro filho do Thiago é um adolescente ainda mesmo tendo 19 anos pelo que a Lorena me fala. Não quero voltar, não quero mais nada com aquele morro, já fui ameaçada de morte, mais como eu não sou mais do morro, ninguém vai fazer nada comigo por que já sou moeda trocada digamos assim. Dudu, Eric, Diogo nunca mais vi, também tinha o 66, Kaká e MH, nunca mais tive contato. Sai do morro com 18 anos, terminei a escola, trabalhei, fiz faculdade e hoje sou médica. Graças a Deus meu passado não me impediu de trabalhar, por que eu era assassina, matava, com 14 anos eu era a mula do meu pai.. (depois explico). Meu telefone toca, era a p*****a da Loh. Ligação on — alô. Loh: adivinha quem vai fazer 22 anos? — você — sorri e fiquei feliz pela sua animação Loh: vai vim né? — respirei fundo pra não desligar o celular na cara dela — sabe que não posso.. — ficou mudo — Lorena me escuta Loh: tô escutando — falou chateada — comemora seu aniversário aí com nossa família e depois vem pra cá e nois vai onde você quiser Loh: que nem ano passado, retrasado, anteriores.. — eu sei desculpa, eu não posso arriscar tudo Loh: nem por mim? — eu não conheço seus irmãos, nem o meu irmão, não conheço mais ninguém, qualquer erro nem que seja um, minha carreira vai por água abaixo, você me entende Lorena? Loh: entendo, desculpa — não é culpa sua Loh: você não tem vontade de conhecer meus irmãos.. o seu irmão? — tenho mais agora não dá, você sabe que eles tão metido no morro, já são criminosos Loh: você também é — acha que eu não sei? Por isso eu não posso voltar.. Pelo menos não agora Loh: ok eu entendo. Sábado é meu aniversário, talvez domingo eu vá aí pode ser? — pode, te amo Loh: também — diz que eu amo minha mãe Loh: tá eu falo — no ouvido dela, não quero que meu pai ouça tá bom? Loh: sim mamãe — brincou — te amo Loh: também, tchau — tchau Ligação off Já eram 22:30. Me lembro de todas as boas lembranças e sem querer choro. Me viro pro canto da cama contendo as lágrimas e acabo dormindo.
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