Peixe narrando capítulo 47 continuação... A escuridão era cúmplice. Nos movíamos como sombras pelos fundos do galpão, cada passo medido, cada respiração contida. Russo desarmou o fio da cerca elétrica com precisão, como quem desmonta uma bomba. g**o sinalizou com dois dedos levantados, dois homens fazendo ronda perto da lateral. Dei sinal com a cabeça, Veinho se afastou em silêncio, desaparecendo como fumaça. Dois minutos depois, ouvimos o som abafado de corpos caindo na vegetação alta. Nocaute. Sem tiro. Sem alarde. Avançamos. A porta dos fundos tinha um cadeado simples. Erro de amador. Mas aquilo só me deixava mais em alerta. Se os caras deixaram essa entrada desprotegida, era porque tinham certeza que a ameaça viria pela frente.Que bom que eu não sigo o script. - Pronto? sussurrei,

