Jhonny narrando — Então é isso mesmo. Tá se achando grande demais. Tá se achando intocável. Tá achando que tu pode apontar o dedo pra mim… dentro da minha favela? — ele falou, a voz baixa, cortante. — Então beleza, Johnny. Tu quer palco? o palco é teu. Entrega o porte. Agora. Meu estômago virou. — Como é que é? — Entrega o porte, p***a! — ele gritou, cruzando os braços. — E tira a arma da tua cintura. Tu tá de gancho. Uma semana em casa. Sem sair. Sem encostar na boca. Sem dar visão. E tu só respira quando eu mandar. Um burburinho correu entre os vapores. Eu senti o chão mexer. — Tu tá ficando maluco, Tiriça. Eu não fiz p***a nenhuma pra tu me colocar de castigo na frente de geral. Eu sou teu braço, c*****o. Eu sempre estive contigo. Ele deu um tapa forte no bolso da bermuda me man

