"Porque quando eu olho para você… eu posso sentir. Eu olho para você e estou em casa!"
Dory (Procurando Nemo)
Juanes
Eu sei que eu deveria ter deixado a Rosa falar a verdade e pois pode ser ainda pior afinal são a família dela. Mas não me pareceu certo, e minha filha estava tão feliz com os "avós".
Fiquei observando a Rosa, notei que ela ficou meio sem graça quando me mostrou a prótese.
Eu fiquei meio curioso para saber a história toda, mas uma coisa eu tenho certeza aquela mulher é maravilhosa, e muito forte.
— Rosa, vamos embora, eu preciso ir no mercado. — falei para ela.
— Certo, tem problema eu ir com vocês? preciso comprar algumas coisas lá em casa não tem nada sabe. — ela perguntou meio sem graça.
— Claro no final nós meio que íamos pegar o mesmo táxi e discutir um pouquinho — falei e ela sorriu, ela tem o sorriso mais lindo que já vi.
— Seria bem capaz — ela falou.
— Nina, meu amorzinho, nós já vamos — falei chamando a minha filha.
— Eu não quero papai — ela falou fazendo bico.
— Mas meu anjinho nós precisamos ir no mercado — a Rosa falou e ela sorriu aí notar que a Rosa ia também.
— Vocês já vão nos m*l conversamos — o senhorzinho falou.
— Você promete que vai vim nos ver antes de ir embora? — a avó dela pediu com um olhar triste.
— Mamãe você vai embora para onde? — a Nina para a Rosa.
Eu só queria por um minuto que tudo fosse verdade com certeza a minha filha seria muito mais feliz, mas eu preciso ficar na realidade e ajudar ela a lembra que a Rosa é apenas a nossa vizinha.
— Eu não vou para lugar nenhum meu anjinho, e eu não vou volta, bom eu pretendo ir visitar minhas irmãs, mas morar lá não — a Rosa falou e os dois senhores sorriram.
— Que bom saber que você voltou, para ficar, e sempre que poder seria muito bom vê-la novamente... — o avô dela falou meio sem jeito.
— Claro que eu venho, eu nunca esquece de vocês, mas eu preciso ir para casa...
— Vocês vieram quando? — a avó dela perguntou.
— Ontem de noite vovó, né mamãe — a Nina falou e vejo os olhos da Nina se acenderem ao chamar a Rosa de mãe, e vejo um brilho nós olhos da Rosa, a sobra que ela carrega no olha some toda vez que a Nina chama ela de mãe.
— Sim, meu anjinho, chegamos basicamente em casa hoje, já era mais de meia noite, mas vovó e vovô eu prometo vim mais vezes, agora eu já vou porque não quero demorar muito para chegar em casa. — falei e ele me abraçaram.
— É tão bom saber que você está bem, e feliz, e tem uma família tão linda o seu pai estaria muito orgulho, em ver você assim, lutando para ter o que merecemos — a avó dela falou sorrindo.
— Muito obrigada, por tudo.
— Foi um prazer conhecer vocês, quanto ficou? — perguntei para eles.
— Que isso, não se cobra nada da família, e você já meu deu muita coisa, é bom ver a Roseta assim apaixonada, e feliz. — ele falou me abraçando e eu me senti tão culpado por está mentindo para eles.
Mas eu não consegui falar a verdade.
— Vamos mamãe, vamos papai — a Nina falou e nós irmos.
— Eu vou pedi um táxi...
— Tem um supermercado em três quadras, vocês podem ir andando — a senhora Florência falou.
— Mesmo assim vai ser melhor ir de táxi, para não demoramos muito, a Rosa precisa descansar — falei porque sei que ela está forçando a perna e isso deve machucar muito.
— Você está bem? — a avó dela perguntou.
— Estou bem, é que eu machuquei a minha perninha ontem, mas estou bem...
— Você tem que tomar mais cuidado...
— Eu sei, mas obrigada pela preocupação — a Rosa falou e eu me levantei e ela também e abraçou os dois.
— Eu vou com a mamãe — a Nina me falou abraçando a Rosa e eu sorrir.
— Tudo bem, o papai não existe — falei e elas riram.
Nós despedimos e fomos para o táxi, e foi rápido chegamos no mercado e eu peguei um carrinho e coloque a Nina nele.
— Podemos dividir o carrinho? — perguntei para ela.
— Tudo bem, não vou compra muitas coisas, é que não tem nada lá em casa, e não precisa se preocupar eu uso prótese a muito tempo, eu sei me virar...
— Eu não disse o contrário, só que você se machucou tem que ter cuidado, para não machucar ainda mais.
— Obrigada, então sobre a sorveteria, eu vou tentar, não tentar não, eu vou falar a verdade o quanto antes não se preocupe...
— Então eu nunca mais vou ter uma mamãe, nem de faz de conta — a minha filha falou fazendo biquinho. — Não é justo eu queria ter avós — a Nina falou e a Rosa olhou para mim.
E eu tentei dizer não mais não consegui como ia dizer não para aquela carinha fofa, a minha menina já perdeu tanta coisa já não tem uma família, tudo que ela tem sou eu, e nem que não seja real acho que seria bom por um momento.
— Não precisa conta a verdade, e quando quiser nos levar de novo ficaremos felizes.
— Sim, a vovó e o vovô são legais — a Nina falou sorrindo.
Começamos a andar pegando as nossas coisas que maior urgência, e era tão bom ter a companhia dela, a Nina está tão feliz e sorridente.
Quando terminamos cada um pagou a dia parte e procurei o táxi mais não encontrei nenhum então pedi um carro por aplicativo.
— Preciso comprar um carro — penso em voz alta.
— Precisa mesmo, e também precisa me dá carona — ela falou e sorriu.
— Não se preocupe quando eu fizer isso eu viro até motorista particular de vocês...
— Olha que vou cobra — ela falou rindo, e sorrir também.
O carro chegou e coloquei as sacolas na mala do carro, e elas foram entrando no carro.
Fiquei observando as duas conversarem.
Chegamos no nosso andar, e ajudei a Rosa com as sacolas.
Notei que ela ainda não tinha arrumado nada, mas também com dor ninguém consegue fazer nada.
— Rosa, você quer ajuda para arrumar a casa? — perguntei e ela sorriu.
— Muito obrigada Juanes, mas não precisa se incomoda, eu só quero tirar a prótese...
— Quer deixa eu ver, o que está acontecendo? — falei e ela pareceu um pouco desconfortável. — Não precisa me mostrar se não quiser...
— E a Nina? — ela perguntou a não ver a minha filha.
— Não sei eu pensei que ela tinha entrado — falei procurando.
— Eu estou aqui — a Nina falou levantando a mão ela estava sentada no sofá e nós irmos. — Você caiu? — ela perguntou.
— Foi, mas foi ontem princesa...
— Rosa, você vai deixa eu olhar? — perguntei a ele.
— Obrigada, mas eu só quero descansar, mas muito obrigada mesmo por tudo, foi muito bom passar a tarde com vocês — ela falou sorrindo.
— Foi muito bom mesmo, e qualquer coisa é só bater na porta da frente. — falei sorrindo.
— Tudo bem, e eu digo a mesma coisa, precisando é só bater aqui na porta, isso vale para os dois — a Rosa falou sorrindo e Peguei a Nina no colo.
Ela chegou perto e depositou um beijo na bochecha da Nina, e uma em mim, me assustando e pela cara que ela fez depois foi sem querer.
— Desculpa...
— Eu que peço é que é novidade, está aproximação, mas qualquer coisa me chama viu Rosa — falei e ela sorriu.
Eu fui até a minha porta e ela ficou me olhando com um sorriso nós despedimos e fechamos a porta só mesmo tempo.
Fiz uma comida rápida jantamos e assistimos um filme da Frozen a Nina simplesmente ama este filme, ela estava muito feliz estavamos tão cansados que ela dormiu no meu peito enquanto assistíamos Frozen pela terceira vez.
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Continua....