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Meu querido Vizinho

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drama
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intro-logo
Blurb

Rosa perdeu seus pais quando tinha 14 anos sua avó materna a culpava por ter sido a única sobrevivente do acidente é assim que saiu do hospital ela me mandou para um internato na Espanha no começo foi difícil sempre chorava com saúde dos meus pais do seu país e das suas irmãs a Ramona era só um bebê ela tinha 1 anos a Rosário tinha 5 e a Rosangela tinha 7 elas foram morar com a minha avó materna no Brasil quando seu avô morreu eu tinha 18 anos, neste momento ela foi para o Brasil mas vivia com um vazio tão grande aos 25 anos viu uma oportunidade para volta para sua terra natal á Argentina

Juanes 30 anos teve sua vida mudada com a chegada da sua filha a sua namorada nunca a quiz e abanou os dois quando a a Nina ainda era um bebê, ele vivia para filha mesmo sendo um dos melhores cirurgiões do mundo, ele tinha sua vida particular pouco exposta mas ao ver o constante sofrimento da sua filha ele decide aceitar uma proposta de emprego em um hospital de Buenos Aires porém único desejo da sua filhinha de apenas 5 anos de idade era uma mamãe

Muitas pessoas passam ao longo da vida mais poucas são aquelas que se encaixam perfeitamente no quebra-cabeças chamado vida.

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Capítulo 1
"Chega um ponto em que tudo se torna demais. Quando ficamos cansados ​​demais para lutar mais. Então desistimos. É aí que o verdadeiro trabalho começa. Para encontrar esperança onde parece haver absolutamente nada." — Grey's Anatomy Rosa — Rosa, Rosa — gritos estridente me fizeram acorda assustada. Pancadas na porta que fazia com que as paredes do meu minúsculo quarto estremecer eram dadas inúmeras vezes. Quem me ver assim neste quarto onde só cabe uma cama de solteiro, eu muitas vezes tenho que está curvada para não bater a cabeça já que fica debaixo da escada, vocês devem estar pensando que eu sou muito pobre, ou vivo de favor neste lugar, mas a verdade é que tudo que está nesta casa é meu, o lugar é muito grande tem seis quartos, mas a minha avó não me deixa dormir no andar superior, para falar a verdade ela nem gosta quando eu fico aqui, eu não sou a pessoa mais querida do mundo para ela. Sair do meu cubículo com cuidado, mas nem consegui me arrumar direito, não podia fazer barulho, também não queria bater minha cabeça novamente, eu estou com um roxo na testa de ontem. — Até que enfim você acordou — a minha avó falou já toda elegante. Ela é uma mulher muito fina e ama esbanja a minha grana. — Desculpa, eu fui dormir um pouco mais tarde... — Só espero que não tenha ido falar com um namoradinho, você sabe que nenhum homem vai te amar, afinal quem vai querer namorar uma assassina e uma deficiente — ela falou e me empurrou com força, como eu não tinha conseguido colocar a minha prótese direito acabei caindo no chão. — Vovó — a Ramona gritou de cima da escada. — O que foi minha netinha linda?, você já deve está com fome — minha avó falou esboçando um sorriso para ela. — Você levante logo daí, vai logo fazer o café das suas irmãs. — ela falou me chutando. — Não faz isso com a minha irmã — a Ramona pediu. — Ela merece muito mais, está assassina miserável — a minha avó falou me dando um chute no estômago. — Você matou a minha filha — ela falou como das outras vezes e saiu. Eu tentei levantar mas não conseguir, isso sempre me fazia chorar. — Vem Rosa deixa eu te ajudar — a Ramona falou me ajudando a levantar com cuidado. — Você se machucou? — ela perguntou preocupada comigo. Eu me sentei no sofá tirando a prótese da minha perna com cuidado, minha perna estava doendo, a minha barriga também, mas o que mais me machucava eram as suas palavras. — Rosa não de ouvidos para o que a vovó fala, você vai encontrar um amor um dia — a minha irmãzinha falou. — Eu não ligo para isso Romana, eu só quero ir embora o mais rápido possível daqui... — É só ir, ninguém está te segurando, você está aqui por opção — a Rosário falou descendo as escadas de pijama. E ela está certa, eu posso ir a hora que eu quiser, mas eu estava cansada de nunca pertence a um lugar e ficar de um lado para o outro, é bom poder conviver com a minhas irmãs, eu não as via a um tempo. — Não fala assim Rosário, a Rosa está na casa dela, nós que moramos aqui de favor ... — Se você não está lembrada está casa era dos nossos pais e não da Rosa, o papai que foi um b***a em ter colocado tudo no nome da aleijada — ela falou e aquilo me dava vontade de chorar, então só coloquei a minha prótese para sair dali o mais rápido possível. — Rosário não fala assim da nossa irmã, você sabe muito bem porque ela perdeu a perna, e tudo é dela, a nossa mãe nunca trabalhou e todo o dinheiro que nossa família tem vem da Rosa, agora para de destilar seu veneno — a Rosângela falou com um sorriso vindo toda arrumada. Ela sempre foi uma fofa comigo, bom só a Rosário que desde o acidente ficou assim, ácida e sempre me trata m*l. — E você quer ajuda para tomar banho? — Rosângela perguntou. — Não precisa Ângela, eu consigo sozinha, mas deixa eu fazer o café de vocês, e você Ramona vai sair comigo?, hoje eu vou lá na universidade — falei me levantando. Eu me viro muito bem sozinha, eu uso prótese a quase 15 anos, eu tenho muita praticidade em me locomover e me virar sozinha, já que eu normalmente não tenho ninguém para me ajudar. Cheguei na cozinha, hoje a cozinheira precisou de um dia de folga, e como eu dei sem pedir a minha avó, ela está uma fera comigo, mas a verdade é que ela não gosta de mim e nunca gostou, para ela eu deveria ter morrido a muito tempo. — Você vai embora quando? — perguntou a minha avó. — Se você quiser eu converso com o padre Eduardo, ele pode arranjar um ótimo convento. — Obrigada, mas eu não tenho vocação religiosa, e não se preocupe eu só estou esperando a resposta da universidade... — É claro, não vai procurar emprego? — Mas quem contrataria ela vovó, quem quer uma aleijada cuidando de criança, não sei para quer ela gasta tanto o nosso dinheiro — a Rosário falou e eu abaixei a minha cabeça, eu queria falar mas estas palavras sempre me machucam. — Para com isso Rosário, e o dinheiro é da Rosa, ela faz o que ela quiser — a Rosângela falou vindo até mim, e me ajudou a fazer as torradas. — O dinheiro é nosso, ela matou os nossos pais é o mínimo que ela tem que fazer — quando ouvir o que ela falou eu derrubei o prato que estava na minha mão no chão. — Olha aí, é uma inútil mesmo... Ela falou mais alguma coisa mais eu não ouvir, eu sair da cozinha, e fui para o banheiro e tirei a prótese pegando as minhas moletas, fui para a frente do espelho e comecei a chorar. As vezes eu só queria ter morrido também, perde minha perna não foi o suficiente, olhei para o meu joelho que estava machucado por causa do empurrão. — Se Deus existe por que me fez sofrer tanto assim, porque eu não tenho um minuto de felicidade, porque me tirou os meus pais, eu preferia ter morrido com eles — falei chorando. Eu sei que é verdade, ninguém nunca vai me amar de verdade, afinal, quem realmente amaria uma mulher assim, eu sou h******l e não mereço ser amada. Tomei o meu banho e vestir uma roupa como sempre cumpridas, eu não gosto que as pessoas vejam a minha prótese, faço isso para evitar as perguntas chatas de como eu perdi a minha perna. Vestir uma calça jeans e coloquei minha coturno preta, uma blusa lilás com uma das frases que eu mais amo. " Antes de falar qualquer coisa, se coloca no lugar de quem vai escutar" Eu só queria que mais pessoas realmente entendessem esta frase ou descem atenção, mas eu já entendi a muito tempo que as pessoas são más, e não tem nada que eu faça que possa mudar isso, a única coisa que tenho que fazer é a minha parte. Sair de casa sem falar com ninguém, eu morro de medo de dirigir, tento ao máximo evitar andar de carro, faço tudo a pé ou de metrô, o que eu irei fazer agora, eu preciso saber se consegue a vaga na minha pós. ©©©©©©©©© Continua...

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