Luza abriu um sorriso e ia cumprimentá-lo, quando a porta fora aberta por um criado que trazia em suas mãos, uma bandeja com o desjejum. Ela estranhou a falta de tato do criado, em entrar no quarto de recém-casados sem pedir autorização, e mais atrevimento ainda em ser um criado e não uma criada a servi-los.
_ Korar! - Ela chamou.
Ele se virou surpreso, por descobri-la acordada, mas logo sua expressão tomou posição de fria indiferença.
_ Deve tratar-me, como seu senhor.
Luza o fitou confusa.
_ Sou tua esposa!
_ Ainda assim, exijo que se dirija ao seu futuro rei com o devido respeito, ou serei obrigado a empregar-lhe severo castigo.
Luza pulou da cama e se aproximou.
_ Não sou tua escrava e nem sua serva! E tire já esse criado daqui!
Korar olhou para o criado e abriu um sorriso.
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