5

1163 Words
Capítulo 10 Antonella narrando Era de noite e a gente não tinha empregada aqui na casa a noite, apenas durante o dia, então eu cozinhei algo rápido e que dava para todo mundo jantar. Eu olho para porta da cozinha e vejo Nolasco entrar, ele estava sem camisa e com o fuzil atravessado nas costas, ele me encara e eu o encaro. — A janta está pronta, se for jantar – eu falo para ele. — Amanhã de manhã você vai visitar Toco – ele fala – preciso dos documentos. — Documentos? – eu pergunto — É – ele fala – preciso mandar registrar a sua permissão para entrar na penitenciaria. — Vou entrar como visitante normal? — Ué, você é a rainha da Inglaterra para ter mordomia na hora de visitar um detento? — Abaixa a ignorância ai cara – eu falo para ele – se você precisa que eu vá, você precisa ter educação. – ele se aproxima. — Você é mulher de bandido, fiel de um traficante perigoso e conhecido, o teu dever é ir até lá sem reclamar – ele fala colocando o dedo na minha cara. — Abaixa a porcaria o dedo – eu falo para ele – porque eu não sou como as outras, aqui dentro sou respeitada e não usada e jogada fora. — Não é isso que dizem – ele fala com um sorriso irônico no rosto e se sentando na mesa – vai serve o meu prato – eu começo a rir — Você disse certo uma coisa, sou fiel do Toco, não sua – ele me encara – acha uma aí para te servir a janta. Eu saio da cozinha e subo para o meu quarto, e tranco a porta, abro a cômoda e puxo a gaveta, tirando o fundo falso , m*l usava eles aqui no morro, , começo a ver cada um deles e escolho o que tinha o nome Antonella e o sobrenome que eu usava bastante aqui, guardo os outros dentro do fundo falso, arrumo e coloco minhas calcinhas ali dentro novamente, eu desço e encontro Nolasco na cozinha jantando junto da fiel de Ryan. — Sua comida está deliciosa – Maya fala — Obrigada – eu falo dando um leve sorriso – aqui está o meu documento. Eu coloco na mesa e ele para de comer , pega meu documento e observa ele, ele olha para o documento e depois me encara. — Amanhã as 7h30 , Ryan vai te levar – ele fala – esteja pronta, quando chegar lá vão te entregar o uniforme. – eu olho para ele – achou que nunca passaria por isso princesa da sAnta Marta? – Ele me pergunta – é, agora está conhecendo a verdadeira vida de mulher de traficante. Eu reviro os olhos e respiro fundo lembrando do que Salve me disse, Nolasco estava tentando me provocar, porque com certeza deveria estar desconfiando de mim, então mantenho a minha postura. — Eu sempre tive postura de mulher de traficante , ainda mais mulher do Toco – ele me encara – você pode perguntar para qualquer um aqui dentro do morro, como eu disse para você antes, aqui dentro eu sou respeitada pelos moradores, porque eu tenho postura de mulher de dono do morro. Ele me olha com um sorriso nascendo em seu rosto. — Os moradores falam bem dela mesmo – Maya fala – dei uma volta pelo morro hoje – eu me sento na mesa para jantar – você é bem querida aqui dentro. — Obrigada – eu falo sorrindo para ela. — Mulher nunca vai defender homem – Nolasco fala para Maya — Para de implicância Nolasco, tenho certeza que Antonella não é uma pessoa r**m, qualquer mulher no lugar dela ficaria nervosa da forma que ela está, é um relacionamento de dez anos , não é um mês, dois. Ela não é marmita de bandido, ela é a fiel do dono do morro – Maya fala. Ele continua comendo e eu começo a comer, a gente se encarava, ele não tirava os seus olhos desconfiados de mim e eu não tirava os meus olhos com um olhar de mulher firme e que sabia o que estava fazendo dele, ele não iria me intimidar e eu mandaria a real para Toco amanhã na cadeia. Nolasco quer derrubar ele. Capítulo 11 Antonella narrando Ao mesmo tempo que eu queria ver Toco o mais rápido possível, eu queria matar ele por estar passando por isso, estava em uma fila enorme há mais de uma hora e meia, embaixo de um sol escaldante, com esse uniforme rosa horrível esperando para entrar lá dentro, eu estava com uma sacola cheia de coisa que acordei as 4h da manhã para trazer para ele, todas as coisas que ele gostava de comer e ter. A fila começa andar já era quase 11h da manhã, quando chega a minha vez, me mandam colocar a sacola em uma esteira. — Nome – a mulher fala me encarando — Antonella Borges da Silva – eu falo — Documento – ela pede e eu entrego – Nome do detento. — Antonio Pedroso – eu falo — Antonella Borges da Silva – ela fala repetindo o nome e encarando o documento, ela pega uma lanterninha e coloca sobre o documento – 29 anos, isso? — Isso – eu respondo Ela continua observando o documento e me encarando, não tinha nada que pudesse dar errado e eu me mantenho tranquila a encarando. Ela mostra para outra policial do lado dela e a mesma faz a mesma coisa, pega a lanterninha e olha os detalhes do documento todo e entrega para a primeira novamente. — Vem para revista – ela fala – tira toda a roupa e abre as pernas em cima do espelho. Eu faço o que ela manda, tiro a minha roupa toda, coloco dentro da esteira e abro as pernas no espelho, depois ela me revista e me manda colocar a roupa novamente. — Só assinar aqui Antonella Borges da Silva – ela fala me entregando o papel. — Prontinho – eu falo — A revista aqui já deu, tudo certo – a outra mulher que revistou as coisas que eu trouxe fala. — Pode ir – ela fala. Eu sigo conforme a linha que tinha no chão que me levaria até o pátio onde era as visitas, vou andando e chego no pátio, procuro por Toco em todos os lugares, até que eu vejo ele e ele me ver, ele vem andando em minha direção e eu vou andando até ele. — Meu Deus , o que fizeram com você? – eu pergunto para ele que estava com o rosto todo machucado – o que fizeram com você meu amor? — Eu estou bem – ele fala pegando em meu rosto e me dando um beijo rápido – eu preciso de noticias de fora do morro, preciso que você me fale tudo que está acontecendo no morro.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD