Capítulo 55
Grecco narrando
Eu me aproximo de onde Samanta está e ela estava entubada, a gente tinha montado uma uti aqui dentro com tudo, mas os médicos estão desanimados com a chance que ela tinha de sobreviver a tuod isso, e eu precisava dela viva.
— Eu vi você saindo hoje cedo lá de casa – Sampaio fala.
— Deveria estar com o copo atrás da porta – eu falo
— Se a Ester tivesse em casa – ele fala rindo
— Fiz uma burrada – eu falo para ele – ou não.
— Ficou com a garota? – ele pergunta
— Fiquei, não estava nos planos, eu tinha que proteger ela e não t*****r com ela, ela era virgem.
— Maria Izabel não disse de que forma você tinha que cuidar dela, então não se culpe – Sampaio fala e eu o encaro – ué , ela disse?
— Fala sério Sampaio – ele começa a rir
— Relaxa Grecco, você não quer o m*l dela.
— Karina é apenas uma menina – eu falo para ele – se sentindo desamparada aqui dentro.
— Não acho que ela tenha ficado com você apenas por isso – Sampaio fala me encarando – pelas conversas que escuto dela e de Ester, Karina foi muito bem amparada enquanto Maria Izabel estava viva, o que pode estar acontecendo, é que você esteja vendo Maria Izabel em Karina, ai o negocio é diferente.
Eu olho para ele e depois encaro Samanta na cama. Eu saio dali e volto para o lado principal do morro com isso na minha cabeça, vejo Karina e Ester conversando no restaurante, Sampaio e HT estão sentados com elas , e na mesma hora HT me chama.
— Senta ai vacilão, ta sumido – HT fala
— Preciso ir para o morro da rocinha ainda hoje, to sumido de lá isso sim – eu falo.
Eu e Karina nos encaramos.
— Vive aqui, até parece que está com r**o preso – HT fala para me provocar.
— Vou lá, depois mais tarde chego ai novamente
Ela me encara, e eu encaro ela pela primeira vez pensando no que Sampaio me disse, que eu poderia enxergar Maria Izabel nela, eu vou pensando nisso o tempo todo, estaciono a moto no morro e vejo Jeff na frente da boca,
— E ai – ele fala
— Jeff, você era primo da Maria Izabel.
— Era – ele fala
— Consegue com sua mãe, as coisas que ela tinha – eu falo
— Tem umas coisas lá mesmo – ele fala.
— Consegue para mim – eu falo para ele – por favor, preciso tirar uma duvida.
— Lá vem – ele fala
— Faz esse favor vai.
— Faço – ele fala me olhando desconfiado.
Capítulo 56
Karina narrando
Eu tinha sentido meu corpo diferente, então passei no posto do morro e comecei a tomar a pirula todos os dias, eu nunca tinha me cuidado dessa forma, mas Maria Izabel sempre foi franca e direta sobre todos os assuntos e conversar com a Ester também era muito bom.
Eu estava organizando meu quarto e eu levo um susto vendo Grecco na porta.
— Não queria te assustar – ele fala.
Não achei que viria asté aqui – eu falo para ele.
— Eu sei que deveria ter vindo falar com você antes – ele fala entrando – mas confesso, que não estava nos meus planos tudo que aconteceu.
— Nem nos meus – eu respondo e ele me encara – até porque você me fez ter confiança em você e depois me enganou.
— Me perdoa por isso – Grecco fala e eu o encaro – se eu pudesse, eu não teria ter te enganado.
— Eu não o julgo, porque pelo menos eu estou longe daquela casa, daquela prisão, só sinto por Samanta
— Ela vai ficar bem -e le fala
— VocÊ tem alguma noticia?
— Não – ele responde – mas eu prometo, que ela vai ficar bem.
— E meu pai, está no Brasil? – eu pergunto para ele – quase não falamos sobre isso e ficar no escuro é bem complicado.
— Parece que está sim – ele fala – agora onde, só Deus sabe.
— Meu pai tem muitas propriedades – eu falo para ele – muitas casas, muitos lugares.
— Todas que estão no nome dele, a gente já foi e estão vazias, até mesmo abandonada – ele fala.
— A casa da praia de búzios?
— Abandonada – ele fala
— A de salvador?
— Abandonada.
— Minas gerais?
— Abandonada.
— Todas que eu fui, então provavelmente estão nesse mesmo jeito – eu respondo para ele – meu pai nunca deu ponto sem nó, sempre fez tudo de caso pensado. Eu pareço ser inocente de mais por viver presa naquela casa, mas minha vida não era uma prisão dessa forma, somente depois que ela morreu, que ficou.
— Quem cuidava de você era Maria Izabel? – ele pergunta
— Era – eu respondo para ele – ela me mostrou o mundo, mesmo tendo que ficar dentro daquela casa, ela me fez conhecer o mundo, conhecer a maldade das pessoas. Aliás, sobre aquela noite eu preciso falar com você sobre uma pessoa.
— Que pessoa? – ele pergunta
— Fabiene – eu falo
— O que tem ela?
— Ela colocou algo na minha bebida, ela me convidou para jantar com ela e eu não sei que horas ela colocou algo em meu suco.
— Onde vocês jantaram? – ele pergunta
— No restaurante aqui mesmo na quadra – eu falo para ele. – eu me senti m*l, m*l estar, vim para casa, estava me sentindo diferente, por isso tudo aconteceu, porque eu estava drogada.
— Eu vou resolver isso com ela – ele fala – vou mante rela longe de você.
— Não precisa, eu sei me defender – eu falo e ele me encara.
— Se você lembrar algo sobre o seu pai – ele fala – sobre alguma casa, você me avisa, qualquer pista para encontrar o paradeiro dele vai ajudar.
— Pode deixar – eu falo e quando ele se aproxima o rádio dele começa a tocar.
— Grecco – era Joca – preciso falar com você agora.
— Preciso ir – ele fala e eu dou um passo para trás.
— Até mais – eu falo e ele assente com a cabeça.
Capítulo 57
Grecco narrando
Eu entro na boca onde Joca estava me chamando e encontro ele com Sampaio, os dois me encaram.
— O que aconteceu? – eu pergunto para eles.
— Jean foi visto no Rio de Janeiro – ele fala
— Onde? – eu pergunto
— Perto da antiga casa – Sampaio fala – onde ele morava.
— Cadê os nossos homens? – eu pergunto
— Mortos – Sampaio fala – ele viu que tinha homens nosso lá, e foram mortos.
— Alguém está passando informação para fora – eu falo
— Foi o que eu cantei – Joca fala – a gente tem x9 aqui.
Eu olho para Joca e lembro do que ele me disse sobre Ester está fissurada com a presença de Alana de volta aqui, eu olho para ele e depois olho para Sampaio.
— Ele está onde? – eu pergunto
— Desapareceu novamente – Sampaio fala
— Karina não sabe de nenhum lugar? – ele pergunta
— Não, todos os lugares que ela lembra, são os que a gente tem – eu falo – mas tinha algo nessa casa, para ele ter voltado, é porque tinha algo ali que ele queria.
— O que seria tão importante? Dinheiro ele tem de rodo – Joca fala
— Algo que envolva Karina – eu falo
— Deve ser alog bem cabeludo – Sampaio fala.
— Preciso falar com uma pessoa. Depois volto aqui.
Eu saio da boca e vou até o escritório de Ester,a mesma estava concentrada no notbook, ela me encara eeu encaro ela.
— Grecco – ela fala
— Eu acho que você tem a mesma desconfiança que eu tenho da Alana – eu falo para ela.
— Que ela voltou por um motivo a mais? – ela pergunta
— Não seja ingênua – eu falo – você sabe do que eu estou falando – ela me olha
— Mas Sampaio, acha que é picuinha.
— Ou não – eu falo e ela me encara – Sampaio armou a maior emboscada do mundo para os seus inimigos, você sabe como ele é cauteloso, principalmente por causa de Joca. Joca é tio dele, não quer decepcionar ele.
— Eu não sei – ela fala me olhando – mas tenho no fundo, que ela está aqui para caçar informações e Sabrina está com jean nesse exato momento.
— Sabrina não voltou – eu falo – isso é de desconfiar.
— Aquela sua marmita – ela fala me encarando – está lá trabalhando.
— Fabiene – eu falo – está indo para cima da Karina.
— Fica de olho nela - ;Ester fala – é isso que queria te falar, ela está atrás de Karina que nem c****a atrás de osso, e está no salão com Alana.
— Vamos ficar de olho nelas, seguir os passos dela e principalmente – Ester me interrompe
— Não esqueça – ela fala – Sampaio matou a irmã dela, ela pode está querendo vingança por isso também.
Capítulo 58
Sampaio narrando
Eu paro na quadra e fico olhando para o salão de Alana, vejo quando Fabiene sai do salão e acendo um baseado, fico encarando o salão o tempo todo.
— O que está pegando? – HT pergunta
— Já tentou saber da Sabrina? – eu questiono
— Já sim, é sempre a mesma resposta – ele fala
— Eu vou lá. Ester está no escritório?
— Sim – ele fala.
Eu vou até o salão e entro, Alana me encara e eu encaro ela.
— Sampaio, não quero problemas com a Ester – ela fala.
— Relaxa, não vai ter problemas com ela. Eu preciso falar com você.
— Sobre o que? – ela pergunta
— Porque Sabrina não voltou? – eu pergunto para ela.
— Eu sei que ela é sua irmã, mas eu não posso trair a minha amiga, eu prometi a ela que não contaria nada.
— O que está acontecendo? – eu pergunto para ela.
— Ela está bem, eu posso garantir isso – ela fala – Sabrina é esperta e inteligente, sabe que ganhou uma chance para um recomeço, ela não vai pisar na bola.
— O fato não é pisar na bola – eu falo para ela – tem muita coisa acontecendo junto e para falar a verdade, o seu retorno está estranho pra c*****o.
— Eu voltie por causa da gravidez – ela fala
— Se você voltou por estar grávida, então não fica enfrentando Ester como fez dentro do baile.
— Não estou te reconhecendo – ela fala – Sampaio, a gente já foi casado.
— A gente já foi – eu falo – e não estou aqui falando como seu ex marido, e sim como dono do morro, Ester não precisa que eu defendo ela, mas como dono do morro, esse é meu dever , ainda mais ela sendo minha esposa.
— Eu jamais faria m*l a ela – Alana fala
— Eu não sei porque estar aqui – eu falo para ela – mas você soube pegar Joca de jeito, sabe que ele jamais fugir ada responsabilidade de ter um filho.
— É difícil acreditar na minha boa intenção e na vontade de viver a minha vida em paz? Era o mínimo que você deveria fazer – ela fala.
— Não me venha com chantagem – eu falo para ela – você está avisada, estou de olho até mesmo em quantas vezes você respira, se você me trouxer problemas, eu te tranco em um barraco, e só essa criança sai viva.
— Está me ameaçando? – ela perguntar
— Nem ouse, contar a Joca – eu falo para ela – porque ai sim, você está ferrada.