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2111 Words
Capítulo 13 Antonella narrando Eu chego no morro e ao contrário do que eu pensei, Ryan não me falou nada que Nolasco queria falar comigo, eu vou para casa e entro no meu quarto. Toco me disse que lá no mesmo lugar eu encontraria tudo que eu precisava para colocar fogo, eu vejo Nolasco entrando dentro de casa e coloco um pijama e desço as escadas, encontro ele na cozinha. — Boa noite – eu falo para ele e ele me encara — Boa noite – ele fala – como foi a visita? — Toco ainda está confuso sobre estar lá, não me deu muito detalhes – eu respondo. — Eu vou falar com ele daqui a pouco. — Vai preparar a fuga dele? — Estamos planejando – ele fala – em breve será. — Quanto tempo? — Em média de 1 a 2 meses. — Tudo isso? – eu pergunto — Ele está em uma penitenciaria de segurança máxima, se a gente fizer algo que não seja bem planejado, todos vão presos , ai o negocio ferra – ele fala. — Entendo – eu falo – eu só queria meu marido aqui. – eu pego um copo de água e pego a cartela de remédios. — Está se dopando? – ele pergunta — Meus remédios para dormir, toda essa situação está me deixando extressada – eu falo tomando os remédios que não tinha nada neles – boa noite. — Boa noite. — Vou visitar ele na próxima semana. — A vontade – ele responde. Eu vou até o andar dos quartos e encontro Maya. — Indo dormir? – ela pergunta — Acordei de madrugada para fazer as coisas para levar para toco. — Não é fácil né? – ela pergunta — Não, eu queria ele aqui. — Logo ele vai estar – ela fala — Vou descansar, estou cansada e com uma crise de ansiedade horrível. — Melhoras – ela fala — Obrigada, boa noite. — Boa noite – ela fala. Eu entro no quarto e tranco a porta, eu coloco uma roupa de toco, calça e moletom, ficava super larga em meu corpo e pego uma mascara preta, eu pego uma chave de f***a e tiro os parafusos do meu espelho e abro a porta que tinha ali atrás, essa passagem só eu e ele sabia que existia, desço as escadas e saio no porão da casa, eu sabia andar muito bem dentro do morro, sabia os pontos cegos das câmeras, e vou andando pelos becos escuros, me escondendo na escuridão, até chegar no beco especifico e com a chave que eu tinha , abro o galpão. Eu tranco o galpão e olho para todos os lados ali dentro, com a lanterna do meu celular, eu entendo o porque Toco queria eliminar tudo que tinha aqui, olho para os galões de gasolina e começo a jogar gasolina por tudo, exagero na gasolina, coloco fogo em tudo, saio e começo a jogar gasolina nas outras casas e colocando fogo. O fogo ainda era baixo, antes de sair, me certifico que todo o beco vai pegar fogo e saio correndo, entor pelo porão, subo para o meu quarto, tiro a roupa e guardo ela atrás do espelho na passagem, pego o espelho, coloco no lugar, e parafuso ele novamente, coloco a cômoda na frente dele e arrumo tudo da forma que está, vou até o banheiro, lavo bem as minhas mãos, vejo minha roupa e desço as escadas com a minha jarra de água na mão. — Ainda acordados – eu falo — Você não tinha ido dormir? – Katia pergunta — Eu fui, mas acordei com sede. Era toco que sempre enchia as garrafas – eu falo para ela, Nolasco e Ryan estão sentados. — Como ele está? – ela pergunta — Você quer saber? – eu pergunto — É lógico que sim, ele é meu filho – ela fala — Então vai até lá visitar ele – eu falo – se você quer noticias dele. — Você não vai me dizer como ele está? – ela pergunta nervosa — Não, você é a mãe dele. Se você quer saber como seu filho estar, vai lá fica horas na fila e vai visitar seu filho. Ou a sua preocupação é só da boca para fora? – ela me encara. — Você é uma cobra – ela fala me encarando. — Ué , qualquer mãe que tivesse preocupada com o filho faria isso – eu falo para ela – você não acha? — Cobra – ela fala nervosa — Ryan te leva, ele me levou. Não é mesmo? – eu pergunto para ele e ele me encara. Nolasco tinha um sorriso irônico no rosto. – eu te empresto a roupa, ah não vai servir em você – ela me olha com raiva, quando ela ia me responder. Salve entra correndo com um vapor de confiança deles. — O morro está pegando fogo – o n vc — Onde? – Noalsco pergunta — Um beco inteiro. — Tem residência, moradores? – eu pergunto – precisa tirar eles de lá. — Estamos tirando os moradores das casas próximas, o fogo está invadindo tudo – Salve fala. Nolasco, Ryan saiem correndo junto deles, eu saio correndo com Maya e até a cobra da Katia junto. Tinha virado uma confusão, os moradores tudo na quadra, crianças, vapores bem loucos tentando apagar os fogos. Eu fico ali junto de Maya, do seu ladinho, para ninguém desconfiar de Capítulo 14 Nolasco narrando Eu olho para toda aquela cena, os vapores tentando apagar o fogo, as famílias correndo, crianças. — Achem o filho da p**a que fez isso! – eu falo gritando – quero que matem, você entendeu? O filho da p**a que fez isso com o morro, eu quero morto. Eu dou a ordem, eu não passava a mão na cabeça de ninguém, não importa quem seja, se errou será cobrado com a vida e da pior forma possível. Comigo não tinha bagunça. Não era atoa que eu era o chef da facção e todos os filhos da p**a de dono do morro me respeitava, porque a minha palavra era a maior e a que valia, eu não tinha pena e nem dó. Se errou, era cobrado. O fogo começa a ser controlado, mas tinha atingido três casas. — Nolasco – Antonella me chama e eu viro para trás. — Você – eu falo olhando para ela – é engraçado que esse fogo tenha começado depois que você tenha ido visitar o Toco. — Tem família desalojadas – ela fala – precisamos relocar essas pessoas, tem casa vazias no morro, mobiliadas. Quero a permissão de colocar elas lá – ela fala ignorando totalmente a minha pergunta – elas tem criança pequena – ela aponta – de colo – seria totalmente desumano deixarem elas desamparadas. — Pode colcoar ela lá – eu falo – depois vamos conversar. — Claro, pdoemos conversar, mas depois que essas famílias estiverem em segurança – ela fala. – Salve, me ajuda a levar eles até as casas vazias. — Vai lá – eu falo para Salve que assente com a cabeça. Eu olho Antonella falando com aquelas famílias e parecia bem preocupadas, eu pego uma máscara e entro onde tinha pego fogo, olhando com uma lanterna todo o lugar, tudo tinha se queimado, não tinha sobrado nada, nem sequer um móvel. — O que você acha que tinha aqui? – Ryan pergunta — Alguma coisa muito importante. — Será que foi Toco que mandou colocar fogo através da Antonella? – ele pergunta — Não sei – eu falo para ele – mas vamos descobrir quem foi que colocou fogo nesse lugar, quero todos os moradores na quadra, agora. — Mas é tarde. — Eu quero todos os moradores na quadra agora – eu falo para ele – prepara os vapores, vamos ter uma noite longa. Capítulo 15 Antonella narrando Salve me puxa pelo braço e me joga contra a parede. — Que merda foi essa? – ele pergunta — Me solta – eu falo — O que você tem na porcaria da sua cabeça? – ele pergunta nervoso — Cerebro – eu falo — E se alguém te viu Antonella? — Ninguém me viu e ninguém vai saber – eu falo para ele – você entendeu Salve? — VocÊ é uma bomba relógio. — E você sempre soube disso – eu falo para ele – não esqueça que o seu buraco está mais cavado que o meu. — Maldita hora que eu vim confiar em você – ele fala — Você sabe que comigo não tem nada nada há perder. — Estamos falando de Marsala, o chef da organização. Você acha que ele já não desconfiou de você? – ele pergunta – que ele já não sacou que isso aconteceu horas após você visitar Toco? Você é burra ou se faz? — Deixa que de Marsala eu cuido – ele me encara – você vai ver, ele comendo na minha mão. — Antonella você vai ser morta – ele fala – fugiu a vida toda da morte e agora vai ser morta pelo chef da facção – eu o empurro — Eu preciso ir – eu olho para ele – tenho pessoas para ajudar. Eu saio do beco e vou em direção a quadra e arregalo os olhos quando vejo toods os vapores colocando os moradores na quadra, logo Ryan se aproxima de mim. — O que está acontecendo? – eu pergunto — Marsala só vai sair daqui hoje, quando descobrir quem fez isso. — E como ele pretende descobrir? – eu pergunto — Alguém deve ter visto algo – ele fala – alguma pista nos vamos encontrar. Eu olho para ele e ele me encara. — Quem fez isso é um vândalo – eu falo para ele. — Provavelmente tinah muita coisa a esconder nesses barracos. — Ou não – eu falo para ele e ele me encara – eu vou para quadra junto com os moradores, porque alias, eu sou apenas uma moradora agora.gvvv — Faça isso – Ryan me encara desconfiado.r Eu saio andando e vou para a quadra e me junto ao outros moradores, Marsala passa os olhos e para em mim, eu estava de braços cruzados e a gente se encara Capítulo 16 Antonella narrando Eu começo a concordar com Salve que tinha sido a maior burrice ter feito isso, Marsala estava com sangue nos olhos e disposto a qualquer coisa para descobrir quem colocou fogo, estou achando que dentro daquele galpão tinha muito mais do que a gente imaginava. — Se ele ver as câmeras, acaba com essa procura – um homem fala e eu olho para ele — E ainda tem as câmeras? – o outro pergunta — Toco tinha mandado colocar, eu mesmo ajudei a instalar. — Quando chegar a sua vez você fala – ele fala Merda, filho da p**a do Toco tinha colocado as câmeras, eu vou dando passos para trás e saio da quadra, subo em direção a casa para que ninguém percebesse e quando vejo que não tinha ninguém me seguindo, eu vou até a boca geral onde ficava o sistema de câmeras, entro pelos fundos e vou até os computadores, eu começo a puxar todos os fios e tirar todos os cartões de memórias. Depois pego uma cadeira e começo a bater contra todo o sistema, até que começa dar pane, dar um estouro e eu me assusto e saio correndo daquele lugar. Marsala narrando — Ei Marsala – Salve fala – esse cara quer falar com você. — O que foi? – eu pergunto para ele – tem fila. — As câmeras – ele fala – eu mesmo ajudei a colocar as câmeras no morro. — Onde fica o sistema das câmeras? — Na boca geral – Salve fala – somente Toco tem acessos a ele, tem uma chave na boca. — Acha a chave Ryan – eu falo - vamos descer lá. Ninguém sai da quadra. Quando eu estava descendo ohlo antonella no meio da quadra dando garrafas de água para algumas crianças, descemos até a boca e a porta estava trancada. — Não encontramos a chave – Ryan fala — Vamos arrombar – eu falo Pego e dou um tiro na chaveadura e abro ela, quando abrimos a gente ver a porta dos fundos aberta e todo o sistema quebrado. — E agora? – Ryan pergunta — Quero Antonella no barraco lá em cima agora – eu falo — O que você vai fazer com ela? – Salvde pergunta – Toco não vai gostar. — Ele não tem que gostar de nada – eu falo para ele.
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