Capítulo 17
Antonella narrando
— Aqui, lanches e água para todos – eu falo
— Obrigada Antonella – ela flaa – você é incrível.
— Antonella – A voz de Ryan soa e eu o encaro
— Sim.
— Vem – ele fala segurando meu braço
— Me solta, está maluco – eu falo para ele e ele coloca a arma na minha cabeça.
— Sua casa caiu sua vagabunda, Marsala te quer lá em cima.
— Do que está falando? – eu falo olhando para ele assustada.
— Eu já disse sua casa caiu, vagabunda! – ele afirma e eu o encaro sem reação.
Ele me puxa para cima do morro com a arma apontada nas minha cabeça, eu tento que ele me largue mas o mesmo era bem bruto, um vapor que estava na frente, abre a porta e me faz sentar na frente de Marsala, Ryan continua com a arma apontada na minha cabeça. Eu encaro Marsala e ele me encara.
— O que foi agora? – eu pergunto para ele e ele me encara.
— Eu quero que você me prove que não foi você que mandou fazer isso tudo, esse caos aqui dentro.
— E porque eu faria isso? – eu pergunto para ele – me diz?
— Para esconder as coisas que acontece na p***a desse morro.
— Essse morro é igual como qualquer outro – eu falo para ele – quem sou eu para esconder algo?
— Para de mentir garota – ele fala segurando em meu rosto.
— Garota não, porque não sou mais nenhuma menina – eu olho firme para ele – me trate como uma mulher.
— Eu não estou de brincadeira com você – ele aperta forte o meu queixo – para te torturar e fazer você falar tudo que eu quero que você fale bem rapidinho.
— Vai me torturar de graça e perder seu tempo – eu falo olhando firme em seus olhos enquanto a sua mão estava pegando firme em meu rosto – eu não tenho nada haver com isso.
— Para de mentira – ele fala e me joga no chão e eu caio da cadeira – você acha que eu sou i****a? – ele questiona – o dia que você fez visita para Toco, tudo pega fogo, as câmeras são destruídas, só ele tinha a chave.
— Eu nem sabia que existia essas câmeras, qualquer um dentro do morro, está d eprova que eu nunca me envolvi em nada em relação ao morro de Toco – eu falo – se ele fez algo que te deixou descontente, a ponto de comandar o morro dele para procurar algo que ele fez, não serei eu que vou saber.
— Para de mentira.
— Estou há 10 anos com Toco, alguma vez ele me levou para te apresentar? – eu pergunto e ele me encara , eu sinto meu pulso e agarro ele sentindo dor – não, ele sempre levou as amante dele. Se acha que se eu fosse fechamento com ele dentro desse morro, ele me deixaria em casa ou explanaria a mulher f**a que ajudaria ele ?
Marsala me encara eeu encaro ele, sinto uma dor forte mesmo em meu pulso e tento apertar ele.
— Realmente ele sempre levou as amantes – ele fala e eu o encaro – cada jantar uma diferente.
— Me poupe dos detalhes Marsala, vamso ser adultos – eu falo me levantando e o encarando – quem fez isso, está jogando com você, querendo me colocar como culpada e mudar totalmente o seu foco, o meu único foco é ser a Fiel do Toco e isso eu não abro mão, independente se ele me traia com quantas ele quiser, eu tendo meu posto, casa e meus luxos está ótimo – ele me olha – eu sou a verdadeira marmita interesseira, você está perdendo a porcaria do seu tempo comigo.
Capítulo 18
Nolasco narrando
Eu a encaro e ela me encara, ela me olhava fixo em meu olho.
Eu me aproximo dela e fico bem na sua frente.
— Eu não me importo quem seja, se atrapalha os meus planos, coloca a minha facção em perigo, eu meto bala – ela me olha – você tá avsiada, estou de olho em você, um passo em falso , tu tá ferrada.
— Posso ir embora? – ela pergunta – você machucou meu pulso.
— Vai – eu falo para ela – mas lembra , estou de olho em cada passo seu aqui dentro.
Ela apssa por mim sem falar nada e sai de dentro da casebre, eu acendo um baseado e Ryan se aproxima de mim e a gente se encara.
— Não confio nela – Ryan fala
— Nem eu – eu falo – vamos ficar de olho nela.
— Você que nunca admite ter desconfiança de alguém, está deixando desconfiar dela somente, porque? – Ryan pergunta
— Tem muitos mistérios aqui dentro – eu falo para ele – se ela não for inimiga, podemos fazer merda e ai quem vai ser cobrado é nós.
— Quando pretende tirar toco? – ele pergunta
— Mais um tempo – eu falo – preciso de mais um tempo aqui no morro e provavelmente ele não vai voltar ser dono daqui.
Eu volto para a boca e a quadra já tinha sido desocupada, os moradores já estão em sua casa, eu olho todos os vapores e Salve me esperando na boca, eu os encaro.
— A partir de hoje , o morro tem toque para recolher, 22h da noite – eu falo – exceto quem trabalha fora, precisa passar na boca geral e fazer o cadastro com você Salve.
— Sim, senhor – ele fala
— Agora desce e fica de prontidão lá – eu falo
Ele desce e eu encaro Salve descendo, eu ainda acho ele era um incógnita ainda não sei qual era a dele aqui dentro do morro, mas já tinha visto ele de conversinha com Antonella, então ele virou meu alvo aqui dentro também.
— Encontramos isso – um dos meus homens fala
— São papeis queimados – eu falo para ele.
— Mas conseguimos salvar algumas coisas – ele fala
Ele me entrega um monte de papel picado e eu seguro aqueles papeis, balanço a cabeça esó podia ser brincadeira isso, eu entro para dentro da boca e jogo os papeis em cima da mesa, acendo outro baseado e olho para um mural que tinha algumas informações sobre o morro que Toco tinha colocado, Ryan se aproxima da mesa.
— Nesses papeis tem nome de mulheres – ele fala
— Nome de mulheres? Deve ser das amantes – eu falo
— Cara e eles se repetem – ele fala
— Se repetem? – eu pergunto
— Donatella e Onella – ele fala – olha em vários.
— Da para saber o que é ? – eu pergunto
— Não – ele fala – aqui diz RG, mas provavelmente o papel foi queimado, não tem nada.
— Os dois nomes terminam com Ella – eu falo
— Antonella também – ele fala me encarando.
Capítulo 19
Antonella narrando
Eu pego a injeção de insulina que estava no meu frigobar, pego e aperto uma parte da minha barriga e aplico a injeção de insulina, eu me olho no espelho, estava já pálida, não podia ficar muito tempo sem usar essa porcaria e já tinha demorado para fazer aplicação, já estava me tremendo e suando frio.
Eu me deito na cama e olho para cima e fico pensando em tudo que estava acontecendo.
Talvez, seria a hora de eu ir embora desse lugar? Mas e ai deixar tudo para trás? Eu acabo adormecendo e acordo com o despertador tocando, era umas 4h da manhã, er ao despertador do Toco para ele ir para a boca, eu me levanto, tomo um banho e me sinto melhor, eu coloco uma camisola e um hobby, e desço as escadas , entro na cozinha e me deparo com NOLASCO sem camisa, ele me encara.
— Caiu da cama? – ele pergunta
— O despertador tocou, vim tomar uma água – eu respondo
— Está pálida – ele fala
— Estou bem – eu respondo e ele me encara.
Eu tomo um pouco de água e procuro por um remédio de dor de cabeça, depois vou até a geladeira e pego um iorgut e coloco em um copo e tomo ele, ele fica ali tomando seu café e me encarando.
— Quando vou poder visitar meu marido novamente? – eu pergunto
— Terá uma visita intima em breve.
— É você que decide?
— Preciso que passe informação a ele. – ele fala – e colhe também.
— Que informação?
— Você vai levar um celular a ele.
— Você está maluco? – eu pergunto para eles – eles me mandam abrir as pernas na frente de um espelho – ele começa a rir
— E quem disse que você vai levar o telefone ai? – ele pergunta.
— Sei lá, como vai ser então?
— No dia você vai saber – ele fala.
Ele me encara de cima a baixo e eu o encaro.
— O pulso está melhor? – ele pergunta
— Nem um pouco – eu respondp
— Deixa eu ver – ele fala
— Você não vai pegar meu pulso – eu falo para ele. – vou subir, dormir.
— Boa noite – ele fala.
Eu subo para o quarto, acendo um baseado e vou até a sacada, olho para onde tinha colocado fogo e vejo os vapores revirando tudo, eu fico observando os movimentos deles e pensando , será que ainda vão encontrar algo?