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A queridinha do bilionário

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Blurb

Aurora e Gabriel eram melhores amigos desde os quatro anos de idade. Companheiros, confidentes, protetores... Até o dia em que Gabriel simplesmente se mudou sem sequer se despedir.

E se Aurora achava que a pior coisa que podia lhe acontecer era ser abandonada pelo melhor amigo e não ter mais notícias dele, ela vai perceber que nada pode ser tão r**m que não possa piorar, ainda mais quando, depois de dez anos, Gabriel volta a aparecer em sua vida, muito mais bonito, seguro e egocêntrico que antes, e mais que isso, ele volta com uma proposta para lá de surreal para ela.

Uma amizade destruída.

Segredos do passado.

Uma proposta de relacionamento por conveniência.

E duas pessoas com uma química inegável.

Eles guardam mágoas do passado, não se suportam e precisam apenas seguir um contrato, mas será mesmo possível manter a relação profissional por muito tempo?

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Capítulo 1 - Senhor CEO
Ninguém acreditaria se Aurora abrisse a boca naquele momento, apontasse para o homem de terno elegante sendo ovacionado sobre o palco e dissesse que ele era o mesmo garoto que era motivo de chacota e morava no fim da sua rua há dez anos atrás. Caramba, ela m*l conseguia acreditar. Quer dizer, como fazer seu cérebro assimilar que o cara de um e noventa de altura, terno caro, relógio dourado e sorriso matador, discursando para centenas de universitários, foi um dia um garoto acima do peso, que m*l sabia falar e que chorava no quintal de sua casa? Há dez anos atrás ele era conhecido como “Big G”, agora era tratado por “senhor Gabriel Azevedo”, ou, se você preferir, o acionista majoritário da maior empresa de e-comerce da atualidade. E Aurora começava a se achar uma péssima ex amiga de infância por nunca ter descoberto o sobrenome dele no passado, talvez por estar ocupada demais tentando anima-lo para se preocupar com questões assim. Na verdade, mesmo se soubesse do sobrenome, jamais ligaria a imagem do Gabriel Azevedo à do Big G. Não havia nada em comum entre os dois. E não só fisicamente, com o corpo atual que de tão escultural chegava a marcar sob a blusa social, Aurora se referia as mudanças... egocêntricas. O seu Big G jamais sorriria dessa forma para um bando de universitárias que só faltavam babar em seus pés, ele também não daria uma piscadinha malditamente sedutora toda vez que a oradora da turma lhe fizesse uma gracinha, e com certeza, ele não... – Terra para Aurora? – desviando a atenção do homem sobre o palco, ela encarou a amiga, que a observava com olhos semicerrados. – O quê? – Você devia parar de encarar o homem assim. Na verdade eu devia não ter sentado na maldita primeira fila. – Estou encarando ele como todo mundo encara – Helen meneou a cabeça, virando ainda mais o corpo em sua direção. – Não, todo mundo o olha com devoção, luxuria, desejo, no máximo inveja, mas você... – Eu...? – Você olha como se ele fosse uma aberração da natureza – a expressão da amiga era exageradamente exasperada, Aurora revirou os olhos. – Talvez ele seja. – Você só pode estar brincando. O cara é perfeito, é um dos solteiros mais cobiçados da cidade – Aurora apenas deu de ombros, porque grande parte do seu orgulho infantil tinha dificuldade de assumir isso, e voltou a olhar para o palco. Apostava que Helen não acharia aquilo se o conhecesse a dez anos atrás como ela conhecia. Mal ouviu o resto da interminável palestra motivacional, Gabriel era também um dos benfeitores da universidade, era graças a uma iniciativa dele que a empresa em que era sócio patrocinava bolsas integrais para jovens menos favorecidos. E sim, Aurora se encaixava nesses menos favorecidos beneficiados. Ela sequer entendia porque aquilo lhe incomodava tanto. Não tinha nada contra Gabriel. Bem, nada além da mágoa por ele ter se mudado sem sequer lhe avisar, depois de terem passado toda a infância e adolescência juntos. E tirando também a vontade incontrolável de jogar na cara dele todos os meses que passara preocupada sem saber o que havia acontecido... Mas fora isso, não havia absolutamente nada que justificasse aquela sensação h******l que sentia ao vê-lo ali. Voltou a prestar atenção no palco no momento em que a oradora tomou a palavra de volta, havia um coro de aplausos exagerados para Gabriel, e Aurora só se deu conta de que era a única a não aplaudir quando o olhar dele, que até então vagava descontraído e confiante por todo o auditório, se cravou nela. E pela forma como a mandíbula de Gabriel travou, soube que não foi a única a reconhecer alguém ali. Os dez minutos restantes foram como um inferno. Gabriel não parava de lhe encarar, a sobrancelha grossa e bem feita erguida de um jeito questionador. E o pior é que seu orgulho a impedia de simplesmente desviar o olhar de uma vez, acabava sempre voltando a olha-lo e encontrando os mesmos olhos esverdeados do passado fixos em si. Só notou que a bendita mulher sobre o palco parou de falar quando sua amiga a cutucou, e então Aurora levantou o mais rápido que as pernas permitiram e praticamente correu para fora, como uma louca, empurrando as pessoas até alcançar a porta. Não fazia a menor ideia de porque a possibilidade de trombar com Gabriel parecia tão r**m, mas não tinha tempo para pensar naquilo enquanto praticamente corria em direção ao complexo de salas. A faculdade se resumia em dois grandes prédios feitos em concreto e vidro, um destinado aos cursos de exatas e um aos de humanas, ambos com sete andares sendo três deles no subsolo. E infelizmente para sua impaciência atual, haviam catracas que regulavam a entrada dos alunos para o interior dos prédios, catracas ativadas por impressão digital e que justamente naquele dia pareciam indispostas a reconhecer seus dedos. Aurora estava tão tensa com a possibilidade de Gabriel simplesmente aparecer ali, que saltou de susto quando uma mão encostou em seu ombro. Virou alarmada, mas ao invés de dar de cara com ele, tudo que viu foi Helen a encarando de forma estranha. E só naquele momento percebeu como foi ridícula, estava claro que o grande Gabriel Azevedo não perderia tempo vindo atrás dela. Ele não fez aquilo no passado, quando era só um garotinho solitário, porque faria agora, sendo o grande CEO rico e ocupado? – Você está bem? – Helen passou pela catraca ao lado da dela, Aurora encarou o leitor de digitais com um olhar mortal. O dedo da outra ele lê, não é? – Só não quero me atrasar para a aula – retrucou quando o leitor finalmente liberou a passagem. – Mas nós só temos aula daqui a meia hora. Aurora deu de ombros, fingindo casualidade enquanto seguia pelas escadas para os andares inferiores, a cada degrau que descia era mais atingida pelo fato de Gabriel sequer tentar falar com ela. Engraçado, para quem estava fugindo minutos atrás, aquela sensação de angústia por não ter sido encontrada não fazia o menor sentido. *** É claro que Aurora m*l prestou atenção nas duas aulas que se seguiram, tudo o que fez foi lembrar de Big G, de todos os dias que passaram juntos, das noites em que fugia do quarto e ia bater na janela dele para conferir se estava bem depois de um dia difícil na escola, das confidências... A verdade é que nunca superou o fato dele ter simplesmente sumido da noite pro dia, de ter se mudado sem sequer dizer adeus, como se ela não fosse ninguém, como se ele não se importasse tanto quanto ela se importava com eles. Era exatamente sobre isso que estava pensando enquanto caminhava pelo estacionamento até a saída lateral da faculdade, mexendo na bolsa em busca do cartão de passagem, apressando os passos para não perder o metrô... – Amorinha, se continuar agindo assim vou começar a achar que está fugindo de mim – as palavras ditas cheias de sarcasmo junto com o apelido de infância a fizeram estancar no lugar, sem precisar virar para saber que era Gabriel quem as disse – Não vai olhar para mim? A presença dele era como uma montanha de energia à suas costas, Aurora passara muito tempo imaginando como seria encontra-lo de novo. Nos primeiros meses sempre imaginava os dois se abraçando cheios de saudade e Big G pedindo desculpas e dando uma explicação muito boa por ter sumido. Depois do primeiro ano, e de desistir de entrar em contato, sempre que imaginava o reencontro ela se via cheia de mágoa, mandando-o ir embora. E a medida que os anos foram passando e ela amadurecia, só via o reencontro improvável como algo corriqueiro entre pessoas adultas, eles se esbarrariam na rua, trocariam meia dúzia de palavras sem jeito e sumiram das vidas um do outro novamente. Mas em nenhuma das vezes que imaginara aquele momento, o vira como o que acontecia agora. Pelo amor, porque sentia vontade de chorar? Vontade de abraça-lo e então empurra-lo e socá-lo? – Amora? Ela respirou fundo, congelou seu sorriso mais convincente nos lábios e se virou. Minha nossa senhora das coisas injustas, ele precisava estar tão lindo? – Oi, Big... Quero dizer, Gabriel, oi – ela apertou os olhos. Pare de agir como uma pateta – Desculpe, é que faz muito tempo que ninguém me chama de Amora. – Eu imagino que faça mesmo – ele ergueu a maldita sobrancelha bonita – Eu era o único que te chamava assim, não é? – Era sim – Aurora cruzou os braços, uma tentativa desesperada de estabilizar o corpo que de repente parecia totalmente desengonçado – Foi você que inventou o apelido, acho que fez isso uns dois anos antes de me abandonar. A última parte da fala saiu cheia de mágoa, e o ar de riso que Gabriel mantinha até o momento sumiu instantaneamente. Ele travou o maxilar e semicerrou os olhos em sua direção. – Te abandonei? – Não abandonou? – quando ele meneou a cabeça, Aurora jogou as mãos para o alto e revirou os olhos. Ficou ainda mais furiosa ao vê-lo sorrir. – Você ainda faz isso quando está irritada? – Pois é, nem todo mundo vira as costas pro passado da noite pro dia e muda completamente, como você fez. A expressão de Gabriel se fechou novamente, o olhar ganhou um tom tempestuoso o que só inflamou sua vontade de lhe dizer umas boas verdades antes de virar e sair dali para nunca mais vê-lo. – Eu virei as costas da noite para o dia? Eu fiz isso, Aurora? Por que ele parecia tão ofendido? Minha nossa, quando o Big G se tornou tão irritante e arrogante? Ela descruzou os braços, pronta para retrucar, no entanto, o vibrar de um smartphone interrompeu seu protesto, e Gabriel ergueu um dedo em sua direção enquanto pegava o celular do bolso. – Eu preciso atender isso, fique aqui. Ele deu às costas, caminhando em direção aos carros, a voz sumindo com a distância. Aurora o observou como se pudesse queimar aquele terno caro só com o olhar. Gabriel achava mesmo que podia manda-la ficar ali o esperando? Mas o senhor entojadinho estava muito enganado se pensava assim. Com um gesto obsceno em direção às costas dele, Aurora se virou e saiu apressada do estacionamento. Com certeza Gabriel era uma pessoa ocupada demais para procura-la de novo depois daquilo. 

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