Arcanjo narrando - continuação O dia foi passando devagar, mas pelo menos a merda do dinheiro resolveu. O moleque voltou com o resto da grana no tempo. Não teve que morrer ninguém, graças a Deus. Dei logo um esporro em todo mundo, proibido vender fiado, proibido passar droga sem anotar, e deixei bem claro: a paz reina enquanto a ordem é respeitada. Já botei o Leozinho na reta também. Falei firme, olhando no olho: — A partir de agora, a responsa é tua, Léo. Se sumir um pino de pó daqui pra frente, eu vou cobrar de você. Tá entendendo? Ele arregalou os olhos na hora, parou de contar os papel e me olhou meio sem saber se era zoeira. — Eu? — É você. Tá querendo subir, né? Agora aprende o peso da responsa. Quer poder? Aguenta o tranco. O Coringa ficou só rindo ali do lado, largado na c

