Arcanjo narrando Cheguei no morro devagar, sem pressa, só de tá com ela do lado já tava calmo. Estacionei o carro perto de casa, olhei pros lados, tudo tranquilo. Ajudei a Alana a descer com cuidado, mão no ombro dela o tempo todo, como se ela fosse de vidro. — Entra, amor. Vai deitar um pouco. — falei baixinho, já puxando a porta pra ela passar na frente. Lá dentro, levei ela direto pro sofá, tirei o tênis dela, ajeitei a almofada nas costas. — Pega logo o remédio do enjoo lá no armário da cozinha, o de azia também. — Ela me olhou com aquela cara de quem ia reclamar, mas foi. Ela voltou com os comprimidos na mão, tomou tudo certinho com o copo de água gelada que eu trouxe. Eu fiquei ali de olho, igual enfermeiro de plantão. Aí fui pro quarto, troquei de roupa — bermuda, regata branc

