— Obrigado. Eu sussurro suavemente, minha voz quase inaudível. Os meus olhos se recusam a sair do seu rosto ilusório, tão sombrio e misterioso. Eu vejo o hematoma na sua mandíbula e o meu coração quebra. — Eu sinto muito por ter colocado você em problemas mais cedo. Eu sussurro.
A última coisa que quero é que alguém se machuque às minhas custas. Eu odeio o sentimento que resta atrás e sei disso de cor.
— É meu trabalho protegê-la, senhora. Ele responde. Mais do que uma sensação de responsabilidade, é o tom da sua voz que me deixa louca. É como se ele pudesse morrer por mim, e é tão emocionante quanto assustador.
Às vezes, quando estou deprimida, me torno uma criadora de problemas. Fui a um clube e consegui ser atacada, mais uma vez. Mas não é minha culpa. Não tenho certeza de quem quer me prejudicar, mas ele cuidou de cinco caras sozinho para me proteger.
— Isso doi? Tento tocar o seu rosto, mas ele recua.
— Não, não importa. A sua voz é monótona. Não que eu esteja surpresa.
Inflexivelmente, seguro o seu rosto com a palma da mão. Ele não se move desta vez. Tentativamente, meus dedos alcançam o hematoma e o tocam sem exercer pressão. Ele flexiona um pouco, mas ele não mostra nenhum sinal de dor.
Em vez disso, ele fica paralisado enquanto olha para mim, como se estivesse descongelando com o meu toque. O seu hematoma. Eu gentilmente puxo a mecha caída da sua testa, liberando o seu único olho que estava escondido.
Oh Deus! O seu rosto é tão cativante.
Estou bêbada? Estou realmente bêbada? Sim, estou bêbada, é por isso que estou fazendo isso. Se não, o que é isso? Eu quero beijá-lo. Porr*a, eu quero tanto provar os seus lábios sensuais que dificilmente deixam as palavras.
Os meus lábios estão se aproximando dos dele quando ouço: Você precisa descansar, senhora. Ele puxa para trás, com a respiração pesada. Ele não me olha nos olhos, mas está altamente afetado.
Eu me livro do seu aperto, os meus pés gelando. — Saia. Eu digo, inexpressiva.
— Boa noite. Ele caminha em direção à porta e o meu vestido cai depois que eu o tiro rapidamente.
Ele mantém a sua postura, hesitante em se mover ao ouvir a queda do meu vestido. Ele sabe Estou nua.
Vestindo nada além de uma bela lingerie preta, a minha pele morena clara brilhando resplandecentemente. Estou certa disso.
Não quero dizer nenhuma tentação para ele, entretanto. Eu simplesmente me sinto fora de mim. Eu caio na cama sem cerimônia, e ele quase se vira, mas para no meio do caminho. Eu puxo o ededron que cobre até o meu pescoço e fecho os olhos.
Ouço a porta se fechando e ele sai do meu quarto.
.....
Acordo vigorosamente com a sensação de estar sendo observada. Ultimamente eu me tornei excessivamente sensível com tudo. Às vezes fico com medo até da minha própria sombra.
É natural, certo? Alguém está lá fora para me matar. Não tenho certeza de quem é, mas já foram feitas três tentativas. Eu deveria estar louca agora.
— Que dia*bos? Murmuro, afastando a fumaça do charuto que flutua no meu nariz. — Eu odeio isso. Pelo menos fume lá fora.
Puxo o edredom até o peito, bloqueando o olhar brilhante lançado no meu corpo.
Patrick se levanta da cama com indiferença, ainda vestido com o seu terno branco elegante e camisa preta desabotoada. Eu vejo o seu peito peludo, e talvez o meu eu, de vinte anos ficaria encantada.
O meu marido é super-rico, essa é sua descrição imediata. Ele tem um corpo justo para sua idade de quarenta e seis anos. Talvez ele pareça ainda mais jovem.
— Eu ouvi o que aconteceu. O seu forte sotaque sulista o torna mais pedante do que ele realmente é. — Eu não disse para você ficar em casa? Você percebe o que eu tive que adiar só para poder voltar aqui? Ele ataca, com o rosto ártico.
Ele não pode simplesmente calar a boca?
A minha cabeça dói. Fechei os olhos momentaneamente e o flashback da noite passada acrescenta mais para a enxaqueca. Os tiros no clube, os gritos e as pessoas correndo em todos os lugares, tudo volta.
Patrick está enojado com a minha cara de ressaca. Ele odeia quando eu bebo. Mas onde ele estava quando eu mais precisei dele? Como sempre, ele está ocupado ganhando mais dinheiro… Fechando grandes negócios.
— Patrick, não quero discutir com você. Eu lentamente saio da cama, ainda me sentindo tonta.
Ele deixa cair o charuto no cinzeiro que está sobre a mesa e me agarra rapidamente nos seu braços, abraçando o meu corpo nu por trás. Eu grito, pois o seu toque parece uma punição hoje em dia.
Respirando no meu cabelo, ele diz: Eu também não quero brigar com você, Mia. Eu não quero perder isso. A sua bun*da sexy. Ele dá um tapa na minha bund*a m*al coberta, e os seus lábios roçam o meu pescoço, acariciando a minha pele.
Por favor, não me toque. Uma bile sobe na minha garganta. Eu quero vomitar.
— Preciso tomar banho e escovar os dentes. Sussurro, tentando me libertar desse bastardo com tes*ão que tenho como marido.
Ele provavelmente esteve transando com alguma modelo barata a noite toda e agora está aqui tentando derramar o seu sêmen na minha preciosa bo*ceta. M*aldito seja! Não que eu importa-se com quem ele trai*sa ou com quem ele está fod*endo. Eu apenas exijo o meu respeito.
— Não tenho tempo, Mia. Estou voando para Genebra em duas horas. Ele diz, com a voz intoxicado, e já sinto o seu pá*u latejando.
Velho insaciável! Ele usa Viagra? Eu fico furiosa mentalmente, o meu libido está profundamente dormindo. Não desejo mais tra&nsar com ele como antes, desde que o peguei ele tran*sando com a ex-mulher. Estou com nojo dele.
E ele vai embora de novo? Eu saio dos seus braços imediatamente, olhando para seus olhos prateados e sensuais. O bastardo está sorrindo. A audácia! Ugh, como as mulheres suportam os seus maridos traidores?
— De novo para Genebra? Eu exijo, a típica dona de casa reclamando a todo vapor. — Por que?
— Uma grande transação precisa ser resolvida. Estou cansado de idio*tas incompetentes, então estou vou ver através disso sozinho. O seu telefone vibra e ele é rápido em atender. Ele franze a testa enquanto ele responde: O quê? Para a pessoa na chamada
Com que tipo de negócio ele está lidando e sempre usa o banco suíço? Eu pondero enquanto o vejo lançando um olhar impaciente para seu Rolex de ouro e diamantes, gritando com quem está ao telefone. Ele já está chateado.
Mas eu sei que ele lida com tudo. Ele atua em agricultura, tecnologia, exportação e importações, imóveis e outras coisas que fazem com que as suas contas bancárias sejam lidas por tantos zeros após um dígito decente. Ele está super carregado.
— É para isso que estou pagando! Ele late enquanto me puxa de volta para seu domínio. A sua mão cruza o meu peito então eu fico parada, apertando o meu se*io diretamente. — Pegue o idi*ota e prenda-o até que ele diga quem o enviou! Ele desliga e joga o seu
telefone na cama.
Estou surpresa? Na verdade. Já vi coisas mais estranhas e já ouvi coisas piores. Patríck é o tipo de homem que não permite delatores e muito menos traidores. Eu me pergunto se ele nunca matou alguém.
— Você vai com a sua secretária? Pergunto, pois tenho certeza de que ele não perderia a chance de levar a sua amante com ele.
Sim, o bastardo está tran*sando com a secretária dele. Ele nunca admitiu isso para mim, e eu não tenho provas, mas o instinto de uma mulher não está errado. Pelo menos o meu não é, eu acredito.
— Ela é minha assistente pessoal, Mia. Então, sim, ela vem comigo. Ele respira, puxando o tecido de renda do meu sutiã para baixo, liberando o meu sei*o. — E não comece aquela música velha e chata, por favor! Ele morde o lóbulo da minha orelha e eu gemo com o som.
Os meus olhos se fecham quando ele me beija rudemente, sua boca exigente. O meu marido é um jogador c***l, uma das razões pelas quais me apaixonei por ele na nossa primeira noite juntos em Paris. Estava calor e eu era uma garotinha ingênua do subúrbio de
Nova Orleans.
Eu era apenas um modelo de dezenove anos, e ele tinha trinta e seis anos.
Cabelos acobreados que ficavam quase sempre desgrenhados, olhos prateados que devoravam o meu corpo jovem e convidativo na passarela, com uma personalidade muito intimidante isso me atraiu instantaneamente.