MEU ANJO MORTAL

— Cuidado, senhora! Quase perco o passo quando ele me agarra habilmente pela cintura, o seus braços fortes ondulando sob o meu peso. O meu rosto está a poucos centímetros do dele, nariz com nariz, e o meu coração salta caprichosamente. Isso é bastante incomum. — Eu sei que você vai me proteger, então por que eu deveria? Eu respiro com dificuldade, ah, perdi a conta doses de margarita que tomei esta noite, m*al conseguindo manter a visão. A única coisa que vejo é o rosto dele, sempre sério, sem sorriso, e o cabelo escuro e encaracolado bloqueando a lateral da sua testa. Como ele é quente! Eu quero tocá-lo. Puxar o cabeço dele de lado para que eu possa ver os seus olhos claramente. Para pelo amor de Deus, Mia, você não pode sucumbir ao álcool! Você é uma senhora! Eu engulo em seco. — Deixe-me ajudá-la a ir para o seu quarto. Ele sussurra, o seu firme pomo de adão balançando enquanto ele suspira. — Não me importa. Fecho os olhos e instantaneamente estou no ar, o seu aperto é tão atraente. Eu seguro o seu pescoço, abraçando-o com força enquanto a minha cabeça descansa no seu pescoço. — Você cheira selvagem. Eu deixo escapar, incapaz de decifrar o seu cheiro que eu poderia reconhecer mesmo a milhas de distância. Ele usa colônia? Não, ele não é desse tipo. Então o que é? — Você está bêbada, senhora. A sua voz é gentil, mas firme. Ele sobe a longa escada com facilidade, me carregando com segurança. — Senhora? Murmuro. Eu poderia revirar os olhos se ainda tivesse forças. — Eu odeio que me chame assim. — Eu o abraço com mais força, saboreando o seu calor. Espero que as escadas não terminem. Elas não deveriam. Não esta noite, quando sinto que o mundo está desmoronando aos meus pés. No meu quarto desnecessariamente grande, ele me deita com cuidado. No tamanho king pelúcia com tantos travesseiros, um edredom branco me cobre à sua vontade. Eu chupo um ar profundo, observando cada movimento seu, apesar da minha visão turva. Ele levanta suavemente a minha cabeça e coloca um travesseiro embaixo dela. eu me sinto comfortável suficiente. Os meus olhos bêbados lutam para ficar acordados, para observá-lo, os seus olhos cor de brasa que me lembra o sol escaldante no verão quente. — Posso... tirar os seus sapatos? Ele pergunta hesitante. — Senhora? ele acrescenta com firmeza, olhando para os saltos gladiadores bronze que estou usando, uma combinação perfeita para o meu pequeno vestido preto. Eu me movo com dificuldade, desdobrando as pernas para que ele possa acessar facilmente meus pés. Ele se senta cama, colocando os meus dois pés no seu colo. Eu engulo novamente, uma estranha onda de excitação enchendo meu corpo. Que dia*bos, Mia! Ele é seu funcionário, pelo amor de Deus! Desde quando você sentir alguma mer*da com ele? Ou alguém que não seja Patrick Kingston? Ah, Patríck. Mia Kingston, o meu nome fodi*do, a esposa legal de uma empresa proeminente Magnata em Portland. Como ouso esquecer esse título se todas as mulheres do meu ciclo me invejam? Eu sorrio, e coro. Ele pega o meu último sapato, com delicadeza, e lentamente se levanta. A sua estrutura alta fica de lado a minha cama, e como sempre ele não pronuncia uma sílaba. Ele está ocupado certificando-se que tudo ao meu redor está em ordem. As janelas parecem bem fechadas; o Ar condicionado está funcionando ao meu gosto e ele fala com outros seguranças detalhes que só ele entende. Eu apenas o observo enquanto ele faz tudo. Mas por*ra, eu preciso tirar esse vestido. Está muito apertado. — Droga. Murmuro enquanto me sento. A minha cabeça está pesada, balançando. Como vou conseguir para o meu closet? Tento me levantar, mas a tontura é real. — Eca! Eu rosno. — Senhora! Ele corre de volta rapidamente. Mais uma vez estou nos seus braços, no seu peito batendo alto, e a sua respiração acelera quando o meu rosto colide com o dele. Estremeço com o seu aperto. O meu corpo não escuta a sua respiração perigosa. Estou queimada e os seus lábios endurecem enquanto ele faz uma careta para mim. . . Ou seja lá o que for. — Eu preciso me despir. Eu respiro. O seu olhar vacila confuso. — Pode me ajudar? Eu questiono ao acaso. Ele está surpreso, mas sua expressão impassível permanece impassível. — Senhora... — Apenas abra o zíper do meu vestido e eu farei o resto. Interrompo, e ele parece horrorizado. — É um ordem. Não quero dizer isso, mas é minha única opção. Não consigo nem me mover direito, muito menos abrir um zíper, o que é sempre um desafio mesmo quando não estou bêbada. — Sim, senhora. Ele resmunga, e gentilmente me leva para seu peito, como se estivesse me abraçando. Posso sentir a aceleração dos meus batimentos cardíacos e ofego levemente. Ele está apenas tentando garantir o meu equilíbrio, disso eu sei, mas por que estou me enganado mesmo assim? É como embora eu anseie por algo mais. Algo que eu não deveria fazer. O meu rosto está mais perto do seu queixo. A sua pequena barba arranha a minha testa enquanto fico imóvel. Eu posso sentir a sua respiração, e isso me deixa louca, meu corpo perturbado. O que é isso? Eu flexiono enquanto os seus dedos fortes apertam o zíper, roçando a minha pele macia. Eu olho fixamente para ele e nossos olhos se encontram. Estou ofegante. Os seus impetuoso olhos permanecem firmes, um brilho indescritível se instalando neles. Ele desliza o zíper suavemente, que desce até minhas nádegas. Ele engole mais uma vez enquanto a sua mão para ali. — Está feito. Ele me diz, com a voz rouca. Eu não me movo. Ele também não. Os seus lábios se abrem ligeiramente, e os meus parecem tão m*al quero se misturar com o dele. Por*ra! O que está acontecendo comigo? O que eu estou pensando? Ou imaginando? Que dia*bos, Mia!