Capítulo 18

633 Words
Point Of View Dayane: - Aaaaahh. - murmuro impaciente. - Olivia, diz para esse chato que eu não quero ir. - abraço o pequeno corpo de minha sobrinha, que está sentada em meu colo. Ela me encara com aqueles olhos grandes e claros, em um tom de verde escuro, do qual puxou do pai, David. Depois encara Vitão, que estava sentado no sofá à minha frente e sorri. - Aaaaa. - grita batendo os pés. - Viu? Ela não quer que eu vá. - sorrio. - Na verdade, acho que é ao contrário, Dayane. - mamãe aparece falando. - Isso, ela quer que você vá também. - Victor fala. - Não é Olivia? - Bababa aaaaa. - Tia, você é tudo! - Thay aparece na porta da cozinha, comendo um cookie de chocolate que minha mãe havia feito hoje mais cedo. - Perfeita! - Você não cansa de comer não? - pergunto. - Não! - responde sorrindo. - E você? não vai se arrumar? - Eu já falei que não vou. - Olivia acha o colar que está em meu pescoço e o puxa para ela. - Não faz isso, Oli, machuca a titia. - tiro sua mãozinha cuidadosamente de lá e ela sorri para mim. Perfeita! Fernanda havia chegado de New Cumberland ontem à noite, junto de David, seu marido, e Olivia, a filha dela. Ontem foi a primeira vez que eu e meus pais vimos Olivia. Quando ela nasceu, Fernanda já havia ido morar com o marido na cidade natal dele, o que resultou em Olivia nascer por lá mesmo, e só agora minha irmã pôde vir até nós. Agora a pequena da família está com seis meses. Muito tempo não? - O que é isso? - Vitão pergunta pegando o cookie da mão da namorada. - Eu quero! - Ei, esse era para mim. - Thay reclama. - Vai pegar um para você na cozinha seu morto de fome. - Para um relacionamento fluir bem, ambos devem dividir as coisas, Thaylise. - Não a comida. - responde. - E quem foi que disse isso? Nunca tinha ouvido. - Eu! - ri e sai em direção a cozinha, mas não antes de falar: - Quando eu voltar quero você pronta, Dayane. Se não, te levo pelos cabelos. - Agressivo. - Você está um chato hoje! Reviro os olhos para ele e mando língua em seguida, mesmo que Victor não consiga ver. Levanto do sofá com Olivia ainda em meu colo, mas paro desesperada quando a mesma começa a chorar. - Viu? Ela não quer que eu vá. - insisto nisso de novo, balançando ela desesperada. - Oh, meu amor, para de chorar vai? A titia fica aqui com você. Eu certamente não sei lidar com crianças chorando. - Não se iluda, irmã. - Fê aparece pegando Olivia do meu colo. - É apenas a fralda dela que está suja. Bem que eu estava sentindo um cheirinho r**m. - Nem para você cooperar e ajudar a tia, né Olivia? - Vai logo, Dayane. Reviro os olhos novamente e vou em direção as escadas. - Precisa de ajuda para subir? - mamãe pergunta. - Não, eu consigo sozinha! Dito isso, eu subo as escadas, só não saio pisando forte igual os personagens dos filmes dramaticos por causa do maldito do gesso e da bota que eu estou usando. Graças à essa bota eu consigo andar "normalmente", as muletas eu só uso fora de casa por puro medo de cair no meio de todo mundo, dentro de casa eu só fico com a bota mesmo. Ela virou um assessório inseparável. Nova tendência em Paris! Qual a necessidade de me obrigar a sair? É sábado, melhor dia para ficar de preguiça, deitada, comendo besteira e fazendo maratona de série. Tem coisa melhor? Não, não tem!
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