- Day. - ouço alguém gritar meu nome pela segunda vez no dia. Logo percebo Pietra se aproximando de onde eu estou sentada com um sorriso no rosto. Ah não!
- Oi, Pietra, o que você quer? - passo a mão no rosto.
- Só queria fazer companhia para você, babe, vi que estava sozinha aqui. - se senta onde o Bruno estava antes de sair, colocando uma de suas mãos em meu braço, alisando-o.
Será que ela não percebeu que eu estou com a Carol?
Olho para a ruiva e quase riu da cara de nojo com uma pitada de descrença e
Pietra estuda no terceiro C, então provavelmente nunca tinha ouvido falar da Carol. Se nem eu que estudava com ela sabia da sua existência, quem dirá a abusada da Pietra. Ela é uma menina completamente mesquinha e enjoada, não larga do meu pé desde o dia que nós ficamos. Tenho certeza que ela acha que o que aconteceu aquele dia tenha significado que eu tenho algum tipo de compromisso com ela.
- Eu não sei se você percebeu - retiro sua mão. - mas eu estava muito bem acompanhada, então não preciso da sua companhia. - falo, tentando ao máximo não ser rude.
- Por quem? Ela? - aponta para Carol, fazendo cara de nojo. - Afinal, quem é você? - Carol abre a boca para responder, mas eu sou mais rápida.
- Não te interessa, Pietra. - me levanto pegando minha mochila. - Vem Carol. - a puxo para sairmos de perto daquele ser. - Garota chata. - murmuro quando nos afastamos.
- Ela só gosta de você - Carol fala. - quando gostamos de alguém, fazemos coisas insanas.
- Insanas de que tipo? - pergunto olhando para frente, ainda andando pelo corredor da escola.
- Do tipo de mandar mensagem com outro número para conversar com a pessoa em anônimo. - fala rápido, me fazendo parar.
Isso com toda certeza me lembra alguém.
Bia.
- Já fez isso com alguém? - pergunto enquanto paro encostada na parede do corredor, que estava praticamente vazio, haviam só dois alunos conversando mais ao fundo, o resto estava na parte de fora da escola.
- An? Eu? Eu não! - limpa a garganta. - Por que eu iria fazer isso?
- Como você mesmo disse, quando gostamos muito de alguém, fazemos coisas insanas. Já fez algo parecido para alguém que gosta? - cruzo os braços.
- Talvez... - olha para o lado timidamente. Percebi que suas bochechas estavam com um tom mais avermelhados que o normal.
Apenas sorrio e concordo com a cabeça, não tínhamos muito sobre o que conversar.
Bruno havia sumido, o que me faz acreditar que ele quis deixar nós duas à sós. O que também me faz pensar novamente sobre o que ele disse lá fora. E cara, eu e Carol estamos praticamente sozinhas aqui dentro...
Olho para a ruiva pensando na possibilidade. Ela estava mexendo em seu cabelo, enrolando um cacho com o dedo, completamente dispersa ao que acontecia ao seu redor. Respiro fundo, umedecendo meus lábios e decido fazer o que eu mais queria fazer desde que eu a conheci. Descruzo meus braços e a puxo para mim.
- O que... - exclama assustada.
- Acho que vou fazer uma coisa insana agora. - falo acariciando sua bochecha com o polegar.
O toque da minha boca na dela foi suave. Fisguei no impulso seu lábio inferior, colocando uma de minhas mãos por debaixo do seu cabelo, puxando seus cachos com delicadeza, dando mais profundidade ao beijo. Ela colocou sua mão livre em minha nuca, me puxando mais para ela. Nossos lábios se moviam com calma e suavidade, não tínhamos pressa.
Era como se a gente tivesse esquecido que estávamos no meio do corredor da escola, em um lugar que todos que quiserem poderiam ver. Mas a gente não ligava, não mais. A única coisa que importava era o beijo naquele momento.
- HA, eu sabia que vocês não me decepcionariam.
Point Of View Caroline:
《MENSAGEM ON:》
Dayeness:
Sabe, se eu soubesse que você beijava tão bem teria feito isso antes
Que pena que o Bruno atrapalhou e você teve que ir embora
Sua mãe não poderia ter demorado mais não?
Eu:
KKKKKKLL
ela ultimamente tem f**o muito isso
e o Bruno é um caso perdido
ele me falou que sabia que mesmo a gente falando que não, nós iríamos fazer de qualquer jeito
por isso que ele saiu aquela hora
aquele filho da boa mãe
Dayeness:
Aiai
Eu amo o Bruno, sério
Melhor pessoa
E eu já tinha percebido que ele estava tramando algo, pois ele saiu de perto da gente sorrindo
Eu:
é como eu disse
o Bruno é um caso perdido
mas eu amo ele mesmo assim
acredita que quando a gente entrou no carro ele virou para mim e falou: " é aquele ditado né? A justiça tarda, mas não falha"
eu não entendi muito bem, já que isso não tem nada haver com a justiça
mas é o Bruno, né
Dayeness:
É, é o Bruno
Eu:
você já foi embora da escola?
Dayeness:
Já
Minha mãe chegou poucos minutos depois que você e Bruno foram embora
Graças a Deus, não estava mais aguentando esperar sozinha
Eu:
e a Pietra?
Dayeness:
O que é que tem a Pietra?
Eu:
não foi falar com você de novo?
Dayeness:
Não
Graças ao meu bom Deus
Menina chata
Eu:
tadinha
Dayeness:
Tadinha nada
Por que você está defendendo ela?
Nunca nem falou com ela
Eu:
sei lá
deixa para lá
Dayeness:
Hmm
Eu:
o que?
Dayeness:
Nada
Está fazendo o que agora?
Eu:
nada
só deitada em minha cama, enrolada na coberta, assistindo série e conversando com você
Dayeness:
Bem produtivo
Que série?
Eu:
vis a vis
Dayeness:
É boa?
Tô pensando em começar a assistir ela
Eu:
comecei a assistir ela hoje
tô no primeiro episodio ainda
então não posso falar muita coisa, mas parece ser boa
podemos marcar um dia para você vim aqui em casa, ou eu ir ai na sua, para a gente assistir juntas
Dayeness:
Claro
Vai ser incrível
Mas não só para assistir ;)
Eu:
dayane???
o que um beijo não faz kk
Point Of View Dayane:
《MENSAGEM DE "VÍTU" RECEBIDA》
Vítu:
Eiii
Tu
Você
Day
Dayane
D
A
Y
A
N
E
DAYANEEE
Eu:
Dayane está dormindo no momento. Por favor, deixe seu recado após o terceiro bip
Bip
Bip
Bip
Vítu:
Vai se fuder
Eu:
Quê que é?
Vítu:
Festa hoje na casa do Dreicon
Topa??
Eu:
Ai, não sei
Vou estar dormindo
Kk
Vítu:
Que bicho te mordeu?
Tá toda feliz ai
Eu:
Nada osh
Não aconteceu nada
Nadica de nada
Nada mesmo
Vítu:
Deixa eu adivinhar
Ficou com alguém?
Melhor
Ficou com a Carol?
Eu:
An?
Carol? Quem é Carol?
Nunca nem vi
Não conheço nenhuma Carol
Vítu:
É, você pegou ela
Eai, como foi?
Eu:
Maravilhoso
Sério, p**a que pario
Que beijo, meu amigo
Que beijo
Aiai
Vítu:
E então
Vai pra festa ou não?
Eu:
Não sei
Tenho que ver na minha agenda
Pera ai
Vítu:
Que agenda, Dayane?
Larga de show que tu não é Xuxa, garota
Eu:
Quem diabos é Xuxa?
A rainha dos baixinhos
É uma coroa do Brasil
Vítu:
Ah
Responde logo
Preciso avisar para o Dreicon
Eu:
O que vai ter de bom lá?
Vítu:
O que tem em festas, Dayane?
Tu é acostumada a ir
Principalmente nas do Dreicon
Eu:
Ok
Já que você insiste tanto, eu vou
Vítu:
Ótimo
As oito eu passo ai
Eu:
Oito da noite?
Vítu:
Não, da manhã
A festa vai ser de manhã
Eu:
Certo então
Vítu:
Você tá muito engraçadinha hoje
Credo, o que um beijo da pessoa que a gente tá afim não faz
Eu:
Quem disse que eu estou afim dela?
Vítu:
Ava
Até um cego percebe isso, cara
《MENSAGEM OFF》
(...)
- Tá gata, hein. - Vitão fala assim que eu entro em seu carro.
- Não é para o seu bico. - sorriu irônica. - Oi. - dou um t**a em sua cabeça e logo em seguida aperto sua bochecha, ouvido o mesmo reclamar. - Você que tá gatão. Se arrumou todo assim para quem?
- Para ninguém! - liga o carro. - A que eu quero eu nem sei se vai.
- Thaylise? - assente prestando atenção na estrada. - Por que não convidou ela, seu bocó? - bato em sua nuca.
Seus cabelos estavam presos em um coque, o que ele não costuma fazer muito. Mas acho que ele fez o coque por conta do grande calor que está fazendo em Miami hoje.
- Ai. - reclama. - Eu não sei, tá? Nem tinha pensado nisso.
- Mas é muito i****a mesmo. Quer ficar com a mina e não tem atitude.
- Pelo menos não sou eu que fico negando sentimento. - joga a indireta.
- Quem faz isso? - coloco meus pés encima do painel do carro.
- Ah, você para Dayane. Sabe muito bem de quem é que eu estou falando. - vira a cabeça rapidamente em minha direção, logo voltando a olhar para a estrada. - Não se faça de sonsa, sua sonsa.
- Não tem como eu negar algo que eu não tenho, Victor, entenda isso. - reviro os olhos e ele apenas sorri e n**a com a cabeça.
- Certo. - dá de ombros. - Se você diz, quem sou eu para discordar.
- Obrigada. - levanto minhas duas mãos para o alto.
Me viro para a janela e fico observando as ruas movimentadas de Miami. O céu estava incrivelmente lindo hoje, haviam várias estrelas neles. Observando elas me fez lembrar dos olhos da Carol, do brilho intenso que eles carregam consigo. Eles são lindos, assim como as estrelas.
- Chegamos, Day. - Vitão diz, enquanto estrala os dedos na frente do meu rosto. - Já estava dormindo? - ri. - Tá ficando velha rápido.
- Não. - n**o. - Apenas pensando.
Desço do carro e sigo em direção a entrada da casa de Dreicon, com Vitão ao meu lado. Eu já sou acostumada a vim para cá, assim como Victor. Dreicon faz essas sociais sempre que seus pais viajam, o que é quase sempre, já que os pais deles vivem viajando à trabalho. Nunca vi um menino para gostar tanto de fazer festas como o loiro.
Tenho pena dos vizinhos dele, que são obrigados a ouvir sempre o barulho da música. Muitas vezes, no meio das festas, um ou até mais vizinhos aparecem para pedir para abaixar ou até mesmo desligar o som. Vocês acham que Dreicon escuta? Pois é, eu tenho certeza não.
Do lado de fora da casa já se podia ouvir o som da música alta que vinha de dentro. Entramos na casa nos desviando das pessoas que estavam dançando, já bêbadas, no meio do caminho. Haviam poucas mesas espalhadas por ali, no máximo umas sete. A maioria das pessoas estavam em pé dançando, conversando ou até mesmo beijando. Ninguém ali pensava em sentar, pelo menos não em uma cadeira.
- Olha se não é a minha dupla preferida. - Dreicon fala assim que nos ver, vindo nos cumprimentar. - Como estão?
Dreicon é popular na escola por dar as melhores festas, segundo o pessoal. Ele é alto, tem a pele pálida, olhos azuis e cabelo castanho claro, quase loiro. 30% do tempo ele é legal, divertido, nos outros 70 ele é apenas um i****a, infeliz, filhinho de papai, que não pensa em nada a não ser no próprio nariz. Seus pais são dois advogados importantes, que vivem viajando e não têm tempo para dar a devida atenção ao único filho. Por conta disso ele é tão i****a, desde sempre foi criado por babás, nunca sentiu o gosto do amor paterno e materno. E eu acho que ele agindo do jeito que age, é só uma forma de receber atenção de alguém para não se sentir sozinho.
- Estamos bem, Dreicon. - Vitão responde por nós dois.
- Que bom. - sorri. - O pessoal está ali. - aponta para uma mesa, onde os nossos "colegas" da escola estavam sentados. - E a bebida está ali, se quiserem comer alguma coisa também tem. Se divirtam. - falando isso, ele se retira, indo cumprimentar outras pessoas.
Fomos até a mesa onde os outros estavam e sentamos junto a eles. Ali estavam os "populares" da escola, os que sempre ficavam na mesma mesa no intervalo, os que sempre faziam questão de mostrar que são populares e que eram melhores que os outros, mesmo não sendo verdade. Em melhores palavras, os idiotas. Eu não posso ser hipócrita ao ponto de falar que não faço parte disso, pois eu faço, e disso todos vocês sabem. Mas nem todos que estavam ali eram assim, os que se salvam são Natalie, Victor - não o Vitão, outro -, Arthur, Ana Gabriela, Nathalia e Gabriel. Eles até que eram idiotas, mas idiotas do tipo bom. Do tipo engraçado.
- Não vão beber? - Victor pergunta assim que nos sentamos. Ele estava sentado ao lado de Nathalia,com um dos braços sobre os ombros dela, os dois estão namorando a dois anos e formam um casal lindo.
- Eu vou, só vou dar um tempo. - Vitão responde enquanto cruza os braços, piscando para uma menina que passa por nossa mesa.
- Eu não. - respondo em seguida, fazendo com que todos olhem para mim assustados.
- Dayane de Lima Nunes vai para uma festa e não vai beber? - Ana fala indignada. - Estamos em alguma realidade paralela á nossa em que a Day é politicamente correta?
- Não é para tanto, eu só acho que algum de nós dois - aponto para mim mesmo e para Vitão. - tem que estar sóbrio na hora de ir embora. Agora é errado querer ir embora em segurança?
- Não, mas você não costumava fazer isso. - diz Victor.
- Mas agora faço, ué.
- Deixa ela gente. Que m*l tem querer chegar viva em casa? Eu hein. - Gabriel fala.
Ele sempre foi o mais sensato da turma.
Logo eles mudaram de assunto, o que eu agradeci internamente. Enquanto eles conversavam e bebiam, eu fiquei apenas observando tudo a minha volta.
Por um lado Victor está certo, eu nunca fui do tipo responsável, sempre taquei o f**a-se para essas coisas. Todas as festas que ia, eu voltava bêbada, ou pelo menos um pouco alterada, sempre sobrava para Nathalia ou Natalie me levar embora em segurança. Mas de um tempo para cá, eu meio que percebi que isso nem valia apena. Não valia a pena beber e esquecer de tudo que fez durante uma noite toda! No momento da bebedeira é até bom, é relaxante esquecer de tudo a sua volta e apenas focar no álcool e pensar em qual bebida vai pedir depois da outra acabar, mas no outro dia vem a consequência, que é a famosa ressaca. Uma coisa que eu particularmente odeio, acho que todos compartilhamos desse mesmo sentimento.
- Dayane? - ouço alguém me chamar. Pisco meus olhos, voltando para a realidade.
- Oi? - olho para Arthur.
- Vocês perceberam que ela está meio dispersa de tudo agora? - Dreicon fala rindo. Nem tinha percebido que ele estava aqui com a gente.
- Isso começou a acontecer desde que ela começou a andar com aquela ruiva gata. - Thomas, um i****a que estava com a gente na mesa, falou concordando com Dreicon.
Sério que já vão começar a falar da minha vida novamente?
- Por falar em ruiva gata, que ruiva hein. Tá tendo algo com ela, Day? - o de olhos azuis pergunta, fazendo com que todos os rostos que estavam ali se virarem para minha direção. De novo.
- Não interessa. - reviro os olhos.
Hoje eles tiraram a noite para me estressar.
- Vou levar isso como um "não". Por que não apresenta ela para nós? Pensei que fossemos amigos.
Amigos? No máximo colegas de mesa no refeitório e nas festas.
Respiro fundo e inspiro algumas vezes para não falar alguma m***a que vá causar alguma briga futuramente.
- A ruiva é bem gata mesmo. Já viu aqueles p****s e aquela b***a? Put@ que p@rio, se ela me desse uma chance eu... - interrompo o i****a batendo minha mão na mesa. Vitão me olha com os olhos arregalados.
Querem falar de mim? Tudo bem! Mas agora não falem da Carol, m***a.
- Será que tem como vocês pararem de falar da Carol?
- Ih Dayane. Está gamadinha na ruiva? Bem que eu desconfiei, não está querendo beber com medo dela brigar depois? - Dreicon diz rindo.
Sabe a parte que eu falei que 70% das vezes ele age como um i****a? Então, vamos mudar isso para 90%, ou melhor, 99,9%. É, isso ai.
- Eu não estou gostando dela, p***a! Estamos apenas fazendo um trabalho juntas. - me estresso. - Okay, me dá isso aqui. - pego o copo da mão de Gabriel, que estava ao meu lado. - Não era isso que vocês queriam? Então tá bom, agora eu vou beber. - e viro o copo de uma vez em minha boca. O álcool desce por minha garganta "rasgando". Muito forte!
Céus, que bebida era essa?
PASSAGEM DE TEMPO...
《MENSAGEM ON:》
Eu:
Vitão
Mano
Que m***a foi que aconteceu ontem
Não me lembro de nada
VICTOORRRR
Vítu:
Olá, Dayane
Bom dia
Tudo bem? Acordou bem?
Eu:
Bom dia
Não e não
O que aconteceu ontem?
Vítu:
Não sei
Depois que a bebida que você estava bebendo acabou, você levantou dizendo que ia pegar mais
Ai tu saiu e demorou para voltar
Depois de um tempo eu fui te procurar para a gente ir embora, mas não te achei
Fui perguntar para as meninas se elas tinham te visto, e elas disseram que te viram saíndo com uma mina gata da casa do Dreicon
Aliás, onde é que você está?
(Visualizada)
Dayane?
(Visualizada)
Dayane caralho
Eu:
Oi, desculpa
Estava saindo da casa de não sei quem
Vítu:
An?
Eu:
Acordei p****a do lado de uma menina desconhecida
Com a p**a de uma dor de cabeça infernal
E agora eu estou saindo da casa da garota desconhecida silenciosamente antes que ela acorde
Vítu:
Que f**o, Dayane
Saindo da casa da pessoa sem comunicar a ela
Você é uma péssima visita
Eu:
Eu nem sei quem ela é
Nessas horas eu agradeço a Deus por dedo não engravidar
Onde é que você está mesmo?
Vítu:
Eu?
Eu estou na minha casa
Deitado na minha cama
Sem nem um pingo de dor de cabeça
Porque eu não bebi muito ontem
Diferente de certas pessoas
Eu:
Não enche, Victor
Tem como vir me buscar aqui?
Vítu:
Agora?
Minha cama está tão quentinha
Eu:
Sim, agora
Ou espera que eu vá esperar a desconhecida acordar?
Vítu:
É o mínimo né
Depois de usar e abusar do corpo dela ontem a noite
O mínimo que você devia fazer era preparar o café e espera-la para comer
Eu:
Quer que eu me case com ela também não?
Sei nem como é o nome dela
Vem logo me buscar, cara
*Localização Fixada?*