Allonso Albuquerque
Levanto da cama contra a minha vontade.
Deixar a Júlia dormindo ali, enrolada no lençol, com a marca dos meus dedos na cintura e o cheiro do nosso sexo no ar…
É uma tortura.
Ela abre os olhos devagar, e mesmo sonolenta, me oferece aquele sorriso teimoso.
— Deixa eu fazer seu café… — ela diz, já começando a se levantar.
— Não. Vai descansar, pequena. Prometi que tomaria café com o Davi, lembra?
— Só vou colocar a água…
— Julia. Não. — reforço, segurando-a pela cintura e colando meu corpo ao dela.
Ela revira os olhos, cruzando os braços. Teimosa do c*****o. Linda pra p***a.
Fico furioso com essa mania dela de querer cuidar de tudo, mas… é impossível ficar bravo por muito tempo.
Como sempre, uso meu método favorito pra convencê-la: uma f**a intensa e viciante.
