Júlia Fernandez Estou completamente dominada por esse homem. O gosto do beijo dele ainda pulsa nos meus lábios quando ele morde o inferior e, entre um beijo e outro, murmura com a voz rouca: — Onde é o seu quarto? Aponto com um gesto e ele vai, sem me soltar nem por um segundo, me levando no colo como se fosse a coisa mais natural do mundo. Com o pé, empurra a porta do quarto e me joga suavemente na cama, o olhar queimando de desejo. Começa a tirar a camisa, e eu... Não consigo parar de olhar. O peitoral largo. Os ombros definidos. A barriga trincada. Os músculos do braço. Um deus esculpido em raiva e testosterona. — Gosta do que vê? — pergunta com aquele sorriso arrogante, já sabendo a resposta. — Sim… e muito. — mordo o lábio. — Eu sei que sou gostoso. — responde, convencido.

