Allonso Albuquerque Chego da delegacia mais cedo do que o habitual — milagre raro. Estou exausto, a cabeça fervendo, mas assim que entro em casa, vejo Bentinha ainda acordada. — Bentinha, a Júlia já voltou? — Já sim, menino Allonso. — Ótimo. Vou só guardar umas coisas e desço pra jantar. — Quer que eu prepare alguma coisa? — Pode deixar. Hoje é por minha conta. A senhora já fez demais. Vai descansar, vai. — Boa noite, meu menino. — Boa noite, minha segunda mãe. Subo, guardo meus documentos e minha arma no cofre do closet. No caminho até o quarto da Júlia, ouço o som da água correndo. Ela está no banho. Minha mente, claro, já faz o favor de me ferrar com imagens dela nua, molhada, com aquela pele macia brilhando sob a luz... E pronto. Meu amigo lá embaixo já acordou mais disposto d

