Júlia Fernández Mais uma noite arrastada… Mais um pesadelo. Me levanto ofegante, com o coração acelerado. Vou até a cozinha buscar um copo d’água, e ao olhar no relógio, percebo: já passa da uma da manhã. A comida do senhor Albuquerque está intocada. Ele ainda deve estar trabalhando… ou pior: com alguma siliconada exibida em algum canto dessa cidade. 😤 De repente, ouço um barulho na sala. Algo cai. Meu corpo gela. Estou sozinha em casa. O que foi isso? Respiro fundo, agarro o celular e vou até lá, tremendo, pronta para correr ao menor sinal de perigo. Mas quando viro o corredor… é ele. — Senhor Albuquerque? Ele está bêbado. Muito. — Tô bem… vocês não tão vendo? — responde tropeçando, com um sorriso torto e sexy demais pro meu próprio bem. Me aproximo e o seguro pelos braços. El

