Júlia Fernández Quando abri os olhos, o quarto já estava vazio. Allonso não estava mais ali. Apenas o cheiro dele ainda impregnado nos lençóis… e o gosto da nossa noite ainda vibrando no meu corpo. Meu coração acelerou só de lembrar das mãos dele. Da forma como ele me tocava como se eu fosse dele — como se já fosse há muito tempo. Olhei o relógio: quase 7h da manhã. — Merda! Saltei da cama como um foguete. Por que essa droga de despertador não tocou?! Corri pro banheiro e fiz minha higiene no modo turbo, praguejando baixinho o tempo todo. Quando saí, fui direto pra cozinha, querendo ajudar a Bentinha com o café da manhã. — Bentinha, me desculpa. Perdi a hora! Juro que não foi minha intenção. Ela se virou com aquele sorriso tranquilo que só ela sabia dar. — Tá tudo certo, minha f

