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intro-logo
Blurb

Cayle sofre com sua habilidade especial desde que nasceu. Todas as pessoas ao seu redor o consideram uma aberração, dificultando a sua vida social. Agora no segundo ano do ensino médio, o seu maior problema é Lucas, o maior delinquente da escola que cursa o terceiro ano e faz de Cayle sua posse, restringindo seus passos e ações, deixando-o "acorrentado nas correntes do amor".

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Capítulo 01
Avisando que o livro contém alguns gatilhos, como: Suicídio, tentativas de suicídio, comportamentos bizarros, problemas psicológicos, relacionamento abusivo, comportamentos depressivos, opressão e malícia. **Se você não aguenta, não leia!  >>> O nascimento de Cayle pode ser descrito como algo sobrenatural. Filho de pais normais, mas detento de uma magia inesgotável e uma habilidade única. Assim que saiu do ventre de sua mãe, uma enorme quantidade de borboletas entraram na cabana improvisada no meio da floresta e rodearam o garoto que tinha seu olho direito brilhando na cor roxa. Seus pais tentaram matá-lo, mas foram mortos por correntes de ferro que surgiram da pele do garoto. Naquele mesmo dia, uma bruxa iniciante passava pelo local, e ao ouvir um choro, socorreu o garoto vendo que ele era possuidor de um grande poder. Ela criou-o como seu filho e ensinou-o a manipular as correntes de acordo com sua vontade. Mas o maior problema eram as borboletas. Cayle não podia ter uma vida escolar normal, pois sempre estava rodeado de borboletas, fosse dentro ou fora de casa. As pessoas chamavam-no de amaldiçoado e evitavam chegar perto dele para não ter o caos caindo sobre seus lares. Por causa disso, a bruxa tinha que mudar constantemente, procurando um lugar na qual Cayle pudesse viver uma vida tranquila e saudável. Foi então que ao muito pesquisar, descobriu uma maneira de afastar as borboletas do garoto. Ela usou todas as forças que tinha para poder fazer um tapa olho capaz de conter o enorme poder de Cayle. Após isso, ela perdeu o seu núcleo mágico e passou a ser uma humana normal, sem nenhuma esperança de usar magia algum dia. Graças aos seus esforços, o garoto pôde finalmente ir para escola, aonde teve um primeiro ano do ensino médio de forma pacífica, fazendo alguns amigos e descobrindo a beleza no viver jovem. Mas seus dias calmos foram completamente esmagados ao ir para o segundo ano do ensino médio. Já não estava mais na mesma turma que seus amigos e por sofrer com um grande aumento em sua magia, fez com que ficasse doente e perdesse as três primeiras semanas de aula, sendo incapaz de formar qualquer vínculo sólido com alguém. Após treinar muito e conseguir acalmar o seu mar espiritual, o garoto foi para a escola, vendo que vários grupos já haviam sido formados em sua classe, sendo que o único jeito era isolar-se no fundo da sala, na última cadeira. Muitos dias se passaram e Cayle apenas recebeu uns cinco “bom dias” de pessoas que sentavam próximas a ele, nada mais que isso. Ele sempre chegava em casa deprimido, mas tudo piorava ao ver sua mãe se embriagando e afundando cada vez mais na depressão. Muitas vezes o pequeno garoto ia para o terraço, aonde tirava o tapa-olho que usava e via as borboletas aproximarem-se e rodearem-no. As borboletas eram almas de pessoas que foram incapazes de encontrar o caminho para o descanso eterno, e por isso, eram atraídas pela magia abundante em Cayle. Algumas vezes ele podia se comunicar com elas, e as vezes até ter um vislumbre do passado das mesmas. Isso fazia com que ele não se sentisse tão sozinho nesse mundo, pois mesmo a sua mãe em um estado tão crítico, ela ainda algumas vezes lhe dava afeto e carinho, amando-o como a coisa mais preciosa para ela. E isso fazia Cayle feliz.        Até que numa terça-feira fria, o garoto ao chegar em casa, encontrou sua mãe morta dentro da banheira. Havia sangue pelo chão e uma faca no fundo da água. A frase "Eu te amo, me perdoe" estava escrita a sangue na parede branca do lugar. Simples assim. Uma hora você tem tudo, outra hora você não tem nada. Quando o que realmente importa se esvai, a solidão resolve mostrar as caras e dizer que nenhum ser humano pode alcançar a felicidade extrema. Não houve enterro, não houve velório, não houve nada. Cayle chamou a ambulância. Eles levaram sua mãe e passadas algumas horas, foi -lhe dada a notícia de que sua mãe havia sido cremada. Por não ser parente de sangue dela e não estar no registro como filho adotivo e pelo fato da mulher não possuir parentes vivos, eles resolveram apagar a existência dela no mundo. A própria havia deixado no seu testamento que gostaria de ser cremada no mesmo instante em que sua morte fosse confirmada. O motivo? Ninguém sabe. Mas como o estado jurou cumprir a promessa dela, nada foi questionado. Pela primeira vez, Cayle confrontou-se e se questionou se sua mãe amava-o de verdade ou se ele era apenas um fardo para ela. Ele sempre soube que era adotado, pois ela vivia deixando isso claro para ele, mas saber que ela se foi sem mais nem menos e nunca nem sequer se preocupou em registrá-lo, causava dúvidas em seu coração doente. O garoto seguiu para casa, tirou tudo o que era dela e se desfez, preparou algo para comer e foi dormir. Era como se aquilo não tivesse acontecido. Era como se tudo aquilo não passasse de uma mentira e que quando ele acordasse iria encontrar sua mãe lendo o jornal com uma xícara de café na mão. Mas não foi isso que aconteceu no outro dia. A presença de sua mãe não estava lá, e Cayle até sentia as memórias que tinha dela sumiram de sua mente. Ele arrumou-se da melhor forma que pôde naquela manhã e foi para a escola. A notícia da morte de sua mãe tinha se espalhado e ele virou motivo de pena. No intervalo, sem aguentar mais a pressão que os outros faziam-no por cochicharem sobre aquele assunto, fez com que ele se levantasse e fosse para o terraço. Assim que ele abriu a porta, já foi removendo o tapa-olho e sendo cercado pelas borboletas. Ele jogou-se no chão perto da grade e começou a chorar. Um choro alto, doloroso, aonde seus gritos ecoavam pelas asas das borboletas que pousaram em seu corpo como forma de conforto. Em cima do depósito no terraço, um garoto observava aquele pequeno ser mergulhado em tristeza, vendo o quão belo ele era cercado por borboletas, como se fosse algum ser divino. Cayle já não aguentando mais o aperto no peito, foi para a parte de trás do terraço e jogou-se de lá sem nem hesitar. O garoto em cima do depósito desceu rapidamente e foi até a grade, olhando para baixo e encontrando o pequeno ser pendurado por longas correntes de aço, que perfuravam a parede do prédio escolar. Cayle foi colocado no chão de forma delicada, logo após tendo as correntes entrando em seu corpo. Ele colocou o tapa-olho de volta e resolveu voltar para a sala de aula. Aquele dia estava sendo horrível e ele já não aguentava mais ter que viver aquela merda de vida. O único problema era que não importava o quanto se esforçasse para morrer, pois as correntes sempre protegiam-no. Mesmo contra sua vontade elas sempre impediam que qualquer perigo se aproximasse dele. Algumas pessoas podiam dizer que aquilo era uma benção, mas na visão de Cayle, aquilo era uma maldição. Não poder morrer quando se tem vontade..... ^3^~❤

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