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916 Words

Eleonara A tarde já caía quando finalmente decidi pegar o telefone e discar o número de Paolo. A dor ainda pulsava em minha mão ferida, e a lembrança de Dario, cego de raiva, apontando a arma para mim me fazia questionar até onde ele estava disposto a ir por aquela mulher. Eu sabia que Paolo compartilhava das minhas frustrações e, mais importante, tinha poder para agir. O telefone tocou algumas vezes até que ele atendeu. Paolo: Eleonora? O que houve? Achei que tínhamos resolvido essa questão do casamento. Eleonora: Paolo, é sobre isso que precisamos falar, mas a situação piorou muito. Ele deu um tiro na minha mão hoje. Você acredita nisso? O próprio Dario, o dom, perdendo o controle dessa maneira por causa dela! Houve um longo silêncio do outro lado da linha. Consegui imaginar Paolo

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