CAPÍTULO 121 DIGÃO NARRANDO O carro m*l parou em frente à boca e eu já desci metendo o pé na porta, o sangue fervendo igual óleo quente. O fuzil pendurado no peito e a cara fechada. O bonde atrás de mim em silêncio, ninguém tinha coragem de abrir a boca. Era nítido que a missão tinha sido um fracasso, e eu não aceitava fracasso. Entrei na boca com os olhos pegando fogo, o maxilar travado e a mão coçando de ódio. Os vapor que tavam na contenção abriram caminho na hora, dava pra sentir o medo deles no ar. — FILHOS DA PUTÄ! — gritei, chutando uma lata no chão. Um dos vapor correu até mim, ofegante. — Chefe... o Kelvin conseguiu fugir… — O QUÊ? — virei em cima do moleque, encarando ele com os olhos arregalados. — REPETE ESSA p***a. — Ele… ele fugiu, patrão… levou a mulher dele e o Casc

