CAPÍTULO 109 EDUARDA NARRANDO Continuação : Ela passou devagar pela porta, ainda segurando a mão do menino. O Juninho olhava tudo curioso, mas sem soltar a mão da avó. Quando viu o pai ali na sala, sentado na cadeira de rodas, os olhinhos dele brilharam. — Papai! O grito foi tão sincero, tão alto, que me fez estremecer por dentro. O Sombra abriu um sorriso que eu nunca tinha visto antes. Um sorriso leve, verdadeiro, cheio de emoção. — Vem cá, meu guerreirinho! Juninho correu até ele e pulou no colo com toda a força que tinha. Sombra segurou firme, abraçou o pequeno com os olhos marejados, a mão tremendo de leve nas costas do filho. — Tava com saudade do meu moleque. — Eu também, pai… a vó disse que tu tava doente. — Tô me recuperando. Mas vou ficar bom logo, cê vai ver. Dona M

