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Sob meu olhar

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intro-logo
Blurb

Alysson Gilbert, sempre se sentiu deslocada, como se não pertencesse ao lugar em que estava, olhando para destro de si, só conseguia enxergar uma grande tela, onde jamais pensou que conseguiria colorir, Aly, como sua vozinha tão docemente há chamava, m*l sabia à aquarela que há esperava.

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Capítulo 01
Dizer que está tudo bem é uma coisa costumeira para mim, manter um sorriso, empurrar guela abaixo,o choro e angústia, é minha rotina. Ouvir que sou fraca, que sou uma vergonha, que de nada vale toda minha inteligência e blá blá blá... ༼⁠⁰⁠o⁠⁰⁠;⁠༽ Coisa que acredito, que não seja exatamente por m*l, eles me amam, apenas tem um jeito diferente,e um tanto estranho, diga-se de passagem de mim fazer reagir a tudo que aconteceu em minha vida nos últimos anos ( cansativo). Às vezes me sinto meio como Shikamaru (personagem de Naruto,que por sinal, é meu anime favorito), não me importo em mostrar que sou inteligente,tenho preguiça dessa conversa e exibição toda, hum... é desgastante para mim. No entanto,eles acham que sou fraca, e como ele costuma falar " Não sei do que adianta tu ler tantos livros, tô vendo onde essa inteligência te levou" aí,aí, como disse, cansativo! Às vezes,me pego pensando," tantas crises quando criança, paradas cardiorrespiratória, e balões de oxigênio, tanto e tanto,por que eu não morri,por que eu simplesmente não deixei esse plano e simplesmente abracei a escuridão do desconhecido e segui para ver onde me levaria?" Tantas perguntas em meio as minhas incontáveis crises existênciais, perguntas na qual acredito nunca encontrar uma resposta,e se me permite dizer,nem sei se estou preparada para encontrá-la. De qualquer forma, estou aqui, um dia com mais do mesmo de cada vez. — Aly, tu não vai descer para tomar café não? – gritou minha mãe ao entra em seu quarto. — Ele tá tentando afundar nessa cama, Maria. – Disse meu pai, subindo as escadas. — Já não sabe? – Continuou ele. — Até quando tu vai ficar nessa? Tá achando que vai mudar alguma coisa ficando dentro desse quarto? Não vai não, minha filha, vai fazer alguma coisa, vai ajudar tua mão, faz alguma coisa útil. – Disse meu pai, com um dos discursos costumeiro dele. Eu sei, deve ser difícil para eles me verem assim, sempre reclusa em meu quarto, afastando todos que tentam se aproximar, mas o que posso fazer? Já não consigo entender a necessidade das pessoas em fazer parte de algo, ou estar em meio às grandes quantidades de outras pessoas onde não se encontra nada de verdadeiramente proveitoso para se dizer, as vezes acabo escutando tanta futilidade que sinto vontade de colocar abafadores em modo infinito em meus ouvidos. Mas cá estou eu, sendo a considerada chata e prepotente e arrogante e tantos outros adjetivos, que acredito tenham costume de fazer meramente por já terem ouvido, mas não saber de verdade o significado. Meu passado... “Você precisa deixar o passado para trás, Aly, seguir em frente”... Você nunca deveria ter feito essa escolha, Aly, se tivesse me ouvido, talvez hoje fosse diferente... Mas eu te disse, Aly,será que tu não vê? Isso não é pra você, nunca foi, você precisa tirar da cabeça, você nunca vai ser nada, nem vai conseguir nada se não tirar isso da cabeça.” Gostaria... De verdade, gostaria que eles calassem a p***a da boca e me deixassem em paz com minha existência fodida e sim, fracassada. POV Alysson G. Hoje é um dia em que minha ansiedade está quase ganhando vida própria enquanto grita para mim: “Relaxa, já deu tudo errado, mas fica tranquila, eu ainda estarei aqui, tá?” Essa p**a me fode. Há quase um mês minha mãe descobriu um nódulo no rim esquerdo, uma semana antes meu pai descobrir que o problema do nariz dele, é mais delicado do que esperava, a medica disse que ele pode morrer dormindo a qualquer momento e assim entrou com uma penca de medicações paliativas, já que a solução seria a cirurgia na qual não possuímos a menor condição de fazer no momento (meu pai sempre se negligencia, se fosse para outra coisa, que talvez não fosse tão importante quanto o c*****o da vida dele, com toda certeza ele daria um jeito, mas é só a vida dele, né? O que tem de mais?). Iremos para Cruz Monte, uma cidade vizinha a nossa cidade, Crimcity, para fazer a tomografia solicitada, não posso transparecer nervosismo, preciso que minha mãe veja que sou forte, para que ela possa passar por tudo, sem se sentir na obrigação de esconder o quanto está assustada com as possibilidades, ainda mais com o que aconteceu há 11 anos atrás. São 04 h da manhã estamos no ponto esperando o ônibus, e sinto que minha mão está com o pensamento longe, logo me pego pensando se devo dar uma das minhas e começar a falar alguma besteira na intenção de descontrai-la, mas logo que pensei em algo, ela diz: — lá vem o ônibus. – Disse como se fosse algo nos levaria para salvação, p**a que pariu, por que será que não me sinto assim? Demos a mão para que parasse e lá estávamos nós, 2 h depois aguardando sermos chamadas, até que minha mãe, de modo aleatório se vira para mim e diz: — Já que estamos aqui, porque você não aproveita e faz logo tua consulta com o ginecologista? – Disse me encarando enquanto eu rolava o feed do i********:. — Tem que marcar mulher. – Eu disse sem tirar o rosto do celular. — A menina da ficha disse que tinha duas vagas para hoje, bora. – Disse já se levantando. Fiquei olhando e pensando “merda, eu não tô depilada, c*****o!”. Minha mãe me chama já do balcão pedindo meus documentos, e lá vamos nós. Deveria ter dito não, merda!

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