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ELA É MINHA OBSESSÃO

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Blurb

Uma envolvente narrativa que mescla ação, amor intenso e a força da amizade. Após perder a família em um trágico acidente, Bianca é deixada à deriva pela tia, encontrando refúgio e trabalho na casa de um magnata, graças à generosidade da bondosa Juana. Entre desafios e reviravoltas, o livro destaca a transformação de Bianca de uma garota desamparada a uma mulher destemida, enfrentando dilemas morais e entregando-se a uma apaixonante história de amor obsessivo, permeada pela atmosfera da máfia. Uma trama irresistível repleta de emoções, disponível para leitura completa no link: acima.

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I
Capítulo - Já te emancipei, então pegue suas coisas e suma da minha casa. - Diz a minha tia. - Mas tia, eu não tenho pra onde ir! - digo chorando - Eu não sou sua mãe, não tenho obrigação nenhuma de cuidar de você! - Tia, eu não tenho mais ninguém! Por favor me dê uma semana, até que eu encontre um lugar para dormir! - Adeus Bianca - ela fecha a porta na minha cara, escorrego na parede e caiu sentada no chão, chorando sem parar no corredor do prédio, comigo estavam duas malas com todos os pertences da minha vida. Você se pergunta, seus pais não deixaram nada? Sim, deixaram, mas minha tia pegou tudo pra ela. 2 anos antes.... Estávamos indo para a casa de praia dos meus tios Suzana e Lúcio, no caminho uma carreta perdeu o freio batendo de frente com nosso carro, minha mãe, pai e irmão mais novo morreram no acidente, ficando apenas eu. Eu fiquei internada por 3 meses, assim que me recuperei minha tia Suzane, irmã do meu pai, me levou para a sua casa, ela já havia vendido tudo dos meus pais e feito uma poupança para mim. Pelo menos é o que ela disse. Eu tinha 15 anos, ela está com minha guarda. Sem opção, pois somos só nós duas. Minha mãe era filha única e eu já não tenho mais avós maternos e paternos, restando apenas tia Suzane. Por mais que minha tia cuide de mim, eu estou sozinha, meus pais e meu irmão morreram e eu não pude nem ir ao velório. Você não tem ideia de como dói não ter me despedido deles, eles eram tudo para mim, eu me dava super bem com meu irmãozinho, eu fazia de tudo pra ele, o paparicava demais... amava ser irmã mais velha, e de repente não tenho mais nada... apenas uma dor que parece rasgar meu peito. Eu dormia todas as noites chorando, pedindo para que Deus me levasse, na verdade implorava, brigava com ele, e ao mesmo tempo pedia desculpas e perdão, o questionava, porque me deixou viver... Porque meu Deus... Porque tirou eles de mim..., mas claro nunca obtive uma resposta. Com tudo que aconteceu tive que mudar de cidade e escola. Tudo novo e sozinha! É frustrante chegar em um lugar novo e ter que se apresentar, na hora que perguntam “e seus pais?” morreram é minha resposta, simples assim, na hora todos me olham com cara de dó, isso me deixa p**a da vida, não quero dó de ninguém, não quero compaixão de ninguém... eu quero a minha família de volta, e esse sentimento todo não vai trazer eles de volta, pelo contrário vai me deixando pior do que estava. Odeio ser nova em algum lugar... Odeio ser o centro das atenções... Odeio ser órfã... Odeio viver... Na escola nova eu me isolei, não queria ter que ficar explicando sobre o acidente, nem nada da minha vida... Eu sempre fui muito alegre, tinha muitos amigos, minha casa vivia cheia deles, meus pais se davam bem com todos, eles também adoravam meu irmãozinho... era uma época boa, que só de lembrar me dói a alma, pois sei que nunca mais irei viver dias tão felizes... Como estava falando na escola nova eu me isolo, sentava sozinha, não procurava fazer amigos, pra que fazer amigos, pra acontecer uma merda de acidente e levar eles? Pra que amar alguém, mesmo que seja na amizade, se de uma hora para outra ele pode morrer ou te deixar... Por fim a escola não apreciava minha percepção da vida, e chamaram a tia Suzane na escola, de verdade nem sei quantas vezes, dizendo que eu tinha que interagir com os outros alunos, não poderia ficar isolada, isso não me faria bem. Ela me fez começar uma terapia com a psicóloga Luana, mas eu não tinha o que falar, a Luana era um amor de pessoa, mas eu não estava preparada para tirar aquele sentimento de abandono, dor, tristeza do meu coração, era como se eu não sentisse aquela dor, eu iria esquecer a minha família. Aos poucos eu fui me abrindo com ela, e ela foi me ajudando a entender o que estava se passando em minha mente e coração. É difícil admitir seus defeitos, mas estou trabalhando nisso. Hoje começou um aluno novo na minha sala, ele se sentou ao meu lado, o nome dele é Rodrigo, ele é lindo alto, olhos cor de mel, cabelo castanho claro, ele é de estatura magra, mas é fortinho, usa um boné da Nike virado pra trás. As meninas ficaram babando, ele é meio tímido então não se enturmou muito. Tivemos que fazer atividade em dupla, ele perguntou se poderia fazer comigo, aceitei e começamos uma amizade, os dois novatos do pedaço. Não aguentava mais a Luana na minha cabeça, dizendo que eu precisava fazer amigos, eu era jovem e tinha uma vida inteira pela frente... Acabou que nos tornamos amigos, conversava muito com ele sobre tudo, era o único que conseguia contar de minha vida antiga, e depois de um tempo percebi que aquela amizade estava se transformando em algo a mais. Eu me desesperei, não pode ser que eu esteja me apaixonando, ele é meu amigo, não posso me apaixonar pelo meu melhor amigo!!!! Eu repetia isso várias e várias vezes, para ver se eu acreditava no que dizia, e meu coração ria de mim, “Já era, você deixou ele entrar!” Eu fiquei na minha para não atrapalhar a nossa amizade, mas confesso que é muito difícil ficar ao lado dele, sem poder beijá-lo. O beijo dele deve ser maravilhoso, com aquela boca linda, me pegava várias vezes fantasiando nos braços dele, com os nossos lábios colados em um beijo delicioso. – Bia? Bia está me ouvindo? - Rodrigo me chamava. – Desculpe – encolho os ombros… – Estava viajando de novo – ele diz rindo de mim – vai me contar onde estava? - Cara se eu te contar onde estava, ou você realiza ou você some da minha vida, então prefiro manter em segredo. – Nada demais. – Tem certeza? Você até suou – limpou umas gotinhas na minha testa, que merda o toque dele me dispara uma descarga elétrica. – Está bem mesmo? – Faço que sim com a cabeça. Estávamos comendo lanche na hora do intervalo, e eu decidi perguntar se ele gosta de alguém, pois nunca vejo ele falar com outras meninas, ou comentar de outras meninas... não me aguentei e perguntei.

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